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  • O tentador doce de leite argentino

    O tentador doce de leite argentino

    O tentador doce de leite argentino

    Ao falar da culinária da Argentina não podemos deixar de mencionar um elemento que está sempre presente na maioria das sobremesas, guloseimas e pratos doces: o tentador doce de leite argentino. Quem já foi a Buenos Aires, ou visitou qualquer outra cidade do país vizinho, sabe do que estamos falando.

    Conta a história local que o doce foi descoberto por acidente, quando no século 19 uma das cozinheiras do então General Juan Manuel de Rosas, sem querer deixou queimar o leite com açúcar que estava fervendo. O resultado, longe de ser descartado, acabou virando uma das comidas típicas argentinas mais famosas e queridas por todos: o dulce de leche.

    Doce de leite argentino

    Contudo, são muitos os países que afirmam ter descoberto o doce de leite e aparecem exemplos em diversos lugares do mundo, cada um com as suas pequenas diferenças e variações. A paternidade do saboroso doce de cor marrom está mais do que disputada. Uma das surpresas é que o Chile encabeça silenciosamente a lista, onde é conhecido como manjar branco. Logicamente os uruguaios, os outros vizinhos dos hermanos, também não querem ficar atrás e reclamam que o DNA do dulce de leche até pode ser charrua.

    E ainda existem boatos que o cozinheiro do próprio imperador Napoleão foi um dos pioneiros na arte de fazer o tradicional e açucarado doce. Porém, no final das contas, ninguém sabe com certeza qual é a história verdadeira nem o lugar de nascimento certo. A incógnita permanece, e provavelmente vai permanecer em pé. Mas que o doce de leite é um das figuras mais populares da gastronomia argentina, disso ninguém pode duvidar.

    Doce de leite argentino (Foto: Graham Stanley)

    Quem pode resistir à tentação de estar num restaurante de Buenos Aires e na hora da sobremesa não pedir um clássico flan com dulce de leche? O histórico pudim tem no doce de leite o seu principal aliado. Mas as parcerias não acabam aí: panquecas, bolos, churros e sorvetes, sem esquecer os célebres alfajores (Havanna, Cachafaz, Balcarce ou o popular Jorgito de todos os dias) todos reclamam a presença incondicional do prestigiado e inseparável parceiro.

    Que doce de leite comprar?

    Uma dúvida que nunca falta entre os turistas brasileiros: que doce de leite argentino comprar na hora de voltar ao Brasil?

    Existe uma grande variedade, desde os mais simples até os mais sofisticados ou premium. Nos Free Shops de Ezeiza ou Aeroparque você vai conseguir dulce de leche de exportação e de uma qualidade indiscutível. São muitos os turistas que vão correndo atrás achando que estão fazendo a melhor das escolhas. Mas será que vale a pena desembolsar esse dinheiro todo pela prezada guloseima? Sim e não.

    Nas lojas gourmet do centro de Buenos Aires ou nas prateleiras dos Duty Free dos dois aeroportos da capital argentina esperam pacientemente aquelas marcas top, talvez não muito conhecidas pelo consumidor da classe média ou trabalhadora, e direcionadas, é claro, aos visitantes de outros países.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Os nomes mais habituais que podem ser achados são o lendário Chimbote (que vem numa embalagem de papelão), Poncho Negro, La Salamandra, Patagônia, e a lista continua. Todos eles produtos de altíssimo padrão, apresentação requintada, fabricação artesanal e caprichada… e trazendo logicamente aquele sabor que não dá para recusar!

    Só que é bom saber que ao mesmo tempo, nos corredores de qualquer supermercado ou mercadinho de bairro (que até pode ser chinês) é possível encontrar o autêntico e simples doce de leite argentino por preços bem mais acessíveis. As marcas mais comuns são La Serenísima e Sancor, embora existam outras que apresentam uma relação preço – qualidade semelhante (Verônica, San Ignacio, Milkaut, etc.). Sim, trata-se de aqueles nomes que os portenhos costumam consumir em casa diariamente e sem muitas complicações.

