Na beira do poluído rio Riachuelo encontra-se o popular bairro de La Boca, um dos pontos turísticos mais procurados pelos estrangeiros que visitam Buenos Aires.
Originalmente o porto de Buenos Aires estava localizado em La Boca e foi nos numerosos navios que navegavam essas aguas que a futura população do bairro foi chegando ao final do século XIX. Eram na maioria imigrantes italianos de escassos recursos que abandonavam sua terra na procura de melhores condições. Foram construindo as suas humildes e coloridas moradias de chapa em redor das aguas do Riachuelo, numa área de aproximadamente três quilômetros quadrados e que hoje, depois de um século, tem uma população de mais de 40.000 moradores.
Os primeiros moradores
Aqueles imigrantes italianos que chegaram inicialmente traziam o desejo de superação e uma enorme vontade de trabalhar. Assim, rapidamente foram aparecendo comércios onde os italianos (boa parte deles genoveses) começaram mostrando parte das suas tradições. É bom lembrar que mais da metade da população de Buenos Aires tem descendência europeia, principalmente de italianos e espanhóis.
Dentre os primeiros comércios que começaram funcionar é possível destacar as famosas pizzarias; a origem da famosa pizza pode não estar totalmente clara, mas com certeza foram os primeiros moradores de La Boca que acabaram integrando o típico prato italiano nos cardápios dos porteños.
Quem visita o bairro com certeza vai querer conhecer o estádio do famoso time de futebol, o Boca Juniors. Apelidado de La Bombonera por causa da sua forma quadrada que lembra uma caixa de bombons, é um dos ícones do lugar. Mas qual é o motivo dessas cores azuis e amarelas que enfeitam praticamente tudo em La Boca? A lenda conta que no começo do século XX, exatamente em 1905, o clube de futebol fundado pelos moradores genoveses e chamado de Boca Juniors, não tinha definido qual iam ser as cores da sua camisa.
Após algumas discussões finalmente decidiram que as cores que iam representar o clube seriam as da bandeira do próximo navio que fosse passar pelo porto. O seguinte navio a passar levava a bandeira sueca, com as cores azul e amarela e desde esse dia o time sempre levou o chamado “azul e ouro” na sua vestimenta. Cores que representam então o bairro de La Boca.
Na atualidade
Hoje em dia, La Boca recebe milhares de turistas por ano, querendo conhecer os detalhes do popular bairro porteño. Caminito, um calçadão de 50 metros de extensão é um dos pontos mais procurados. Vuelta de Rocha, La Bombonera, o museu Quinquela Martín, a antiga ponte de ferro Nicolás Avellaneda e as simpáticas e coloridas casas de chapa são alguns dos símbolos do bairro.
Lojas de lembranças, dançarinos de tango, restaurantes e pizzarias atraem ao visitante descobrindo toda essa magia que aqueles imigrantes italianos trouxeram e que ainda continua viva.
Postado por Marc Ouellet, 14/02/2011
Utilizado com a permissão do autor
A primeira dona das terras que formam hoje o bairro da Recoleta foi uma menina de sete anos, que as recebeu como herança de sua madrinha. Deve seu nome ao Convento dos Recoletos que estava localizado nessa região.
Com o dinheiro doado por um comerciante espanhol, a Igreja del Pilar foi construída em 1732. Diferentes membros da alta sociedade da época foram os sucessivos donos dos terrenos aonde ia se erigir posteriormente o elegante bairro.
Era o lugar de encontro da elite para realizar as festas da Virgem del Pilar, a padroeira do bairro. O cemitério foi construído em 1822 e onde atualmente se encontra o Centro Cultural Recoleta funcionava um hospital.
Através do tempo, com a construção de luxuosas mansões e casarões a Recoleta foi definindo seu estilo se convertendo em sinônimo de requinte.
