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  • 10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires

    10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires

    10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires

    A Argentina e o Brasil são países vizinhos e compartilham muitas semelhanças. Porém, também existem numerosas diferenças. Cultura, língua, tradições, clima e comportamento são só alguns dos itens que geram incerteza num grande número de turistas. Então, quais são as principais dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires? Veja a seguir o nosso breve questionário com as perguntas mais frequentes… e as suas respostas.

    1 – Os portenhos não gostam dos brasileiros?

    Mais do que uma dúvida isso é mesmo um mito. A rivalidade entre ambos os países é mais um assunto de futebol do que outra coisa. De fato, segundo os entendidos, esse antagonismo começou durante a Copa do Mundo de 1978, justamente na Argentina. O Maradona ainda não estava na seleção hermana e foi muito antes do Messi e o Neymar nascerem. Foi depois daquele 6 a 0 suspeito que a Argentina deu no Peru e deixou o Brasil fora das semifinais.

    Agora bem, o povo argentino (especialmente o portenho) sente um carinho muito grande pelos brasileiros, por incrível que pareça. No final das contas, 75% do turismo que a capital argentina recebe atualmente é brasileiro. Para qualquer portenho o Brasil é sinónimo de praia, tempo bom, mulheres bonitas, alegria e samba. Tirando o assunto do bendito futebol da conversa… está tudo bem!

    Às vezes é preciso deixar de lado alguns preconceitos, habitualmente exacerbados por certos locutores de TV e ir em frente. Em resumo, tirando o futebol, os portenhos gostam (bastante) do público brasileiro.

    10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires, futebol (Foto: nazionalecalcio)

    2 –  Buenos Aires é uma cidade perigosa?

    Não é uma cidade da Suíça, mas também você não está no meio do Bronx de Nova Iorque. Estamos na América do Sul, numa cidade grande e os cuidados que devemos tomar são bastante óbvios. Os lugares mais turísticos (Centro, La Boca, San Telmo) são o alvo escolhido pelos batedores de carteira e outros malandros. Mesma coisa no metrô em horário de pico: cuidado com os pertences. Sair com uma metralhadora na mão não é necessário; prestar atenção e tomar cuidado, sim.

    Rua deserta de Buenos Aires

    Sempre falamos da diferença que existe, por exemplo, no micro centro entre o dia e a noite. No horário comercial vai estar muito movimentado, mas depois do expediente as ruas ficam mais vazias e escuras. Porém, nos últimos tempos a cidade ficou mais limpa, melhor iluminada e com menos indigentes (principalmente à noite). Mas mesmo assim sempre é bom tomar cuidado e não cair no excesso de confiança. Um instante de distração pode estragar de vez as suas férias.

    3 –  Não dá para entender o espanhol?

    Português e espanhol não é a mesma coisa, mas também não diferem tanto assim. No começo custa um pouco entender e se adaptar ao sotaque e as novas palavras. Só é necessário ficar atento porque tem palavras muito semelhantes (ou iguais), mas com significados bem diferentes! No seguinte link você pode achar alguns exemplos bastante úteis…

    Confira 6 dicas imperdíveis para não passar perrengue em Buenos Aires.

    Além disso, cada vez tem mais pessoas em Buenos Aires falando, ou tentando falar português. Você pode ver isso diariamente nas ruas do Micro Centro. É na verdade uma mão na roda, principalmente para quem tem pouca ou nenhuma experiência com a língua espanhola. Moral da história: não vale a pena se apavorar porque realmente é possível entender o espanhol.

    4 – Que moeda levar e onde trocar dinheiro?

    Uma das maiores dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires é justamente essa: que moeda levar. Aqui no blog sempre explicamos que a moeda estrangeira mais avaliada na terra do tango é o dólar americano. Trata-se de uma questão quase cultural… os portenhos adoram converter tudo em dólares, sobretudo os valores dos imóveis.

    Isso não quer dizer que outras moedas não sejam apreciadas e nesse sentido o real brasileiro corre com certa vantagem. Então, se você tem dólares pode trazê-los e trocá-los nas casas de câmbio portenhas. Se não tiver, não vale a pena sair correndo feito doido pelas agências de câmbio do Brasil todo. O que fazer então? Traga reais que também são bem recebidos pelos argentinos e em muitos casos você pode pagar diretamente com eles.

    10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires, dinheiro

    Por último, comprar pesos argentinos no Brasil não é das opções mais convenientes já que a cotação costuma ser desfavorável. Se for preciso compre apenas uma quantia bem pequena para dar conta somente dos gastos iniciais.

    5 – Buenos Aires é uma cidade cara?

    Infelizmente, sim. Dependendo da cidade onde você mora no Brasil a diferença vai se sentir em maior ou menor escala. Mas dá para perceber, principalmente na hora de pagar. A época dourada quando tudo em Buenos Aires era mais barato já acabou faz tempo. Acontece que a inflação na Argentina continua sendo elevada, bem por cima da brasileira. Itens como roupa, calçado, comida, restaurantes e eletrônicos podem ter uma diferença significativa. Em outros casos, os preços estão um pouco mais equiparados.