    Doce de leite argentino (Foto: Jesús Dehesa)

    Se você decidir comprar algum doce de leite de La Serenísima é bom prestar atenção porque a marca oferece vários tipos: o melhor é o Colonial, mas também existe um chamado repostero (mais grosso e duro utilizado especialmente para preparar bolos e sobremesas). A apresentação da maioria deles é muito mais despretensiosa que os premium: em potes plásticos de 250, 500 gramas ou até de 1 kg.

    Gourmet ou tradicional, caro ou barato, mas o doce de leite argentino sempre deve ter um espaço garantido na nossa mala antes de deixarmos Buenos Aires. Qual é a sua escolha?

  • Feira de Mataderos

    Feira de Mataderos

    Feira de Mataderos

    Como toda cidade grande, Buenos Aires tem um ritmo que às vezes acaba tirando boa parte da nossa energia. Muito trânsito, barulho, manifestações e um monte de gente nas ruas. E no meio desse tumulto todo podemos perder a possibilidade de visitar outros lugares que oferecem um panorama totalmente diferente.

    O que nem todos os turistas sabem é que a poucos quilômetros do centro portenho existe uma popular feira de artesanato, que mostra as mais relevantes tradições argentinas: a Feira de Mataderos, que funciona no bairro do mesmo nome desde junho de 1986. Sim, você fez a conta certa: em breve vai completar 30 anos de vida.

    Bem querida pelos moradores do bairro, mas ao mesmo tempo prestigiada por turistas de outras cidades e países, recebe cada final de semana acima de oito mil visitantes. Um lugar onde você poderá encontrar peças de artesanato, roupas tradicionais, comidas típicas, shows de danças folclóricas e outros exemplos da cultura popular do interior argentino.

    Um passeio ideal se você deseja esquecer por algumas horas o comportamento dos portenhos da cidade e conhecer um pouquinho melhor os costumes do homem de campo. Vamos entrar?

    A feira por dentro

    A Feira de Mataderos possui mais de 500 barraquinhas e está localizada onde antigamente funcionava um matadouro (eis a origem do nome do bairro, Mataderos). Vale a pena avançar pacientemente entre os corredores que separam as barracas e fuçar com atenção porque é possível achar coisas interessantes e por preços que ainda estão dentro da realidade. Não faltam os elementos característicos da vestimenta gaucha e a roupa de couro, tudo bem artesanal.

    Feira de Mataderos (Foto: puroticorico)

    Em questões de comida, o que espera por nós? Uma praça de alimentação especialmente dedicada para mostrar os pratos mais relevantes da gastronomia das diferentes regiões da República Argentina. O chimarrão, as empanadas, o locro (versão local da feijoada brasileira), tamales (semelhantes às pamonhas, com recheio salgado) e, logicamente, o churrasco argentino têm presença garantida na simpática feirinha de Mataderos.

    E nada de andar se preocupando pela ausência de um elemento chave da culinária argentina: o clássico choripan também está presente! Basta procurar por um pouco de fumaça e pronto, o famoso sanduiche está aí esperando por você. Na hora da merenda fazem a sua entrada os típicos pastelitos (pastéis doces) e as tortas fritas para acompanhar um bom mate cozido.

    Feira de Mataderos (Foto: buenosairesprensa)

    Na parte central da feira há um palco especialmente preparado para as apresentações dos diferentes artistas. Se prepare porque durante o dia todo tem muita música, o que permite apreciar de perto o folclore argentino, o estilo musical mais importante do interior do país vizinho. Deixe o tango de lado e permita-se curtir e até dançar (por que não?) alguma zamba, carnavalito ou qualquer outra dança bem típica dos hermanos.

    Feira de Mataderos (Foto: Cadampol)

    Dependendo da época do ano, ainda são celebradas as festas típicas de cada província argentina e completam o encontro espetáculos tradicionais com cavalos, onde os gauchos mostram abertamente as suas habilidades. O melhor de tudo? Não se cobra ingresso e os espetáculos são todos gratuitos.

