Entenda como usar o cartão de crédito ou débito no exterior
Atualizado em 03/05/2016.
Um dos assuntos mais importantes que os leitores do nosso blog querem saber é qual seria a melhor maneira de pagar as despesas durante a permanência em Buenos Aires. Como e onde trocar dinheiro, que tipo de moeda levar, quais são as diferentes cotações, se vale a pena usar cartões de crédito ou débito, etc. Na verdade, é um dos itens que mais preocupa aos turistas, principalmente àqueles que estão viajando fora do Brasil pela primeira vez.
As opções são variadas e todas elas têm as suas vantagens e desvantagens. A interrogação que aparece na cabeça da maioria das pessoas é a seguinte: o que fica mais em conta?
- Levar dólares, reais ou pesos argentinos desde o Brasil?
- Pagar no local com cartão de crédito ou débito?
- Compensa sacar dinheiro dos caixas eletrônicos?
Da situação do câmbio na capital portenha já temos falado bastante. Mas é bom ficar ciente que existem outras maneiras de custear as suas despesas assim que você sair do Brasil.
Saber como usar o cartão de crédito ou débito no exterior pode ajudar, e muito, na hora de organizar e definir o orçamento dessas férias tão desejadas.
Levar dinheiro em espécie
É sempre bom levar uma pequena quantia de pesos argentinos para poder pagar os primeiros gastos que você possa ter ao chegar a Buenos Aires.
Se quiser comprar pesos ou dólares antes de viajar, saiba que a compra de moeda estrangeira no Brasil é a operação que sofre atualmente a menor tributação: mesmo com a última atualização do Governo em 2 de maio de 2016, o IOF (imposto às operações financeiras) ainda é de apenas 1,1%. Um detalhe que pode fazer muita diferença, pelo menos por enquanto.
Só que não é preciso exagerar na compra de pesos argentinos. Os dólares, euros e reais brasileiros são sempre recebidos com os braços abertos (aliás… com as mãos abertas!) e muitas lojas aceitam o pagamento com qualquer uma dessas moedas. E ainda por uma cotação maior do que a oferecida pelos bancos ou casas de câmbio autorizadas. Apenas é necessário consultar e negociar previamente para conseguir um valor de troca conveniente.
Cartões de crédito ou débito
Usar o cartão de crédito brasileiro em outro país equivale a pagar um IOF consideravelmente mais alto: 6,38%. Só que, dependendo do banco, outras taxas ainda podem ser cobradas. Contatar o banco que emitiu o cartão ou a própria bandeira (Visa, Mastercard, American Express, etc.) é essencial para não levar surpresas desagradáveis na sua volta ao Brasil. Geralmente é empregada a cotação do dólar turismo, o que pode deixar tudo ainda mais caro.
Na hora de usar o cartão de crédito ou débito no exterior, o mesmo deverá ser internacional e estar devidamente habilitado, ou desbloqueado, para permitir a sua utilização fora do território brasileiro.
Saiba Quanto Dinheiro Levar para Buenos Aires em 2016 – O Post Definitivo!
Um detalhe importante é o valor da cotação, que pode ser diferente entre ambos os cartões: com o cartão de crédito você vai pagar as despesas com a cotação do dia em que a operação for computada na sua conta. Ou seja, alguns dias (ou até semanas) depois de ter efetuado o gasto. Com a flutuação atual do dólar no Brasil, as diferenças podem acabar sendo significativas.
Já com o cartão de débito, o valor calcula-se na hora em que a transação é feita e o valor é debitado logo da sua conta corrente. Desse jeito, a dica é acompanhar a cotação do dólar e tentar fazer os gastos quando o câmbio for mais conveniente. Saiba como viajar barato utilizando as suas milhas aéreas.
Saques nos caixas eletrônicos
Os saques nos caixas eletrônicos sofrem a mesma taxa impositiva que os cartões de crédito ou débito: 6,38%. Você só precisa ter saldo na sua conta corrente para poder tirar dinheiro unicamente na moeda local (no caso, pesos argentinos) e pelo câmbio oficial. O cálculo se faz sobre a cotização do dia do saque.
Como sempre, é necessário informar ao seu banco para liberar o cartão e também consultar quais os limites diários para esse tipo de operação.
Qual o melhor método?
O antigo ditado diz que não é bom colocar todos os ovos numa mesma cesta. Esse raciocínio pode ser muito bem aplicado nesta situação! Por questões de segurança, conveniência e praticidade, o mais recomendável seria utilizar as três opções oferecidas neste artigo.
Considerando o perigo de receber notas falsas (principalmente dos cambistas de rua), qualquer uma das possibilidades mencionadas é mais segura do que trocar dinheiro com desconhecidos. Eles sempre oferecem cotações bem mais altas que a oficial, só que vantagem e perigo vão na mesma proporção. É questão de fazer bem as contas e escolher o método mais conveniente.
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