    A hospedagem pelo menos oferece o reembolso do IVA (21%) e isso pode ajudar no orçamento. Logo, é questão de caminhar bastante, conferir preços e pechinchar (sempre que puder) antes de fazer compras em Buenos Aires.

    6 – O transporte público vale a pena ou não?

    O transporte público em Buenos Aires vale muito a pena. Funciona decentemente, tem muitas opções e por cima de tudo, não é caro. Com um conhecimento básico da rede de metrô, por exemplo, você consegue atravessar a cidade em poucos minutos. As linhas de ônibus são muitas e passa um colectivo atrás do outro. Não esqueça de comprar o cartão SUBE e colocar créditos: não é possível pagar a passagem em dinheiro no ônibus. Onde comprar o cartão? Em muitos quiosques da cidade ou ainda nas lotéricas e até em alguns comércios.

    10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires, transporte

    Os trens que saem da Estação Retiro também oferecem bons serviços e uma pontualidade aceitável. Talvez seja o meio de transporte menos utilizado pelo turista brasileiro, mas se você pensa dar um pulinho no Tigre ou conhecer o Tren de la Costa então vai precisar pegar o trem. Vagões com ar condicionado, limpeza e bastante segurança são algumas das características mais visíveis durante os últimos tempos.

    7 – Só tem churrasco?

    Ninguém nega que Buenos Aires é a terra da carne e do bom churrasco. É de longe o prato típico do país e todo argentino sente orgulho disso. Agora, desconhecer que a culinária local tem outros matizes pode resultar um grande erro. Nos últimos anos, e por diferentes motivos, a gastronomia da Argentina vem trazendo à tona outras alternativas.

    Os dois principais polos gastronômicos da cidade, Palermo Soho e Puerto Madero, são uma prova disso. Neles convivem, numa boa, restaurantes de propostas bem dissimiles e que vão além do tradicional bife de chorizo. O que achar? Cozinha gourmet, cozinha fusão, comida asiática, comida vegetariana e vegana, restaurantes a portas fechadas e muito mais.

    O que fazer em Palermo Soho

    O que fazer em Puerto Madero

    Não gosta de carne? Quer experimentar outros pratos? Sem problemas. Buenos Aires tem opções para todos os gostos.

    8 –  O atendimento no Brasil é melhor?

    Um dos pontos fracos que podem ser achados em Buenos Aires é o atendimento. O portenho, mesmo se esforçando, não tem aquele jeito tão comum no Brasil. É difícil saber o porquê. Pode vir, quem sabe, da época onde os bares e restaurantes eram atendidos por espanhóis e as pizzarias por italianos. Nada contra (sinto o maior aprecio por essas duas coletividades), mas nessa época o atendimento era zero. Eu lembro bem disso desde que era criança.

    Contudo, e para sermos justos, a nova geração dedicada ao turismo tem evoluído consideravelmente nesse quesito. O atendimento em geral é uma das grandes dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires. Aos poucos vai se gerando uma consciência de que o turista deve (e merece) ser bem atendido. Um turista bem atendido volta para casa contente e, quem sabe, regressa no futuro. Mas é preciso ter um pouco de paciência porque as diferenças ainda existem.

    9 – O café da manhã nos hotéis é diferente?

    Várias vezes temos mencionado o assunto aqui no blog: o café da manhã nos hotéis. Se você espera encontrar em qualquer hotel de Buenos Aires aquela fartura característica dos hotéis brasileiros, pode se dar mal. Tem um pouquinho de tudo, sim, mas não nas mesmas proporções e variedades que no Brasil.

    10 dúvidas que os brasileiros têm sobre Buenos Aires, café da manhã

    Calma… você irá encontrar café, chá, sucos naturais, iogurte, pães, frios, doces, croissants, cereais, bolos e mais um pouco também! Só que, por exemplo, a diversidade de frutas não é igual que no Brasil. Pode ser por costume ou ainda por questões climáticas e geográficas, mas acaba sendo assim. Então, é bem provável que após o terceiro ou quarto dia o café da manhã acabe-se tornando pouco variado.

    10 – Realmente faz frio no inverno?

    Tirando as ocasionais sapecadas que ultimamente o aquecimento global ocasiona no clima mundial, o inverno em Buenos Aires é frio. Frio mesmo. O último inverno até que teve misericórdia e deu uma pequena trégua, mas esse frio de lascar não ficou ausente. Assim, nos meses mais frios do ano (junho e julho) a temperatura mínima chega aos 0°. E se ventar um pouco a sensação térmica diminui ainda mais!

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Entretanto, esse frio todo não tira o atrativo da cidade; basta levar agasalhos suficientes na mala. Depois disso, é só vestir várias camadas de roupa antes de sair e estamos prontos para desafiar o inverno portenho. Para conhecer maiores detalhes e sugestões recomendamos dar uma lida no post Como é o inverno em Buenos Aires.