    Feira de Mataderos, músicos (Foto: buenosairesprensa)feira

    Horários de funcionamento e como chegar

    A Feira de Mataderos funciona somente aos domingos. As atividades começam as 11.00h e terminam às 20.00h. Um detalhe para levar em consideração: a feira cancela a suas atividades durante os dias de chuva já que tudo é feito a céu aberto.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Existem várias empresas de ônibus que permitem chegar até a Feira de Mataderos desde diversos pontos da cidade de Buenos Aires. As linhas que podem ser de maior utilidade para o turista brasileiro são as de número 36 e 55 (partindo desde a Plaza Itália), 63 e 80 (desde Belgrano), 92 (Retiro) e 180 (desde o micro centro). A viagem pode demorar uns 50 minutos, dependendo da condição do trânsito. Indo de táxi, são aproximadamente 15 km desde o Obelisco.

    A poucos quilômetros do Obelisco de Buenos Aires podemos achar a Feira de Mataderos, um autêntico e gratuito encontro com o melhor das tradições dos gauchos argentinos.

  • Mendoza, a terra do sol e o bom vinho

    Mendoza, a terra do sol e o bom vinho

    Mendoza, a terra do sol e o bom vinho

    Continuando com a nossa série de artigos sobre os pontos turísticos mais relevantes da Argentina, hoje é a vez de Mendoza, a terra do sol, as belas montanhas e o bom vinho. Capital da província do mesmo nome, Mendoza é a quinta maior cidade da República Argentina. Do mesmo jeito que Buenos Aires, tem uma variada proposta cultural e uma intensa vida noturna, mesmo sendo de um tamanho consideravelmente menor.

    O verão é parecido com aquele que conhecemos em Buenos Aires: quente e húmido e com temperaturas acima dos 25 graus. No inverno tudo muda já que ele é frio e seco, com temperaturas inferiores aos 8 graus, além de apresentar noites geladas. Qual seria a diferença então com o inverno portenho? Por causa da pouca umidade, as baixas temperaturas são menos difíceis de suportar que na capital argentina. As chuvas não são muito frequentes e o clima da região pode ser considerado quase desértico.

    Só que Mendoza possui uma característica que Buenos Aires não tem: cai neve várias vezes por ano, principalmente ao redor da capital. Um atrativo que faz toda a diferença, principalmente para aquele público brasileiro que gosta do frio e da neve.

    Considerando então que o verão é bastante quente e o inverno costuma ser severo, as melhores épocas para visitar a cidade são em outono (entre os meses de março e junho) e durante a primavera (setembro a dezembro). Os preços estão mais em conta que na temporada alta e Mendoza tem menos turistas.

    Argentina, Mendoza, Aconcagua

    Agora, se você é amante dos esportes de inverno saiba que só poderá curtir as bondades dessas atividades precisamente na época mais fria do ano, entre os meses de junho e julho.

    Cinco lugares que você não deve deixar de visitar em Mendoza

    • As cinco praças: a mais importante é a chamada Praça Independência, localizada no centro da cidade. As outras quatro são as praças San Martín, Chile, Espanha e Itália. Todas elas estão próximas da Praça Independência, são bem bonitas, com muito verde, estátuas e fontes d’água.

    Plaza Independencia, Mendoza (Foto: Cornelius Klbelka)

    • Museu Municipal de Arte Moderno: as artes também têm o seu próprio espaço de destaque. O Museu, criado em 1967, funciona dentro da já mencionada Praça da Independência e apresenta diversas e interessantes obras de pintura, escultura, cerâmica e desenhos.
    • Parque San Martín: um belo complexo que abrange zoológico, centenas de espécies vegetais, uma lagoa e um anfiteatro. Quem foi seu criador? Alguém que sabe do assunto: nada menos que o paisagista Carlos Thays, o mesmo que fundou em Buenos Aires o Jardim Botânico de Palermo. No Parque San Martín é celebrada todos os anos a Fiesta Nacional de la Vendimia, a festa mais importante de Mendoza e que dura mais de uma semana.
    • Cerro La Gloria: um mirante natural onde aparece o monumento ao Exército dos Andes (de quase quinze toneladas de bronze), inaugurado em 1911 e homenageando ao General José de San Martín, o Libertador de América e herói indiscutido na região: os lugares que levam o seu nome são inúmeros! Desde o topo do Cerro você poderá curtir uma inesquecível vista panorâmica da cidade.