Localização e ruas principais
Hoje em dia é um dos pontos mais visitados pelos turistas em Buenos Aires. Encontra-se entre os bairros de Retiro e Palermo podendo ser localizada entre as ruas Juncal até Praça Vicente López, Avenida Las Heras até Pueyrredón e Pueyrredón até Avenida Libertador.
Os lugares mais destacados da Recoleta são a já mencionada Igreja del Pilar, o cemitério, e a Praça del Pilar onde nos finais de semana os artesões montam barracas vendendo todo tipo de lembranças. Recorrendo o elegante Paseo del Pilar acaba-se encontrando o celebre Hard Rock Café e o Buenos Aires Design Center.
Durante o passeio vale a penar parar e degustar um cafezinho em La Biela, o café mais famoso da Recoleta. O bairro possui também varias praças que entregam um colorido natural ao visitante: elas são a Praça Vicente López, Praça França e a Praça San Martín de Tours.
As principais ruas e avenidas são a Avenida Alvear, Avenida Quintana, Avenida Callao e Posadas. Para fazer compras é bom saber que as mais importantes grifes possuem lojas no bairro, onde podem ser achados produtos de alta qualidade e também alto preço. Outras opções incluem o Shopping Pátio Bullrich (com entrada sobre a Avenida Libertador), a Galeria Promenade, ao lado do Alvear Palace Hotel e o Recoleta Village que também tem vários cinemas.
Outros destaques
Dois famosos hotéis podem ser achados em Recoleta:eles são o tradicional Alvear Palace Hotel, na avenida do mesmo nome e o Hotel Four Seasons, localizado na divisa com o bairro de Retiro. Grandes estrelas da musica internacional já se hospedaram nele (Madonna, os Rolling Stones, U2, e muitos outros).
Antigamente era comum ver as elegantes senhoras de idade reunidas nas requintadas confeitariastomando o chá da tarde, mas os tempos foram mudando e os costumes também.
Por ultimo, vale a pena fazer menção ao emblemático tumulo de Evita Perón. Nascida em 1919, foi a segunda esposa do presidente Juan Domingo Perón ao casar com ele em 1945. Faleceu em 1952, aos 33 anos, vitima de leucemia. Desde 1975 seus restos descansam no cemitério da Recoleta.
Não muito longe do micro centro encontramos um bairro tradicional, porém atraente e que nem sempre aparece na lista dos lugares mais visitados de Buenos Aires. O bairro de Belgrano é vizinho de Palermo, Colegiales e Núñez, e tem uma área de aproximadamente sete km2. Seu nome é uma homenagem a Manuel Belgrano, o criador da bandeira argentina.
Sua rua principal é a Avenida Cabildo, que percorre um trajeto de mais de cinco quilômetros. Na verdade, é a continuação da Avenida Santa Fe (nascida na Praça San Martin, em Retiro). No final, chegando ao Puente Saavedra (ponto de separação entre a cidade de Buenos Aires e a província) é rebatizada como Avenida Maipú, já no município de Vicente López.
Muito para conhecer
O centro de Belgrano é o cruzamento da Avenida Cabildo e Juramento. E nessa mesma esquina aparece um dos lugares emblemáticos do bairro: a Igreja da Imaculada Conceição (conhecida como La Redonda, pela forma de sua cúpula). A história diz que o notável escritor argentino Ernesto Sábato achou, nos porões e túneis embaixo da igreja, a inspiração para escrever o famoso Informe sobre cegos, um dos capítulos da sua magistral obra Sobre heróis e tumbas (1961).
(Foto: dev null)
Cabildo, a principal avenida do bairro de Belgrano
Enfrente à Igreja encontram-se a praça General Manuel Belgrano, com uma feira de artesanato muito visitada nos finais de semana e o Museu de Arte Enrique Larreta.
Descendo pela rua Juramento, e antes de chegar à estação de trem, a região se enche de colorido com a presença de um enorme espaço verde conhecido como as Barrancas de Belgrano.