  • Checklist antes de viajar a Buenos Aires: 11 coisas que você não pode esquecer nunca

    Checklist antes de viajar a Buenos Aires: 11 coisas que você não pode esquecer nunca

    Checklist antes de viajar a Buenos Aires: 11 coisas que você não pode esquecer nunca

    Pode se tratar de marinheiros de primeira viagem, passageiros frequentes ou aqueles viajando a trabalho, tanto faz. Quando estamos prestes a viajar precisamos um pouco de concentração e cuidar de todos os detalhes. Ou pelo menos dos pontos mais relevantes, esses que se forem esquecidos podem comprometer seriamente a nossa viagem.

    Pensando nisso criamos uma checklist antes de viajar a Buenos Aires que pode ser de muita utilidade para você. Leia e verifique cada passo atentamente e curta uma viagem tranquila e sem surpresas…

    Checklist antes de viajar a Buenos Aires, Plaza de Mayo

    1 – Documentação

    Vai utilizar o passaporte brasileiro ou simplesmente o RG? Saiba que são os dois únicos documentos válidos para entrar no território argentino. Não adianta mostrar a Carteira de Motorista ou o CPF. O negócio é muito óbvio: sem documento de identidade ninguém pode viajar.

    Quem for viajar com crianças ou menores de idade, prestar muita atenção! Se o menor viaja com os dois pais só precisa do seu documento de identidade. Se for viajar somente com um deles será obrigatória a apresentação de uma autorização do pai que não estiver viajando. Para maiores informações confira que documentos são necessários para viajar à Argentina.

    2 – Passagens

    Fazer o check-in online pode ajudar a ganhar tempo. Nos últimos tempos o processo se agilizou bastante. Mas entenda que se viaja com bagagem que precisa ser despachada vai ter que enfrentar a fila de qualquer jeito. Contudo, certifique-se de estar levando o detalhe de voo com os seus dados e o localizador da reserva. Pode ser em papel ou ainda salvo em algum dispositivo móvel (smartphone ou tablet). A querida e às vezes temida tecnologia pode facilitar as coisas!

    3 – Dinheiro e cartões

    Pensa em levar dólares, comprar pesos argentinos ou viajar somente com reais brasileiros? Antes de tomar uma decisão é bom você ler o nosso artigo Que moeda levar para Buenos Aires hoje. E os cartões de crédito, será que valem a pena? Ter as duas possibilidades (dinheiro em espécie e cartões) é o mais conveniente, oferecendo maior segurança. Se uma delas falhar, a outra pode resolver a situação.

    Muito importante: não se esqueça de que os cartões deverão ser de uso internacional e desbloqueados antes de viagem. Consulte com o gerente do seu banco alguns dias antes de sair do Brasil.

    4 – Hospedagem

    Dificilmente alguém viaje de férias a Buenos Aires sem ter acertado previamente a hospedagem. Até mesmo se você for mochileiro!

    • Saiba onde está localizado seu hotel ou apart-hotel, não só o endereço mas também a região.
    • Conheça os horários de check-in e check-out. Muitos hotéis são flexíveis com os horários de entrada e saída, mas isso depende da disponibilidade dos mesmos. E com certeza, da boa vontade dos funcionários.
    • Leve o voucher com a confirmação da reserva ou tenha os dados salvos em formato digital (de novo a tecnologia).

    5 – Bagagens

    O que levar na mala de viagem pode ser um dos maiores enigmas. E o que NÃO levar na mala é ao mesmo tempo uma das coisas mais ignoradas pelos turistas. Confirme com a sua companhia aérea o número de malas, peso máximo e bagagem de mão permitida. Ficar sabendo disso tudo no balcão de atendimento no dia do voo não é uma das melhores experiências. E na fila do detector de metais… menos ainda! Invista um pouco de tempo para se informar bem e evite dores de cabeça.

    Checklist antes de viajar a Buenos Aires

    Quer uma dica que eu mesmo utilizo antes das minhas viagens? Pois não. Faça uma relação com todos os pertences que você irá utilizar: roupa, calçado, produtos de higiene pessoal, e tudo mais. Inclua ainda documentos, dinheiro e cartões que você logicamente vai levar consigo (nos bolsos, carteira ou bolsa). Duvido se hoje em dia alguém vai esquecer do celular, mas não deixe de colocar na lista o carregador!

    Dicas antes de viajar: como são as tomadas elétricas em Buenos Aires

    Pode ser uma simples folha de papel ou, no meu caso, um arquivo de Excel. A finalidade é a mesma: não esquecer absolutamente nada. E posso garantir que dá certo num 99,9%. Geralmente, só deixo de levar aquilo que não coloquei na minha própria checklist!

    6 – Traslados até o aeroporto

    Decida com tempo suficiente como vai ser o traslado desde a sua casa até o aeroporto. A escolha é totalmente sua: táxi, transfer executivo, ônibus, carona de um amigo ou parente, etc. Mas não saia encima da hora que os imprevistos acontecem quando temos pouco tempo! Chegue ao aeroporto com a devida antecedência (duas horas pelo menos).

    Esses seis primeiros pontos da nossa checklist antes de viajar a Buenos Aires são fundamentais. Se um ou mais itens estiverem faltando isso indicará que podemos estar em problemas!