    Mendoza, Cerro de la Gloria (Foto: Jorge Gobbi)

    • Aconcágua: a figura principal da Cordilheira dos Andes. Separa a Argentina do Chile e beira os sete mil metros de altura, a montanha mais alta de América do Sul. Para admirar a sua imponente beleza será necessário viajar quase 200 km desde a cidade de Mendoza, mas cada quilômetro realizado com certeza vale a pena.

    O bus turístico de Mendoza percorre os principais pontos turísticos da cidade e, semelhante ao Buenos Aires Bus (embora com menos unidades e partindo só a cada 60 minutos), permite ao turista descer em qualquer ponto do trajeto e continuar depois no ônibus seguinte.

    Os vinhos e adegas de Mendoza

    A província de Mendoza é famosa por cima de tudo pela enorme produção de vinhos. 70% do volume nacional são produzidos nessa única região. Se você gosta de vinho, visitar as vinícolas e fazer uma degustação é um programa que não deve faltar no seu roteiro.

    Mendoza, vinhos (Foto: Jorge Gobbi)

    As principais áreas produtoras são Luján de Cuyo (apelidada de terra do Malbec), Valle de Uco e Maipú. Só nessas três cidades é possível encontrar perto de 1,5 mil adegas diferentes. Em Luján de Cuyo podemos encontrar as mais renomadas e tradicionais como Arizu, Catena Zapata, Chandon, Etchart, Nieto Senetiner e Norton. Existem tours a pé e de bicicleta que permitem conhecer aquelas adegas abertas para visitação.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Como chegar

    Quem se encontra em Buenos Aires pode contar com os serviços de Aerolíneas Argentinas, que oferece vários voos diários partindo desde o Aeroparque Jorge Newbery ou Ezeiza até o Aeroporto Internacional El Plumerillo. O tempo de voo sem conexão é de duas horas.

    Mas se você quiser dispensar o avião e ir de ônibus, companhias tais como a Chevallier e Flecha Bus vão desde a Rodoviária de Retiro, em Buenos Aires, até a cidade de Mendoza e os 1,1 mil km que separam ambas as cidades podem ser realizados em aproximadamente treze ou quatorze horas.

     

  • Porto de Frutos do Tigre

    Porto de Frutos do Tigre

    Conhecendo o Porto de Frutos do Tigre

    Fazer um passeio pelo Tigre é um programa que figura sempre no roteiro de quem viaja a Buenos Aires, mesmo que seja por poucos dias. O bairro apresenta várias atividades que resultam atraentes e não está tão longe do centro portenho.

    Uma dessas atividades é conhecer o tradicional mercado do Porto de Frutos do Tigre, inaugurado em 1938. No começo, as frutas e verduras produzidas nas diversas ilhas do Delta do Tigre eram trazidas em embarcações pelos moradores e comercializadas no mercadinho instalado no porto.

    Porto de Frutos do Tigre, entrada

    Hoje em dia a presença de frutas típicas da região tem diminuído. Predomina outro tipo de produtos, mas o conhecido mercado continua mantendo o seu nome original. Os dias mais movimentados são logicamente sábados e domingos e você pode combinar tranquilamente uma visita ao Puerto de Frutos junto com os outros passeios clássicos pelo bairro (o Casino, o Parque de la Costa, um passeio em barco, etc.).