Historicamente, o bairro sempre esteve dividido em dois: Belgrano C e Belgrano R. Mas qual é o porquê dessas letras?
Belgrano C está localizado entre as Avenidas Cabildo, Libertador, Congreso e a rua Zabala. Antigamente era considerado o centro do bairro, pois era atravessado pelos trilhos do Ferrocarril Central Argentino.
Belgrano R, com casarões tradicionais enfeitando as tranquilas e arborizadas ruas, encontra-se entre as Avenidas Crámer, de los Incas, Monroe e a rua 11 de Setembro. E seu nome faz menção àquele antigo trem que passava em direção à cidade de Rosário.
(Foto: Roger Schultz)
Uma típica rua de Belgrano R
Uma das vantagens que a localidade possui é a possibilidade de contar com diversos meios de transporte, que permite ao visitante se deslocar até outros pontos da cidade com relativa facilidade. Além das numerosas linhas de ônibus e táxis circulando pela Avenida Cabildo, o turista ainda tem o metrô.
Por exemplo, desde o centro, a maneira mais conveniente é utilizar a linha D do metrô. Ela vai da estação Catedral (na Plaza de Mayo) até o ponto final, a estação Congreso de Tucumán. A viagem demora cerca de 30 minutos. Mas, atenção: a dica é pegar o metrô no início do trajeto (Catedral), porque, senão, o número de passageiros é enorme e as chances de conseguir um assento vazio são quase inexistentes. Nas horas de pico, os metrôs de Buenos Aires costumam circular mais do que lotados.
Lojas comerciais de todo tipo: roupa, calçado, eletrônica, eletrodomésticos, mercados, etc. Em geral, a roupa tem preços um pouco mais baixos se comparados com as lojas do micro centro ou os shoppings. Vale a pena conferir.
Bares, restaurantes e locais de comida rápida.
O esporte é um dos símbolos de Belgrano e vários clubes marcam a sua presença. De fato, podemos encontrar os estádios de três times de futebol: River Plate, Defensores de Belgrano e Excursionistas.
Apesar de não se encontrar perto das principais atrações turísticas de Buenos Aires, Belgrano nos últimos anos foi conquistando certa relevância entre os turistas. Por isso, agora é muito comum encontrar diversas ofertas de aluguel de apartamentos por temporada. E, claro, os hotéis não poderiam faltar: os de maior destaque são o Apart Hotel Cabildo Suítes e Argenta Suítes Belgrano Hotel, ambos de quatro estrelas. Considerando as alternativas em questões de transporte, bem como a curta distância até o centro de Buenos Aires, se hospedar em Belgrano pode resultar uma opção interessante e diferente.
A intensa e sedutora vida noturna de Las Cañitas, um pequeno bairro de poucos quarteirões dentro de Belgrano. Muitos barzinhos e restôs para curtir especialmente à noite, a maioria deles na rua Báez (a principal).
A prestigiada Universidade de Belgrano, fundada em 1964 e que neste ano completa 50 anos.
O Bairro chinês de Belgrano
Como outras grandes cidades em todo o mundo, Buenos Aires também tem a sua China Town. O Barrio Chino (bairro chinês) está concentrado em não mais de quatro quadras, dá um toque bem informal e pitoresco e recentemente tornou-se uma atração turística por si só.
Nasceu em meados dos anos 80 e está formado não só pela comunidade chinesa, mas também de outros países de oriente (como Taiwan e a Coréia).
O Barrio Chino de Belgrano começa no cruzamento das ruas Juramento e Arribeños, e para entrar é necessário atravessar o seu imponente arco (com representações orientais que não deixam dúvidas da sua origem).
As ruas estão lotadas de lojas de peças de artesanato, pequenos restaurantes e mercadinhos, todos eles refletindo a cultura oriental. As celebrações do Ano Novo Chinês são muito visitadas, não só pelos membros da coletividade, mas também de muitos vizinhos e curiosos.