    Mas ainda temos outros aspectos que requerem toda a nossa atenção. Veja a seguir…

    7 – Traslados desde o aeroporto de Buenos Aires até o hotel

    Chegar a Buenos Aires e não saber como ir até seu hotel não é precisamente o mais recomendável. Ainda dentro do aeroporto você encontrará os balcões de várias empresas de transfer. Aceitam pesos, reais, dólares e até cartões de crédito. Peça um orçamento sem compromisso em cada guichê e confira os valores antes de tomar uma decisão.

    Tentar negociar com os motoristas de táxi que estão fora do aeroporto é mais arriscado. Faça isso só se você for craque na arte das negociações e se conhece bem o trajeto e as distâncias. Se não, evite transtornos e pegue um remise. Já vai ter a chance de fazer um city tour personalizado com mais tranquilidade e dedicação!

    Descubra as principais opções de traslados desde os aeroportos de Buenos Aires.

    8 – Onde trocar dinheiro em Buenos Aires

    Outro ponto que você já deve ter decidido de antemão. Nós sugerimos, sempre que seja possível, levar uma pequena quantia em pesos argentinos para as primeiras despesas. Podem ser comprados no Brasil (se a cotação for razoável) ou adquiridos assim que chegar em solo portenho. Os dois aeroportos têm no seu interior agências de câmbio. Depois disso, o assunto é com você: câmbio oficial, câmbio paralelo ou pagar diretamente com reais.

    9 – Passeios e espetáculos

    Contratar previamente os passeios e shows de tango com empresas sérias tem as suas vantagens. Nada contra o que é oferecido na rua: não dá para dizer que tudo seja uma furada ou não. Tem de tudo.

    Porém, contratar atividades turísticas com desconhecidos às vezes pode ser perigoso. É fácil prometer muito por pouco dinheiro e depois não temos com quem reclamar. O que parece ser uma mão na roda acaba sendo um tiro no pé.

    Checklist antes de viajar a Buenos Aires, Puerto Madero

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    10 – Roteiro

    Ter um roteiro definido é uma ótima maneira de economizar tempo e dinheiro. Mesmo sendo a sua primeira vez em Buenos Aires, tente organizar as suas atividades da melhor forma possível. No blog temos inúmeras dicas sobre passeios, espetáculos e pontos turísticos ao seu dispor. Desse jeito poderá aproveitar as suas férias ao máximo, principalmente se estiver visitando a cidade por poucos dias!

    11 – Traslados desde o hotel ao aeroporto

    Após alguns dias em Buenos Aires você já terá conhecimento que chega para decidir como voltar ao aeroporto. Lembre-se que a distância entre o centro portenho e o Aeroporto de Ezeiza é de uns 40 quilômetros. Já o Aeroparque está muito mais próximo, apenas sete quilômetros.

    Mas estamos numa cidade grande, com trânsito congestionado e aqueles piquetes e manifestações que sempre atrapalham. Não caia numa cilada: agende o seu transfer com uma margem de tempo ampla. Novamente, o que escolher depende de você: táxi, remise, Uber, ônibus, etc. Chegar duas horas antes ao aeroporto, além de ser uma exigência das linhas aéreas, é uma necessidade.

    Uma cena muito comum nos aeroportos é chegar e ter dois voos da mesma empresa quase no mesmo horário. Tecnicamente, em aeroportos pequenos não é uma boa ideia, mas por diferentes motivos às vezes acaba acontecendo.

    Nada pior do que chegar em Buenos Aires e não saber como contratar um traslado, não é verdade? Evite furadas e situações perigosas… agende seu transfer com antecedência e viaje com motoristas profissionais e confiáveis por um preço justo!!!

    Aí chegamos muito confiados e com pouco tempo para fazer o check-in (ou apenas despachar as malas). O que encontramos? Uma fila quilométrica que não quer avançar. O pior de tudo é que essa mesma gente vai estar na nossa frente na fila de migrações. E boa parte dessas pessoas vai estar também no Free Shop e nas cafeterias da sala de embarque.

    Moral da história: chegue cedo no aeroporto (o preço é o mesmo e não dói tanto assim) e evite perdas de tempo desnecessárias. Para muitos, o tempo vale ouro e provavelmente para você também!

  • Como fica o câmbio em Buenos Aires em 2016

    Como fica o câmbio em Buenos Aires em 2016

    O câmbio em Buenos Aires 2016

    Como muitos sabem, faz alguns dias a República Argentina escolheu novo presidente. Após oito anos de mandato, a Dona Cristina Kirchner acabou entregando resignadamente o poder ao novo mandatário eleito, o opositor Maurício Macri (quem até ai era o prefeito da cidade de Buenos Aires).

    Dentre as habituais mudanças que todo presidente costuma fazer no início, aparece um assunto que cobra a atenção de uma grande maioria da população: o câmbio. E nesse sentido, os turistas estrangeiros (principalmente os brasileiros) não podem ficar do lado de fora. Afinal de contas o câmbio em Buenos Aires tem sido nos últimos anos um dos principais protagonistas, ocupando um lugar de relevância quase semelhante aos mais destacados pontos turísticos portenhos.