    O que achar no popular mercado do Tigre

    O mercado está ocupado por centenas de barraquinhas e lojas oferecendo os mais diversos produtos. Tem vários pavilhões e galerias fechadas, mas a maioria das barracas está ao ar livre. O que você vai encontrar nele? A lista é grande:

    Porto de Frutos do Tigre, lojas

    • Objetos antigos.
    • Peças de artesanato de todos os tipos.
    • Tapetes.
    • Enfeites e lembrancinhas.
    • Diferentes tipos de esculturas e objetos de decoração.
    • Arranjos florais e plantas.
    • Uma grande variedade de móveis (principalmente de rattan, um dos elementos típicos das ilhas do Tigre).
    • Roupa.
    • Artigos de couro.
    • Mel caseiro, doces, geleias e conservas envasadas.
    • Bebidas regionais.

    Porto de Frutos do Tigre, doces

    Na hora de almoçar ou fazer um lanche rápido, a praça de alimentação conta com numerosos bares, restaurantes e parrillas. Por último, o Porto de Frutos e as redondezas do Tigre são os lugares prediletos dos colecionadores de objetos marítimos.

    Como chegar

    Para chegar ao Porto de Frutos do Tigre desde o centro o mais recomendável é ir de trem.

    Uma possibilidade pode ser ir com o Tren de la Costa. Para isso, você pode subir no trem do Ramal Mitre na estação Retiro e descer na estação Bartolomé Mitre (demora uns 35 minutos, aproximadamente). Depois, você vai ter que cruzar a ponte sobre a Avenida Maipú e caminhar pelo corredor atravessando aquelas lojas de móveis e objetos antigos. No final encontra-se a bilheteria: normalmente o trenzinho sai a cada meia hora, e até a estação Delta são uns 25 minutos de viagem.

    Consulte os horários do Tren de la Costa.

    É um pouco mais demorado, mas você terá a chance de fazer a viagem no popular trem turístico que percorre os bairros nobres da Zona Norte de Buenos Aires, beirando o Rio de la Plata.

    A vantagem de ir com o Tren de la Costa é que ao descer no ponto final (a estação Delta), você vai achar as principais atrações do Tigre quase que no mesmo lugar: o Casino Trilenium (bem em frente ao trem), o Parque de la Costa (à esquerda) e finalmente o Mercado do Porto de Frutos, à direita.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    A outra possibilidade é utilizar o trem que sai da estação Retiro até o Tigre (17 estações, o que leva em média uns 55 minutos). Você não deverá fazer conexão nenhuma e a passagem é muito mais econômica (mesmo sem o cartão SUBE). Só que desde a estação até o Porto de Frutos a caminhada é considerável: perto de 1 km. E nos dias de intenso calor (lembre-se que o verão portenho às vezes não dá sossego) é bom pensar nisso duas vezes.

    O Porto de Frutos do Tigre funciona todos os dias. De segunda a sexta das 10h às 18h e os finais de semana desde as 10h até às 19h.

    Três dicas importantes se você pensa visitar o Porto de Frutos do Tigre:

    1. O passeio vale a pena sempre que seja feito durante os finais de semana. Nos dias úteis boa parte das barraquinhas está fechada.
    2. O Tigre é uma região onde a presença de mosquitos e outros insetos é habitual. Não se esqueça do uso do repelente.
    3. As passagens do Trem de la Costa têm dois valores diferenciados, para residentes e não residentes. Podem ser pagas nas bilheterias ou ainda dentro do trem (em dinheiro vivo ou com o cartão SUBE).

  • Quanto gastar em Buenos Aires em 2016

    Quanto gastar em Buenos Aires em 2016

    Quanto gastar em Buenos Aires em 2016

    Ano novo, governo novo, preços novos e muitas outras mudanças. Isso tudo faz parte do panorama da Argentina de hoje.

    A partir de dezembro de 2015, uma das primeiras novidades foi em relação ao câmbio. A cotação oficial do dólar (e de outras moedas estrangeiras como o real e o euro) foi atualizada e ficou muito próxima dos valores operados pelo mercado negro. Assim, já não é questão de vida ou morte ter que utilizar os “serviços” dos cambistas de rua: agora você pode trocar o seu dinheiro nas casas de câmbio de Buenos Aires legalmente. A diferença entre as duas cotações é mínima.