O Templo budista Tzong Kuan é um dos destaques, e mantendo e respeitando a tradição chinesa, é preciso tirar os sapatos antes de ingressar.
Inicialmente foi uma simples curiosidade dentro de Belgrano, porém nos finais de semana mais de 20.000 pessoas visitam atualmente o Bairro Chino: todos eles atraídos pela possibilidade de entrar em contato com os costumes, gastronomia e tradições da China.
Quando alguém faz menção de Buenos Aires, as primeiras imagens que podem aparecer (e não estamos falando somente do Google!) são aquelas que estão automaticamente relacionadas com a capital portenha: os bairros de La Boca e Puerto Madero, o Tango argentino, o Bife de Chorizo, etc.
Dos 48 bairros que a cidade possui, muitos têm sofrido as transformações que o passar do tempo e a modernidade geralmente trazem consigo. Casas antigas que desaparecem, novos prédios que são construídos, ou bem, centros comerciais que entram no lugar dos pequenos comércios de bairro.
Contudo, Boedocontinua sendo um dos bairros típicos de Buenos Aires que desafiaram o avanço dos anos, e ainda hoje mantém a sua essência. Nasceu no dia 25 de julho de 1882 e deve a origem do seu nome ao Dr. Mariano Boedo, advogado e um dos protagonistas da independência argentina de 1816.
Boedo está situado entre os bairros vizinhos de Almagro, Parque Patricios, San Cristóbal e Caballito (centro geográfico da cidade de Buenos Aires). O ponto mais importante é o cruzamento das avenidas San Juan e Boedo (a esquina mais famosa e representativa do bairro). Outras avenidas destacadas são Independencia e La Plata.
Seus tradicionais bares e cafés são um emblema do lugar. Muitos deles, os mais antigos, testemunharam a composição de famosos tangos: nas suas mesas, entre cafezinhos e alguns goles de aguardente, foram escritos os versos de vários exemplos da música popular argentina. E foram nesses mesmos salões que muitas orquestras começaram timidamente as suas carreiras artísticas.
Foi, portanto, um dos centros de encontro da cultura e a boêmia portenha durante o início do século passado. Junto com San Telmo, Boedo pode ser considerado um bairro cem por cento tanguero.
A lenda conta que no bar da já mencionada esquina de San Juan e Boedo, o compositor Homero Manzi escreveu a letra do tango Sur (um dos mais famosos). Hoje em dia, a Esquina Homero Manzié um visitadíssimo ponto de reunião para todos aqueles que desejam curtir ao vivo um dos numerosos shows de tango de Buenos Aires.
Outro lugar destacado e frequentado pelos turistas é o Café Margot, que funciona em Boedo e San Ignacio desde 1993. O seu clássico Sandwich de Pavita (sanduíche de peito de peru) é um dos mais pedidos e foi popularizado nada menos que pelo próprio presidente Juan Domingo Perón, durante uma das suas visitas aos barzinhos do bairro.
O time de futebol San Lorenzo também teve seu nascimento na região, no ano 1908 (na Avenida La Plata), para acabar se trasladando a partir de 1993 ao vizinho bairro de Flores. Onde estava localizado o antigo estádio (apelidado de Gasômetro), atualmente funciona o supermercado Carrefour. Porém, o clube e a sua torcida estão lutando para se estabelecer novamente no prédio original de Boedo.
Vale a pena então dar uma caminhada pelas ruas e contemplar assim os antigos casarões de fachadas tradicionais. Ou bem degustar um café em qualquer um dos diversos bares que são tão característicos do lugar, e poder conhecer mais um pouco da cultura e a tradição portenha.
Como chegar? Bem simples: é só questão de pegar o metrô da linha E, que sai da Plaza de Mayo (o ponto inicial é Bolívar) e descer na estação Boedo. Os seis quilômetros que separam Boedo do Obelisco também podem ser atravessados utilizando os ônibus das linhas 7, 23, 75, 115 e 180.