    O que mudou, o que está mudando e o que vai mudar em relação à troca da moeda? Várias coisas.

    Até agora existiam diversas cotações na hora de trocar dólares, reais ou qualquer outra moeda estrangeira na Argentina.

    As mais conhecidas pelo público brasileiro eram:

    • O câmbio oficial, que podia (e ainda pode) ser encontrado nas casas de câmbio autorizadas e os bancos da capital portenha.
    • O câmbio paralelo, que era oferecido abertamente pelos cambistas de rua, mesmo com algum policial do lado. Prática ilegal, sim, mas feita na frente de todo mundo.
    • E ainda a famosa cotação intermediária, negociada em restaurantes, comércios, passeios, espetáculos, etc.

    Isso provocava bastante confusão na maioria dos turistas, experientes ou não.

    Para os argentinos a lista continuava, já que, por exemplo, o cidadão que desejava comprar dólares como método de poupança (devido a pouca confiança na moeda local, o peso argentino) devia pagar o valor oficial mais um acréscimo de 20%. Sempre, é claro, que a operação fosse avaliada e aprovada pela temível AFIP (Administração Federal de Ingressos Públicos), ou para colocar de uma maneira mais simples: a Receita Federal Argentina.

    O câmbio em Buenos Aires 2016

    E por último as despesas feitas no exterior com cartão de crédito ou débito, que sofriam a aplicação de 35% de imposto (versão argentina do IOF brasileiro), que podia ser devolvido junto com a declaração do Imposto de Renda do ano seguinte. Tudo bem enrolado, tipicamente argentino.

    O que mudou?

    A primeira medida que o novo governo tomou foi a eliminação formal de um dos tipos de câmbio existentes: o paralelo. Desde a quinta feira 17 de dezembro de 2015 finalmente existe uma única cotação, a oficial. Qual o valor? Um pouquinho menos que o câmbio paralelo antes de desaparecer, hoje entre 13 e 14 pesos argentinos por dólar. Uma boa notícia para o turista brasileiro, já que com esse valor e a situação atual do dólar no Brasil, passar uns dias de férias não fica tão desfavorável assim.

    Confira aqui a cotação oficial do dólar e o real brasileiro em Buenos Aires

    O que está mudando?

    Aos poucos, os cambistas estão abandonando as ruas do micro centro e você já não vai escutar o tempo todo aquela famosa e cansativa frase “câmbio, câmbio” enquanto circula por Florida ou Lavalle. Ainda tem, mas cada dia são menos. O câmbio em Buenos Aires vai perder alguns dos “arbolitos” (apelido dos cambistas de rua) que acabaram sendo parte da paisagem da cidade.

    O que vai mudar?

    Outro grande problema económico da Argentina é a inflação, bem superior que a do Brasil. Um dos objetivos do novo Ministro da Fazenda é reduzir drasticamente o alto índice de inflação, que hoje é de 30% ao ano. Se isso for possível, e com um dólar mais ou menos estável, o panorama para os turistas brasileiros poderia se apresentar menos complicado.

    O câmbio em Buenos Aires

    Ou seja, a partir de agora tudo vai depender da cotação do dólar no Brasil e se o real está apreciado ou não. Ai você vai decidir se viajar a Buenos Aires vale a pena ou não. Um problema a menos.

    Além disso, você já não precisa se preocupar se não tiver pesos argentinos na hora da chegada: pode trocar dinheiro no aeroporto ou ainda comprar pesos no Brasil antes de viajar.

    Onde trocar dinheiro em Buenos Aires em 2016:

    O mais importante de tudo. Com as novas resoluções, os turistas poderão trocar normalmente seus dólares, reais, euros ou qualquer outra moeda estrangeira nos locais que foram criados precisamente para isso: as casas de câmbio e os bancos.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Basta apresentar simplesmente um documento de identidade com foto (RG ou passaporte original) e ter um pouco de paciência. A burocracia não é só brasileira e para trocar dinheiro é preciso enfrentar uma fila e demorar alguns minutos frente ao balcão de alguma agência.

    Câmbio em Buenos Aires, Banco Nación (Foto: Marcos Ferreira)

    E o que fazer com aqueles pesos argentinos que sobraram? Posso trocá-los por reais brasileiros novamente? Sim, você pode. Mas não se esqueça da diferença entre o valor de compra e de venda, que não é o mesmo, e aí você vai perder um pouco de dinheiro. Nesse sentido, gastar os últimos trocados argentinos no Free Shop de Ezeiza ou de Aeroparque continua sendo uma solução que ainda não mudou!

  • Que moeda levar para Buenos Aires hoje

    Que moeda levar para Buenos Aires hoje

    Que moeda levar para Buenos Aires hoje

    Nas últimas semanas, uma dúvida apareceu no pensamento da maioria dos turistas que pensam viajar em breve para Buenos Aires: que moeda levar? É a pergunta que mais recebemos no blog por parte dos nossos leitores, que preocupados, não sabem com certeza o que fazer.

    O que até agora já era um assunto meio complicado por causa das diversas dificuldades que a Argentina apresenta em relação ao câmbio, piorou de vez com a aparição de um novo transtorno.

