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Teatro Colón, símbolo de ópera e balé

Teatro Colón, símbolo de ópera e balé

Uma cidade cosmopolita das características de Buenos Aires oferece propostas culturais para todo tipo de pessoas e preferencias. Qualquer turista que esteja visitando Buenos Aires pela primeira vez poderá achar opções interessantes, já que existem alternativas para todos os gostos. Se você estiver pensando em assistir um espetáculo de ópera ou ballet, a cidade conta com o Teatro Colón, considerado um dos melhores teatros do mundo e um dos maiores sinônimos da cultura argentina.

Uma breve história

A história do teatro é um pouco complexa e levou mais tempo do imaginado até a sua inauguração. O primeiro arquiteto encarregado do desenho e construção, o italiano Francesco Tamburini, começou a obra no ano 1890, mas morreu um ano depois e quem continuou o trabalho foi seu colega Victor Meano.

A obra voltou a ficar morosa em 1884, desta vez por uma crise econômica que afetou o país, e quando o trabalho iria começar novamente em 1904 após uma longa espera, o arquiteto Meano é assassinado.

(Foto: allisonmeier)

O Teatro Colón, um dos símbolos da cultura argentina

O governo da cidade de Buenos Aires decide neste mesmo ano continuar com a obra, entregando o projeto ao arquiteto belga Jules Dormal. A nova direção injetou importantes mudanças, deixando um estilo mais refinado e europeu.

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Após quase vinte anos de idas e vindas, o Teatro Colón é finalmente inaugurado em 25 de maio de 1908, com a ópera Aída (do compositor italiano Giuseppe Verdi) e interpretada pela Gran Compañía Lírica Italiana.

A arquitetura

O Teatro Colón não é só um lugar para admiradores da dança clássica e a lírica, pois seu design e estrutura são apreciados pelos amantes e conhecedores da arquitetura. Começando pela sala principal com a sua chamativa curvatura, que possui uma acústica de grande ressonância e uma imponente iluminação, o que converte ao teatro num dos prediletos dos artistas nacionais e internacionais.

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As dimensões do salão principal são de 75 metros de profundidade e 32 de largura, sendo considerado um dos maiores do mundo.

Outro dos elementos arquitetônicos de destaque deste majestoso teatro é a sua cúpula, produto da colaboração de vários artistas. O principal foi Marcel Jambón, com a posterior participação dos pintores argentinos Casimiro Mella e Raúl Soldi.

(Foto: elaws)

O prédio ocupa um total de 8.200 m2 e a entrada principal está localizada na rua Cerrito 628 (frente à emblemática Avenida 9 de Julio e perto do Obelisco), entre as ruas Libertad, Tucumán e o Pasaje Arturo Toscanini.

O Colón, mais do que um teatro

Outro dos interessantes destaques do teatro são as visitas guiadas

Dentro do edifício do Teatro Colón é possível achar outros atrativos, como por exemplo a biblioteca, o Centro de Experimentação Musical e o Instituto Superior de Arte. Neste último os interessados podem estudar diferentes carreiras artísticas como Dança, Canto lírico, Academia Orquestral, Direção Cênica de Ópera, Preparação Musical de Ópera e Caracterização.

Não deixe de visitar o tradicional Café Tortoni, onde é possível sentir a essência do Tango.

Um programa que pode ser atraente para os turistas que procuram o que fazer em Buenos Aires são as visitas guiadas oferecidas pelo próprio teatro. As reservas devem ser feitas com antecedência já que são grupos reduzidos de visitantes (máximo 30 pessoas). Têm uma duração de aproximadamente uma hora e podem ser realizadas todos os dias das 9.00h às 17.00h.

28/02/2014
Uma visita ao bairro de Congreso

Uma visita ao bairro de Congreso

Mesmo sem estar incluso na lista oficial dos “48 bairros portenhos” o antigo e tradicional bairro de Congreso é outro dos interessantes pontos turísticos de Buenos Aires que merece ser visitado, considerando também a sua proximidade com outros lugares de destaque da cidade.

Encontra-se entre as Avenidas de Mayo, 9 de Julio, Callao e Belgrano (dentro dos bairros de Balvanera e Montserrat), numa região altamente transitada.

Não fique perdido no meio da cidade! Leia mais sobre as principais ruas de Buenos Aires.