É sabido que a maioria dos pontos turísticos de Buenos Aires encontra-se no centro da cidade e em suas redondezas. Porém, quem esteja a fim de escapar um pouco do burburinho do micro centro portenho, com certeza vai descobrir outras opções interessantes.
A chamada Zona Norte de Buenos Aires é conhecida pelos seus bairros residenciais, menos frequentados e de fato, até desconhecidos para uma grande porcentagem de turistas que visitam a capital argentina todos os anos. Oferece então a possibilidade de realizar outros passeios em Buenos Aires, mostrando diferentes facetas da capital argentina.
Distante só 17 km do Obelisco podemos achar o bairro de Olivos, que pertence ao município de Vicente López. Um lugar que combina o intenso e constante movimento da sua avenida principal, Maipú, com a agradável e contagiosa tranquilidade de suas ruas mais residenciais.
O que podemos encontrar
Sem duvida nenhuma, o vizinho mais ilustre do bairro sempre é… o presidente da Argentina (atualmente, a presidenta Cristina Kirchner), já que a denominada Quinta Presidencial (residência fixa do presidente eleito dos argentinos) está localizada em Olivos.
Quinta Presidencial de Olivos
A congestionada esquina de Corrientes e Avenida Maipú pode ser considerada o centro de Olivos. Em redor funcionam bancos, lojas comerciais de todo tipo, padarias, pontos de ônibus e táxi e duas estações de trem: Bartolomé Mitre (que vem do centro, da estação Retiro) e Maipú (onde começa o seu trajeto o Tren de la Costa, para quem prefere um passeio pelo Tigre). O prédio da Prefeitura de Vicente López também está situado a 200 metros da mencionada esquina.
Atravessando os trilhos da estação (do ramal Retiro–Tigre), já na Avenida Libertador, chegamos ao porto do bairro, o Puerto de Olivos. Na sua marina descansam pacientemente numerosas embarcações esportivas, já que bem perto se encontra o Yacht Club. Conta também com um Clube de Pescadores e nada melhor que terminar o passeio no lendário restaurante e churrascaria La Nelly, um dos lugares clássicos da região.
Mesmo tendo vários bares e cafeterias, os restaurantes são poucos, mas vale a pena conhecê-los. Quem gosta da culinária italiana pode visitar o Prosciutto, na esquina da rua Entre Rios e a Avenida Maipú. Tem aquela ambientação de restaurante antigo (com presuntos de Parma pendurados no teto, mobília de outras épocas e centos de garrafas de vinho enfeitando as paredes) e oferece um cardápio variado e tentador.
La Farola de Olivos, em Alberdi e Maipú, apresenta uma proposta mais simples e popular com todos os tradicionais pratos portenhos e as mais conhecidas sobremesas. Não pode faltar a pizza, é claro! Geralmente as porções são bem abundantes (para duas pessoas ou até mais) e uma boa dica é consultar os garçons com antecedência, antes de fazer o pedido. Isso tudo, junto com o ambiente movimentado e meio barulhento, faz de La Farola um dos destaques de Olivos.
Sendo tradicionalmente um bairro composto por integrantes da classe média e a classe média-alta, possui um alto número de colégios privados. Um dos mais antigos é o San Andrés, de origem escocesa. Outro tradicional é o colégio católico Jesús en el Huerto de los Olivos, cuja igreja do mesmo nome está frente a Plaza de Olivos.
Colégio Jesús en el Huerto de los Olivos
Entre a Avenida Maipú e o porto aparece a área mais tranquila e residencial do bairro, com grandes e atraentes casas e ruas de pedra não muito transitadas. Dando um passeio por elas depois do almoço, teremos a evidente sensação que todo mundo está tirando uma soneca, porque o silêncio e a calma chamam mesmo a atenção. Mas não é motivo para se preocupar: é uma das características de Olivos!