    A forte desvalorização do Real tem como resultado um aumento mais do que considerável das moedas estrangeiras. Principalmente o dólar: desde outubro do ano passado até agora, a divisa americana se valorizou em aproximadamente 35%.

    Uma atividade nova para o turista brasileiro é acompanhar as cotações do mercado de câmbio, questão que até pouco tempo atrás, era só coisa de economistas, investidores ou de alguns poucos curiosos. Diferente dos argentinos, que encontram no dólar americano uma segunda moeda, mais forte e confiável que a local. Nove de cada dez portenhos sabem quanto custa um dólar.

    A fortaleza que o Real teve nos últimos anos, e que permitiu que muitos brasileiros pudessem viajar em condições bem favoráveis, parece ter se enfraquecido. Pelo menos por enquanto.

    Só que agora isso afeta, e muito, a vida de milhares de turistas que têm viagem marcada ou planejam viajar logo. Nesse artigo vamos lhe mostrar que moeda levar para Buenos Aires e poder assim sair da encruzilhada.

    Que moeda levar para Buenos Aires

    Traslados

    Os traslados se apresentam como o primeiro obstáculo que deve ser enfrentado chegando a Buenos Aires. Como pagar o táxi, remise ou ônibus desde o aeroporto até o hotel? O mais recomendável e prático é contratar o traslado online, sempre que possa ser pago em Reais desde o Brasil, e se despreocupar por completo desse assunto. A primeira despesa pode ser resolvida sem sair ainda de casa.

    Veja também o artigo Traslados desde os aeroportos de Buenos Aires para mais informações.

    Com certeza, as agências de táxis e remises no aeroporto de Ezeiza e no Aeroparque aceitam moeda estrangeira (dólares, euros e reais) para pagar os serviços que oferecem. Só que geralmente, para não dizer sempre, a cotação vai ser a oficial ou bem perto dela. E pegar um táxi fora do aeroporto pode representar sempre certo perigo, mais ainda para quem não conhece bem a cidade.

    Dólar, Real ou Peso?

    Se você é um desses felizardos que por diferentes motivos andou guardando dólares nos últimos tempos, saiba que está de parabéns e não vai ter que se preocupar muito. As verdes cédulas provenientes da terra do Senhor Obama são as mais procuradas e a melhor recebida na terra dos portenhos. Agora, se esse não for o seu caso não adianta sair correndo e comprar dólares agora. No patamar atual, não vale muito a pena.

    Trazer alguns pesos argentinos desde o Brasil para poder pagar os primeiros gastos ao chegar a Buenos Aires sempre é a nossa recomendação. Mas a cotação da moeda argentina nas casas de câmbio brasileiras costuma ser diferente da oficial, e com um Real desvalorizado, hoje em dia é necessário fazer bem as contas para não perder dinheiro.

    Que moeda levar para Buenos Aires, reais

    Desse jeito, e sem muitas mais opções, o melhor a se fazer em agosto de 2015 é levar Reais. Você pode trocá-los por pesos argentinos, ou pagar diretamente com eles em muitos lugares da cidade. Só que antes disso é preciso conferir o câmbio oferecido (lojas, restaurantes e passeios costumam oferecer cotações mais altas que as casas de câmbio, porém inferiores ao mercado negro).

    Cartão de débito ou crédito?

    Em épocas de estabilidade, o uso dos cartões de débito e crédito facilita muito a vida do turista. Mesmo com a bendita taxa de 6,38% do IOF e alguma outra que o seu banco insista gentilmente em aplicar.

    Contudo, considerando a incerteza de quanto vai custar o dólar no dia do encerramento da conta, utilizar o cartão de crédito é bastante arriscado. Já com o de débito as coisas mudam um pouco, pois seja qual for a operação (compra ou saque de caixa eletrônico) o valor é debitado da sua conta na hora e se baseia na cotação do dia. Basta ficar de olho na situação do mercado (mais ainda?) e ver se vale a pena ou não. Do jeito que estão as coisas, são dois recursos que devem ser colocados na prática só se existir realmente a necessidade.

    Entenda como usar o cartão de crédito ou débito no exterior.

    Onde devo trocar os meus Reais, nas casas de câmbio ou no mercado negro?

    Essa é uma pergunta que só você pode responder. O método legal, seguro e recomendado sempre são os bancos ou as casas de câmbio autorizadas. Os famosos cambistas de rua (que já são parte do folclore portenho) e as agências que aparecem nas redes sociais pagam bem mais, só que o risco também pode estar presente. Os comércios dificilmente trocam dinheiro, mas costumam aceitar o pagamento em Reais e por um valor intermediário. Em tempos difíceis tudo serve.

  • Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires em 2015

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires em 2015

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires em 2015

    Está pensando em tirar umas férias? Em breve deverá viajar a trabalho? Quer aproveitar uma daquelas promoções turísticas bem tentadoras e fazer uma viagem em família? Se a resposta a qualquer uma dessas perguntas é sim e o destino inclui a capital da Argentina, está na hora de planejar tudo detalhadamente.  E uma das primeiras coisas que você precisa saber é: quanto dinheiro gastar em Buenos Aires?