    Sabemos que a moeda oficial na Argentina é o peso e no Brasil o real. Mas muitos leitores irão se perguntar por que colocamos os preços em dólares e não em moeda local? Com a inflação constante que o país vizinho sofre, os preços em pesos podem mudar rapidamente. Já com os valores desse post expressados em dólares os mesmos conseguem se manter atualizados por maior tempo.

    Quanto gastar em Buenos Aires em 2016

    Deseja saber quanto gastar em Buenos Aires em 2016? Leia o seguinte artigo e depois é só questão de pegar papel, caneta e calculador e fazer o orçamento.

    Leia mais sobre o câmbio em Buenos Aires em 2016.  

    Confira a cotação oficial do dólar e o real brasileiro na Argentina.

    Comidas

    Um dos assuntos mais relevantes na hora de fazer as contas e calcular as despesas da nossa viagem. Lugares para comer na capital portenha sobram, mas é importantíssimo levar em consideração não só a qualidade e a variedade da oferta: os preços variam bastante e podem fazer toda, ou quase toda a diferença.

    • Restaurantes:

    O mais em conta, principalmente na hora do almoço, são os menus executivos promocionais, que incluem bebida e sobremesa (ou café). Podem ser achados por valores entre USD 9,00 e USD 13,00 por pessoa. Duas opções mais próximas do gosto brasileiro? Buffet livre, com sobremesa e sem bebidas: ao redor de USD 9,00. Buffet a quilo: aproximadamente USD 6,00, sem bebidas.

    Conheça a cotação do dólar comercial e o dólar turismo no Brasil.

    Escolher um almoço ou jantar em três passos (entrada, prato principal e sobremesa), com uma taça de vinho ou cerveja num restaurante mais bonitinho pode sair desde USD 24,00 por pessoa. Como para pensar muito bom antes de entrar!

    • Bares:

    Sentar num dos numerosos bares e cafés portenhos é sempre uma atividade tentadora. Só que para poder degustar um simples cafezinho deveremos desembolsar mais ou menos o equivalente a USD 1,75 ou USD 2,00. Um café expresso médio ou um café com leite e medialunas estão na casa dos USD 3,50.

    Quanto gastar em Buenos Aires em 2016, café com leite

    • Pizzarias:

    Amada por muitos, desaprovada por outros, mas a pizza continua ocupando um lugar de destaque dentro da culinária portenha. Um programa que está sempre na agenda de moradores e turistas… mas quanto deveríamos pagar para saborear o tradicional prato italiano? Por uma pizza grande de mozzarella com duas cervejas pequenas ou dois refrigerantes calcule algo assim como USD 16,00.

    • Fast-food:

    Do mesmo jeito que as pizzarias, as redes de fast-food são bastante criticadas… só que as casas estão sempre lotadas, especialmente por adolescentes e casais com crianças pequenas. Então, veja bem: um lanche para um adulto sem muitas pretensões custa aproximadamente USD 6,00 e as célebres “caixinhas” para a criançada, USD 5,00.

    • Sorveterias:

    Estamos na metade do verão, faz calor e Buenos Aires tem sorveterias por todas as partes. Quanto custa então dar uma paradinha numa delas e curtir um bom e clássico sorvete de doce de leite?

    Casquinha: existem de vários tamanhos, mas a menorzinha sai a partir de USD 1,00. Já os potes de ¼ Kg, um dos favoritos dos argentinos custam, em média, USD 3,00.

    Quanto gastar em Buenos Aires em 2016, sorvete (Foto: LWYang)

    Transporte:

    O transporte público de Buenos Aires tem fama de ser muito mais barato que no Brasil, mas o segredo é ter o cartão SUBE já que com ele os valores das passagens custam menos. Onde posso comprar um cartãozinho desses e inserir créditos para poder viajar pela cidade toda? Em todos os quiosques portenhos que tenham a plaquinha de SUBE na porta, bem simples.