Como chegar desde o centro
Desde o centro portenho você pode chegar utilizando as linhas de ônibus 29, 59 e 152. Indo de trem, desde a estação Retiro é questão de escolher entre os ramais Tigre ou Bartolomé Mitre. Em condições normais, a viagem tem uma duração de aproximadamente 35 ou 40 minutos.
Sem ser considerado um dos bairros mais turísticos, Olivos pode ser uma alternativa para quem esteja à procura de outros lugares para visitar em Buenos Aires.
San Isidro, o bairro mais aconchegante de Buenos Aires
A cidade de Buenos Aires é encantadora e apaixonante e seus bairros não ficam nem um pouco atrás, são tão apaixonantes e aconchegantes quanto à própria região metropolitana de Buenos Aires. San Isidro é uma das cidades da Argentina que fazem parte da província de Buenos Aires, localizada a vinte quilômetros da Capital; tem fácil acesso por trem, carro, ônibus e até barco.
No caminho entre San Isidro e Buenos Aires é possível ainda parar pelas cidades de Vicente López e Tigre, que também vale a pena ao menos uma paradinha para uma volta e algumas fotos. O clima e a arquitetura remetem às cidades europeias, o que tem feito de San Isidro parada obrigatória para quem vai à Buenos Aires.
História do bairro e seus principais destaques
A história da cidade começa pelos primeiros habitantes chamados “Guaraníes” que desenvolviam ali as atividades de caça, pesca e agricultura. Por volta dos anos 1580 as terras onde hoje se encontra San Isidro ou o “Partido de San Isidro” foram divididas no que Juan de Garay chamou de “Pago de La Costa del Monte Grande” que estavam localizadas ao norte da Ciudad de La Santíssima Trinidad.
Anos mais tarde foi determinada a construção da capela para San Isidro Labrador, Santo protetor da família e do país de origem do Capitão Domingo de Acassuso, dando assim origem ao nome da cidade e à localização da Catedral de San Isidro.
A Catedral de San Isidro é uma das mais antigas e belas da região, sua torre é tão alta que chega quase a mesma altura do Obelisco com aproximadamente 70 metros de altura. A Catedral e seus arredores são maravilhosos, há uma pracinha próxima à Catedral onde, aos finais de semana tem feiras com a venda de algumas antiguidades.
Há também um mini shopping anexo à estação de trem e próximo do local de desembarque do ônibus-barco com algumas lojas de mimos argentinos, lojas esportivas, fontes, restaurante, e uma lanchonete que serve um empanado delicioso.
O passeio é charmoso, apaixonante e a cidade é tão aconchegante que dá vontade de morar lá. As residências são lindas e visivelmente a qualidade e o padrão de vida são altos.
Hoje em dia a cidade é sinônimo de sossego e descanso, não só para turistas, mas também para muitas famílias da alta sociedade porteña que tem ali suas casas para passarem as férias e finais de semana ou até mesmo moram em San Isidro e trabalham e estudam em Buenos Aires.
A cidade como um todo é atraente, tanto pelo modo de vida de seus habitantes, como pelos belíssimos jardins e residências que possuí, pela Catedral imponente e maravilhosamente posicionada permitindo a sua visão de vários pontos da cidade.
Essas pequenas dicas e considerações ainda têm muito a revelar sobre San Isidro, e fazem dela parada obrigatória para quem vai á Buenos Aires. Não deixe de conhecer, a paixão pela cidadezinha será imediata.
Guest Post
Texto e fotografia: Raquel de Souza
O artigo que você acabou de ler foi um guest post escrito pela nossa leitora Raquel de Souza, exclusivamente para o blog Brasileiros por Buenos Aires.Quem quiser conhecer mais do trabalho da Raquel, é só acessar o seu blog Na Outra Linha, onde ela oferece diversas dicas de passeios bem interessantes. Obrigado Raquel pela sua colaboração e esperamos revê-la aqui brevemente!