    Mas a solução pode não ser tão simples assim. O país vizinho faz tempo que vem sofrendo uma falta de estabilidade econômica meio que assustadora e suas consequências mais evidentes são a inflação e a constante depreciação da sua moeda, o peso argentino.

    Atualmente existem várias possibilidades na hora de programar uma viagem para Buenos Aires. Duas delas são:

    • Comprar um pacote turístico com tudo incluso (passagens, traslados, hospedagem, café da manhã e passeios).
    • Comprar tudo, ou uma parte, por separado. Geralmente acaba saindo um pouco mais caro, porém você tem a chance de escolher os principais componentes da sua viagem.

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires 1

    É sempre bom lembrar que com o intuito de oferecer preços bem baixos, muitas agências de turismo lançam promoções trazendo serviços mais econômicos, mas que às vezes acabam não satisfazendo as expectativas do viajante. Estudos recentes mostram que um turista gasta aproximadamente entre 100 e 150 dólares por dia, sem hospedagem. E os turistas brasileiros estão entre os mais gastadores… então, muita atenção para fazer valer o seu dinheiro e não gastar à toa!

    Passagens e hospedagem

    Dependendo da cidade onde você mora, e o meio de transporte que vai ser utilizado (avião ou ônibus), prestar atenção nesse assunto é muito importante.  Logicamente, uma viagem de avião direta sempre vai ser mais conveniente, embora mais cara, do que ter que fazer uma, ou até mais conexões.

    Os dois problemas mais frequentemente encontrados nesse tipo de viagem são o tempo de espera entre um voo e outro (há promoções com tempos de espera quase ridículos) e o habitual incômodo que provoca em relação às bagagens a serem despachadas.

    Importante: Na hora de reservar um hotel lembre-se de verificar o valor total incluindo todas as taxas e o IVA (imposto ao valor agregado). O sistema de devolução do imposto para turistas só serve para bens produzidos na Argentina, mas não inclui serviços nem passagens.

    Todos os preços neste artigo estão estimados em dólares americanos (USD): o primeiro valor seria conforme a cotação oficial e o segundo considerando o valor no mercado paralelo. Não estamos incentivando ninguém a trocar seu dinheiro na rua com desconhecidos ou de forma ilegal. Os números só servem para simples conferência. Uma cotação intermediária ainda pode ser encontrada em muitos estabelecimentos que aceitam o pagamento em moeda estrangeira.

    Por que em dólares se a moeda oficial é o peso? Porque é o dólar oficial quem determina o valor das outras moedas. Ele aumenta quase todos os dias e a inflação na Argentina… também! Desse jeito, os preços que aparecem no artigo poderão manter a vigência por mais tempo.

    Confira aqui as diversas cotações do dólar em Buenos Aires.

    Comidas

    Para começar, é bom entender que Buenos Aires já não é mais essa cidade barata que muitos turistas brasileiros conheceram nos últimos anos. Os tempos mudaram e os preços também.

    Comer fora é um dos fatores mais relevantes, e onerosos, no orçamento do turista. O mais em conta são os restaurantes populares que abundam no micro centro (especialmente na calle Lavalle e as suas redondezas). É possível achar promoções e menus especiais por preços a partir de USD 11,00 (se for calculado pelo câmbio oficial) / USD 8,00 (pelo câmbio paralelo) por pessoa. Isso inclui prato principal, bebida (refrigerante ou água mineral) e sobremesa ou café. A maioria dos barzinhos oferece um cardápio exclusivamente para o almoço por esses mesmos valores.

    Num tenedor libre (versão portenha do buffet livre brasileiro) cada comensal deverá calcular USD 13,50 (câmbio oficial) / USD 9,50 (câmbio paralelo) mais a bebida.

    Se você viaja com crianças é bem provável que deva fazer uma visita obrigatória a alguma das famosas casas de fast-food (McDonald’s ou Burger King, por exemplo). Para os baixinhos, as célebres caixinhas custam perto de USD 6,50 (oficial) / USD 4,60 (paralelo).  E para um adulto, um lanche simples tem um valor de USD 11,00 / USD 8,00.

    Quando a intenção é almoçar ou jantar com maior fartura num dos tradicionais restaurantes de Buenos Aires (entrada, prato principal, cerveja ou refrigerante e sobremesa), ai você deverá calcular ao redor de USD 40,00 / USD 28,00 (oficial / paralelo) por pessoa, sem contar o serviço de mesa nem a gorjeta. Sim, isso mesmo.

    Uma das opções mais econômicas e que pode salvar a situação em questões culinárias são as pizzarias. No centro portenho, principalmente na Avenida Corrientes, podem ser encontradas muitas delas. Além dos diferentes tamanhos e variedades de pizza, não esqueça que também é possível pedir por fatias individuais. Os valores podem ir desde USD 22,00 (cotação oficial) / USD 16,00 (paralelo) até USD 31,00 / USD 22,00 (oficial / paralelo), para duas pessoas: uma pizza grande, incluindo uma cerveja de 660 ml ou dois refrigerantes.