    • Ônibus:

    O meio de transporte mais econômico e utilizado em Buenos Aires.

    A passagem com o cartão SUBE tem um custo médio de USD 0,25, que varia segundo o percurso realizado. O passageiro que não tiver o cartão deverá pagar o dobro. Não se esqueça de que para pagar a passagem dentro do ônibus é preciso ter moedas: a máquina não aceita cédulas.

    • Trem:

    O serviço de trens de Buenos Aires tem melhorado consideravelmente nos últimos tempos, com a introdução de novas e modernas unidades. Limpeza, ar-condicionado, segurança e até pontualidade chamam a atenção daqueles passageiros acostumados com os antigos trens portenhos, principalmente nos diferentes ramais da Linha Mitre.

    Uma viagem de trem com cartão SUBE custa, dependendo do trajeto, ao redor de USD 0,20. Você só precisa atravessar a catraca encostando o cartão no leitor eletrônico. Sem o cartão, USD 0,40 e os bilhetes devem ser adquiridos antes de embarcar.

    • Metrô:

    Uma opção que, conhecendo de antemão as diferentes linhas e as possíveis combinações entre elas, permite atravessar a cidade com maior rapidez. Contudo, nas horas de pico costumam estar lotadérrimos: a dica é evitá-los nesses horários para poder viajar com um pouco mais de conforto (e de segurança também). Uma passagem de metrô vale apenas USD 0,35, muito menos que em SP ou RJ, por exemplo.

    Quanto gastar em Buenos Aires em 2016, metrô (Foto: galio)

    • Táxi:

    Como toda cidade grande, o centro de Buenos Aires parece ter mais táxis do que carros particulares. Será que ainda vale a pena pegar um desses veículos pretos com teto amarelo ou não? Confira os valores e se a sua resposta é sim, lembre-se de pegar os rádio táxis (aqueles que mostram o nome da empresa e o telefone) que são sempre mais seguros.

    Pensa viajar a Buenos Aires e quer curtir um verdadeiro show de tango, com jantar, bebidas livres e traslado ida e volta incluídos? Então não perca mais tempo… a sua solução acabou de chegar!!!

    Inicialmente, na hora que o taxímetro é ligado você já começa pagando USD 1,20, antes do motorista engatar a primeira marcha. Depois, são USD 0,12 a cada 200 metros realizados. Das 22h às 6h os veículos circulam com bandeira dois (igual que no Brasil) e o acréscimo é de 20%.

    Algumas dicas importantes que você não deve deixar de ler:

    1. A oferta gastronômica, principalmente no centro e micro centro portenho, é gigante. Você vai encontrar muitos lugares para comer, um do lado do outro e a diferença nos preços pode resultar considerável. Comece a pesquisa um pouco mais cedo porque vai levar tempo decidir onde comer!
    2. Como já informamos em outros artigos, muitos são os comércios da cidade que aceitam o pagamento em reais ou dólares. Porém, antes de entrar num bar ou restaurante pergunte se realmente eles aceitam moeda estrangeira e, o mais importante de tudo, qual é a cotação. Tal vez fique mais em conta trocar o seu dinheiro antes numa casa de câmbio e pagar a conta em pesos argentinos depois.
    3. A maioria dos locais gastronômicos costuma exibir uma lista de preços na entrada. Evite surpresas e aborrecimentos: confira com atenção os preços antes de entrar e fazer o seu pedido.
    4. Outra prática habitual é o chamado “serviço de mesa” que vem incluído na conta. Se você escolheu algum menu executivo ou promoção consulte se a taxa deve ser paga ou não.

    E se você chegou até aqui, então não deixe de saber Quanto dinheiro levar para Buenos Aires em 2016 – O post definitivo!

  • Paseo de la Costa de Vicente López

    Paseo de la Costa de Vicente López

    Paseo de la Costa de Vicente López

    Se você se encontra em Buenos Aires nesses dias de verão ou está querendo fazer uma viagem em breve, uma das dúvidas é o que fazer durante esse período tão cálido.