Como seu nome bem o indica, nele podemos achar o Congresso Nacional (onde funcionam as câmaras de deputados e senadores), no final da Avenida de Mayo. Frente a ele, três praças estão localizadas: as chamadas Plaza del Congreso, Plaza Lorea e a Plaza Mariano Moreno, onde é possível apreciar os históricos monumentos e estátuas.

(Foto: liamq)

Como curiosidade, é interessante saber que na Plaza del Congreso está estabelecido o monumento que determina o quilômetro zero; as diferentes distâncias dentro da cidade são calculadas a partir daí.

O que achar nas redondezas

O coração do bairro de Congreso é a Avenida de Mayo. Considerada uma das principais avenidas de Buenos Aires, com construções em estilo europeu e seus antigos bares e comércios, foi criada com o intuito de comunicar os dois edifícios oficiais (a Casa Rosada no começo e o Congresso no final da avenida).

(Foto: blmurch)

Do lado do Congresso Nacional, na esquina das avenidas Callao e Rivadavia, ainda aparece a Confitería del Molino, outro mítico elemento que sobressai no bairro e que foi inaugurada no ano 1917, mas infelizmente já fechou as suas portas.

Durante muitos anos foi o ponto de encontro escolhido por políticos, celebridades nacionais e internacionais e membros destacados da cultura popular portenha. No entanto, não conseguiu suportar o passar do tempo e acabou fechando suas portas em 1997, após 80 anos de existência.

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O bar 36 Billares, um dos mais tradicionais de Buenos Aires, que em 2014 vai completar 120 anos desde a sua inauguração na Avenida de Mayo 1265 (entre as ruas Salta e Santiago del Estero), é outro dos destaques do bairro de Congreso. Lugar de reunião de homens com intuito de jogar bilhar (estilo francês), baralho e dominó (além da sinuca que iria se incorporar anos depois), também oferece atualmente shows de tango aos seus visitantes.

O Palácio Barolo

Mas é provavelmente o Palácio Barolo (Avenida de Mayo 1370, quase esquina com a rua San José) quem vai roubar a atenção da maioria dos turistas que visitam o bairro de Congreso. É uma construção luxuosa e imponente num estilo único (na verdade é uma combinação de diferentes estilos arquitetônicos), inspirada, segundo conta a lenda, na obra “A Divina Comedia” de Dante Alighieri.

(Foto: blmurch)

Entrada principal do imponente Palácio Barolo

Com 22 andares e aproximadamente 100 metros de altura, demorou quatro anos em ser construído, até ser finalmente inaugurado em 1923. Foi durante alguns anos o prédio mais alto da América do Sul, sendo superado só em 1935 depois da construção do edifício Kavanagh, no bairro de Retiro.

O Palácio Barolo, considerado Monumento histórico nacional desde 1997, possui no topo um potentíssimo faro capaz de iluminar boa parte da cidade. Atualmente é utilizado como prédio comercial e nele funcionam mais de 500 escritórios.

Visitar o bairro de Congreso bem pode resultar um interessante passeio em Buenos Aires e uma boa oportunidade de apreciar os monumentos e lugares históricos da cidade.

Consulado do Brasil? Emergências médicas? Aeroportos? Confira aqui uma relação com alguns endereços úteis que podem facilitar a sua estância em Buenos Aires.

26/01/2014
Zoológico de Palermo

Zoológico de Palermo

Se estiver de férias, procurando lugares para visitar em Buenos Aires, quer curtir um tempinho ao ar livre e ainda por cima gosta de animais e da natureza, então uma visita ao Zoológico de Palermo vai resultar um interessante programa para você e a sua família. Está localizado na Plaza Itália, num lugar de fácil acesso e bastante conveniente para os turistas já que fica perto de outros importantes pontos turísticos de Buenos Aires, como, por exemplo, o Jardim Botânico, os Bosques de Palermo, o Planetário, o Jardim Japonês e o famoso Palermo Soho.

Você sabe qual é o bairro mais visitado pelos brasileiros em Buenos Aires? Confira.

O Zoológico de Palermo foi inaugurado em 1888 e continua sendo até hoje um dos lugares mais atraentes e visitados da cidade, além de ser considerado Monumento Histórico Nacional desde 1997.

Um rápido roteiro pelo parque

A entrada principal é pela Avenida Las Heras, esquina com Av. Sarmiento, onde também se encontram as bilheterias.