    E que tal um cafezinho num daqueles bares que enfeitam cada esquina portenha? Boa ideia, mas se prepare para pagar ao redor de USD 2,25 / USD 1,60 por um café pequeno e USD 4,25 / USD 3,00 se for um café médio. Muita atenção se o café da manhã não estiver incluso na diária do seu hotel (uma prática frequente de alguns hotéis de Buenos Aires para poder oferecer preços mais baixos): num barzinho você vai gastar aproximadamente USD 5,00 / USD 3,60 (oficial / paralelo) por um café da manhã muito básico: café com leite e duas ou três medialunas.

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires 2

    Passeios e espetáculos

    Outro ponto de importância nas férias: os shows e atrações. Buenos Aires tem uma proposta bem ampla se falarmos de shows, passeios e lugares para visitar. Do mesmo jeito que as passagens e hospedagem, o viajante tem a possibilidade de contratar roteiros personalizados, city tours, shows de tango e muito mais, através da internet e acertando o pagamento com antecedência.

    Transporte

    Os meios de transporte de Buenos Aires são mais baratos que no Brasil, já que as empresas recebem enormes subsídios do Governo. As principais maneiras para você se locomover pela cidade são o metrô, o ônibus ou táxi.

    As passagens no transporte público podem ser pagas em dinheiro ou com o cartão SUBE (que pode ser adquirido e carregado sem maiores problemas em muitos quiosques da cidade).

    Nos ônibus, quem for pagar em dinheiro deverá fazê-lo somente com moedas (as máquinas não aceitam notas). Com o intuito de incentivar a utilização do cartão, as passagens custam a metade e quem não tiver cartão acaba pagando o dobro. O valor da passagem vai depender do trajeto realizado, não é um valor único: dentro da cidade de Buenos Aires, o mínimo é USD 0,35 / USD 0,25 (dólar oficial / dólar paralelo) e o máximo USD 0,50 / USD 0,38 (com cartão).

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    O metrô custa USD 0,50 / USD 0,35 com o cartão SUBE e o dobro pagando em dinheiro. Uma passagem de trem desde Retiro pela Linha Mitre, a mais utilizada pelos turistas para poder pegar depois o Tren de la Costa ou ir até o Tigre, custa USD 0,35 / USD 0,25 com a SUBE.

    Conheça as principais opções de traslados desde os aeroportos de Buenos Aires.

    Andar de táxi por Buenos Aires geralmente sai mais barato que nas principais cidades do Brasil, mesmo com o último aumento no início do mês de maio. Inicialmente são USD 1,90 / USD 1,35, e depois USD 0,20 / USD 0,14 a cada duzentos metros percorridos. Durante a noite a viagem tem um acréscimo de 20%.

    Para evitar problemas, o mais seguro é contratar um rádio táxi ou bem um remise (você pode consultar o valor da viagem antes de sair).

    Gorjetas

    Diferente do sistema brasileiro, quando você pede a conta num restaurante portenho o famoso 10% não está incluso. O que com certeza vai vir incluída é a taxa de serviço, que é um valor fixo e independente do total da notinha. Então, o que sempre foi costume em Buenos Aires é acrescentar uma gorjeta de aproximadamente 10% ao valor total.

    Como trocar dinheiro em Buenos Aires:

    Desse assunto já temos falado bastante em outros artigos, então vamos ser bem breves:

    1. Casas de câmbio: a maioria delas trabalha com a cotação oficial.
    2. Lojas e restaurantes que aceitem pagamento em moeda estrangeira. Tem muitos e a cotação deles é geralmente maior do que a oficial e menor que aquela dos cambistas. Ou seja, um valor intermédio.
    3. Procurar alguém de confiança que possa trocar dinheiro. Leva um pouco de tempo, mas consultando e pesquisando pacientemente você vai achar alguém confiável. Se for contratar um passeio, por exemplo, vale a pena perguntar se é possível pagar com reais e evitar o problema do câmbio. O mais provável é que a resposta seja afirmativa.
    4. Cambistas da rua (os famosos arbolitos). É a opção mais tentadora (por causa da melhor cotação) e ao mesmo tempo a menos recomendável por dois motivos mais do que importantes: primeiro que é ilegal e segundo, pelo perigo de receber notas falsas.

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Para poder pagar ou fazer saques nos caixas eletrônicos com o cartão de crédito ou débito fora do Brasil, você deve consultar antes da viagem com o seu banco ou a bandeira do cartão. Em alguns casos as taxas cobradas pela sua utilização (principalmente o IOF) ou a cotação usada para a conversão em Reais pode resultar pouco vantajosa.

    Entenda como utilizar os cartões de crédito e débito no exterior.

    Complicado? Sim, hoje em dia calcular quanto dinheiro gastar em Buenos Aires não é nada simples. Mas com um pouco de paciência, nossas dicas e uma máquina de calcular na mão, o orçamento das suas futuras férias poderá ser detalhadamente organizado. Boa viagem!

    Saiba quanto gastar em Buenos Aires em 2016, post atualizado!