Uma das primeiras atrações que podem ser vistas é o aquário, com uma ampla variedade de espécies de rio e de mar, além de peixes tropicais. Vale a pena também assistir ao show dos lobos marinhos, mesmo que não esteja incluso no valor do ingresso e deva ser pago separadamente. Uma boa dica é conferir logo os horários e não esperar até o final para comprar os ingressos, sendo que o aquário tem uma capacidade limitada de pessoas.

O aquário com o show dos lobos marinhos, um atraente espetáculo

Depois de passar pelo Lago Darwin, encontra-se uma pequena lagoa de aves aquáticas, bem perto do Museu de Arte Infantil e do Lago Azara, para depois chegar numa simpática horta orgânica com vacas e porcos (localizada frente à Biblioteca).

Outros destaques do Zoológico de Palermo são o Lago Burmeister, onde são realizados passeios em barco, e a selva subtropical, perto do acesso da Avenida del Libertador (que é habilitado somente durante os finais de semana).

Aos sábados e domingos, nas entradas principais são oferecidos passeios em antigas carruagens (conhecidas como Mateos) pelas redondezas do parque, uma típica imagem do Zoológico de Palermo.

No total, acima de 2.500 animais das mais diversas variedades e espécies podem ser encontrados durante o passeio.

Horários de funcionamento e como chegar

O Zoológico de Palermo funciona de terça a sexta das 10.00h até às 18.00h, e sábados e domingos das 10.00h às 19.00h. Distante uns poucos minutos do micro centro portenho, a melhor maneira de chegar até lá é com o metrô da linha D e descer na estação Plaza Itália.

Desde o micro centro portenho vários ônibus podem ser utilizados para chegar a Plaza Itália: os principais são os das linhas 29, 34, 59, 60 152 e outros.

Conheça os principais meios de transporte da cidade de Buenos Aires.

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08/01/2014
Tren de la Costa, uma viagem pela Zona Norte

Tren de La Costa e seus começos

O Tren de la Costa foi inaugurado em 1995 com a intenção de criar um novo passeio turístico, ocupando as abandonadas trilhas da antiga linha Delta, que havia sido suspensa nos anos 60. Percorre um trajeto de aproximadamente 16 quilômetros, sobre um total de onze estações; oito delas já formavam parte originalmente e três novas estações foram construídas.

O simpático trem atravessa os bairros residenciais de Olivos, La Lucila, Martínez, Acassuso, San Isidro (inicialmente uma das estações mais atraentes, com um passeio comercial) e San Fernando até chegar ao Tigre. Todos eles localizados na chamada Zona Norte de Buenos Aires, uma área nem sempre explorada pelos turistas.

Curta um bonito passeio ao ar livre!!! Visite o Tigre e conheça seus destaques.

O Tren de la Costa permite conhecer a chamada Zona Norte de Buenos Aires

A viagem no Tren de la Costa tem uma duração de aproximadamente 30 minutos e oferece uma completa vista dos bairros já mencionados e também do Rio de la Plata. As passagens têm dois preços diferentes (um ponto talvez discutível, mas enfim…): vinte pesos argentinos para os turistas e dez pesos para os residentes.

De segunda a sexta o primeiro trem começa as 6.50 (saindo da estação Delta) e o último serviço é às 21.00 horas. Sábados, domingos e feriados inicia suas atividades um pouco mais tarde, as 8.00 finalizando às 22.00 horas.

Como chegar

Desde Retiro é só pegar o trem da linha Mitre até a estação Bartolomé Mitre (leva em média uns 45 minutos); a partir daí se atravessa a ponte sobre a Avenida Maipú. Já quem quiser viajar de ônibus desde o centro, pode fazê-lo utilizando as linhas 59, 60 e 152.

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O Tren de la Costa começa seu trajeto na estação Maipú, no bairro de Olivos, a duas quadras da Quinta Presidencial (a residência do presidente em exercício), até chegar ao seu destino final que é a estação Delta, no município de Tigre.

Originalmente, na ponte que comunica a estação de trem Mitre com o Tren de la Costa, funcionava um centro comercial. Hoje em dia são encontradas diversas lojas de móveis antigos.

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Tempos difíceis e uma nova etapa

Inicialmente teve certo sucesso, em concordância com a então estável situação econômica do país. Contudo, no começo do ano 2000 o brilho do serviço foi se apagando até cair quase no esquecimento e abandono. Falta de investimento, preços altos e uma realidade econômica pouco favorável foram seus principais inimigos.

Atualmente foi impulsionado com a intervenção do Ministério de Transporte, com a intenção de recuperar a atenção dos visitantes e converter novamente o Tren de la Costa em mais uma atração turística. Mesmo pertencendo ao Governo, o serviço não recebe qualquer tipo de subsídio oficial, o que justifica talvez o elevado preço na passagem em comparação com o trem convencional.

Deixando de lado as dificuldades que possa enfrentar, o Tren de la Costa continua sendo um atraente e original passeio para o turista brasileiro que visita Buenos Aires pela primeira vez.

13/12/2013
Palermo Soho, o bairro mais visitado

Palermo Soho, o bairro mais visitado

Durante a última década do século passado, a cidade de Buenos Aires foi sofrendo gradualmente um processo de transformação e inovação. Bairros antigos e tradicionais como San Telmo e Palermo, ou quase abandonados (como no caso de Puerto Madero) foram reciclados e renovados. Essas mudanças acabaram atraindo a atenção dos turistas que visitavam ou iriam visitar a cidade a partir daí.

Historicamente, Palermo sempre foi frequentado pelos principais e mais importantes membros da boêmia portenha. Na atualidade, possui varias subdivisões ou pequenos bairros claramente identificados dentro de si. O mais popular é Palermo Soho, mas também podemos citar Palermo Holywood, Palermo Sensível, Palermo Feud, Alto Palermo; Palermo Chico, etc. Verdadeiramente, muitos “Palermos” dentro de um bairro só!

Palermo Soho está delimitado entre as avenidas Santa Fé, Córdoba, Scalabrini Ortiz e Juan B. Justo, dentro do bairro de Palermo (o maior da cidade de Buenos Aires, com uma área de 16 quilômetros quadrados). Faz parte do chamado Palermo Viejo (Palermo antigo, em português) e seu nome é uma clara referência aos Sohos de Nova Iorque e Londres, bairros totalmente identificados com a moda, arte e boêmia contemporânea.

Barzinho da Plaza Serrano, Palermo Soho

Seu ponto principal é a Plaza Júlio Cortázar, também conhecida como Plaza Serrano, que se encontra entre as ruas Honduras e Jorge Luís Borges. Os dois famosos escritores argentinos (Cortázar e Borges) foram, por sinal, moradores do bairro em alguma etapa de suas vidas e de fato isso foi refletido nas suas obras literárias.

Inicialmente e com um pouco de timidez, foram aparecendo no bairro alguns bares e restaurantes não muito grandes; mas rapidamente foram aceitos pelas novas gerações e hoje em dia Palermo Soho é muito procurado pelos turistas que visitam Buenos Aires.

A maior parte do movimento concentra-se nas ruas Serrano e Honduras e continua pelo resto do bairro. A agitada vida noturna é uma das características do lugar, mas o fluxo de visitantes também é bastante intenso durante o dia (especialmente durante os finais de semana). Não é a toa que atualmente é considerado o bairro favorito de atores, modelos, músicos e outras celebridades nacionais. Por isso, é bem comum achar rostos famosos fazendo compras ou passeando pelas ruas.

O que você pode encontrar

Muitos dos antigos casarões foram reformados e convertidos nas atuais lojas que caracterizam Palermo Soho. A combinação visual das antigas casas recicladas, junto com as ruas originais e calçadas de pedra mais o colorido natural provocado pelo incessante movimento, pode resultar muito atraente para quem visita Buenos Aires pela primeira vez.

Boutiques de conhecidas marcas são encontradas em Palermo Soho

O ponto de partida para quem chega pela primeira vez pode ser a feira de artesanato da Plaza Serrano. Nela reúnem-se artistas plásticos e desenhistas independentes de roupa, apresentando e vendendo seus variados e interessantes produtos artesanais.

As lojas de roupa de importantes grifes são numerosas e alguns dos mais conhecidos estilistas argentinos (Benito Fernández, Jazmín Chebar e a popular atriz Natalia Oreiro), junto com outras marcas nacionais de alta qualidade, marcam presença em Palermo Soho.

Saiba que lugares visitar em Buenos Aires para fazer as suas compras.

Já a oferta gastronômica é imensa, pois existem locais para todos os gostos e desejos. A quantidade de bares, pubs e restaurantes é difícil de calcular e sendo a oferta tão grande, a maior dificuldade do turista vai ser qual escolher. Mas nas horas de maior movimento, com certeza vai ser aquele que simplesmente tiver uma mesa livre!

La Cabrera, um dos restaurantes mais visitados de Palermo Soho

Quem visita Palermo Soho pode achar desde restaurantes simples e econômicos até outros de maior categoria e preço; mas a variedade é bem diversa: carnes, massas, pizzas, comida vegetariana, sushi, peixes, frutos do mar e cozinha internacional. La Cabrera, Estilo Criollo e Don Julio são só alguns deles e, uma dica importante é conferir os preços do cardápio antes de entrar: tem preços de todas as cores.

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Em questões de hospedagem o bairro também tem algumas opções, mas é bom saber que os preços dos hotéis são mais altos se comparados, por exemplo, com aqueles do Micro Centro. Mesmo assim, destacam-se o elegante cinco estrelas 5411 Soho Hotel Boutique (na rua Thames 1565) e o Palermo Soho Lofts (quatro estrelas), na rua Armenia 1396. Os turistas mais jovens ou estudantes podem escolher entre os hostels Palermo House (Thames 1754), como também o Hostel +1, na rua Cabrera 4716.

Em definitivo, Palermo Soho é um dos novos pontos turísticos de Buenos Aires que cada dia recebe maior número de visitantes, principalmente brasileiros. Com um visual moderno, descontraído e transitadas ruas cheias de lojas comerciais e locais gastronômicos, é sem dúvida uma das paradas obrigatórias do turismo estrangeiro que deseja conhecer a capital argentina.

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Postado por Marc Oullet, 04/03/2011

Utilizado com a permissão do autor

26/11/2013
Plaza de Mayo

Plaza de Mayo, a antiga Praça Maior

Depois da segunda fundação da cidade de Buenos Aires (11 de junho de 1580 pelo espanhol Juan de Garay), foram definidos os quarteirões que iriam constituir a base da cidade de Buenos Aires. No quarteirão central dessa área encontrava-se a chamada Praça Maior, a atual Plaza de Mayo.

Foi cenário da histórica Revolução de Maio quando o 25 de maio de 1810, os porteños decidem expulsar os colonizadores espanhóis e começar a luta pela sua independência. Está rodeada pelas três construções principais que na época eram precisas para fundar uma cidade: a Catedral Metropolitana, o Cabildo e a Casa de Governo (Casa Rosada na atualidade).

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Na atualidade a Plaza de Mayo está delimitada pelas ruas Rivadavia, Hipólito Yrigoyen, Bolívar e Balcarce e dela saem duas diagonais: Roque Saenz Peña (Diagonal Norte) e Julio Argentino Roca (Diagonal Sur). As duas Diagonais comunicam a praça com a Avenida 9 de Julio, sendo que a Diagonal Norte termina no Obelisco.

Caminhando pela praça

Pela sua estratégica localização, é difícil viajar a Buenos Aires pela primeira vez e não atravessar a Plaza de Mayo pelo menos uma vez, já que fica muito próxima dos principais pontos turísticos da cidade: o moderno bairro de Puerto Madero, o Micro Centro porteño, a transitada e famosa Florida e outros.

(Foto: ikesken)

Muito movimentada, caracteriza-se pelo intenso fluxo de trânsito e os milhares de pedestres que circulam todos os dias, além dos numerosos turistas que a frequentam. Dentro dela pode ser vista a Pirâmide de Maio, monumento que representa a já mencionada Revolução de Maio.

Nos últimos anos a praça virou o cenário escolhido pelos diferentes movimentos políticos e sindicais para realizar manifestações.

O edifício da AFIP (a Receita Federal da Argentina) encontra-se também frente a Plaza de Mayo; ao lado, surge lateralmente a Rua Defensa e ingressando nela, caminhando umas poucas quadras chega-se ao colonial e pitoresco bairro de San Telmo. A Avenida de Mayo nasce ao lado do Cabildo e continua até o Congresso Nacional; no caminho é possível achar o tradicional Café Tortoni.

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(Foto: blmurch)

O célebre e prestigiado Colégio Nacional de Buenos Aires, que soube ser o símbolo da educação da cidade em outros tempos está localizado perto da Plaza de Mayo, na Rua Bolívar. Também podem ser encontrados do outro lado da praça os prédios da Logia Maçônica, o Ministério da Fazenda, o Banco de la Nación e o Serviço de Inteligência do Estado (SIDE).

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02/11/2013