    Como todo mundo sabe a capital argentina não tem praias muito próximas e os meses estivais costumam ser bastante quentes. Conhecido como a “selva de cimento”, o micro centro portenho está longe de ser a melhor opção nessa época.

    Mas não é necessário se deslocar uma centena de km para poder curtir o verão na terra do tango. Mesmo sem ter mar e areia por perto, ainda é possível combater as altas temperaturas nos numerosos espaços verdes que a cidade possui.

    O Paseo de la Costa é um deles e ocupa um enorme local recuperado frente ao Rio de la Plata. A mudança começou ainda nos anos de 1990, junto com aquela renovação toda que invadiu, no bom sentido, à cidade de Buenos Aires.

    Começando a caminhada

    O Paseo de la Costa está localizado no bairro nobre de Vicente López, na Zona Norte de Buenos Aires. A entrada principal é pela rua Hipólito Yrigoyen e começa na esquina com a rua Ricardo Alfonsín. Um lugar com muito verde, árvores e sombra para fugir ou pelo menos lutar contra o intenso calor do verão de Buenos Aires.

    Por causa da segurança e tranquilidade, o ambiente é bem familiar e resulta ideal para andar de bicicleta, patinar ou apenas descansar. Alguns aproveitam também para passear os cachorros, fazer um piquenique ou simplesmente tomar aquele chimarrão que os porteños tanto adoram (do mesmo jeito que no sul do Brasil).

    Paseo de la Costa de Vicente López

    O local oferece banheiros, atendimento médico em caso de emergências, junto com vários paradores para fazer um lanche, brinquedos para crianças e uma pequena feirinha de lembranças chegando à rua Valentin Vergara.

    Parque de los Niños

    Após uma boa caminhada pelos 2 km do corredor, atravessamos a passarela de cor laranja e ingressamos no Parque de los Niños (Parque das Crianças, em português). Um extenso complexo de 320 mil m², cujo nome pode enganar um pouco, já que na verdade pode ser aproveitado por um público de todas as idades. Nele não é permitido o ingresso com animais nem com bebidas alcóolicas.

    Paseo de la Costa

    A primeira coisa que chama a atenção é a presença de inúmeros guarda-sóis amarelos (a cor símbolo do novo governo argentino?). Logo em seguida você vai encontrar uma pequena praia artificial (com areia e tudo) conhecida como Buenos Aires Playa e um calçadão ao redor para transitar, correr ou dar uma pedalada.

    Paseo de la Costa, Buenos Aires Playa

    No final da calçada aparece um cantinho só para pescadores. Considerando o estado das águas do Rio de la Plata (semelhante à Bahia de Guanabara no Rio), a pesca é mesmo para passar o tempo… mas tudo vale se a intenção é curtir uma tarde ao ar livre!

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Quem visita o Parque de los Niños pode apreciar uma vista panorâmica do Rio de la Plata, onde num dia bonito não faltam os veleiros e outras embarcações. O parque é uma enorme área verde, com muita limpeza e numerosos funcionários tomando conta da segurança do lugar. Outra coisa legal é que são disponibilizados de forma gratuita vários minibuses para o traslado dos visitantes dentro do parque.

    Paseo de la Costa, traslados Parque de los Niños

    Como chegar

    Para chegar ao Paseo de la Costa desde o centro o jeito mais simples (e barato) é ir de trem desde a estação Retiro até a estação Vicente López. São apenas cinco paradas e viagem demora pouco mais de vinte minutos. Depois, você vai ter que caminhar uns 300 metros pela rua Julio A. Roca até a entrada do passeio. Horários: todos os dias das 8.30 às 20h, com entrada livre e gratuita.

    Quem quiser ir diretamente até o Parque de los Niños, pode ir de trem e descer na estação Rivadavia (uma antes de Vicente López) ou bem utilizando os serviços dos ônibus 28 ou 29. Porém, até a entrada principal do parque (Avenida Cantilo e General Paz) é preciso caminhar várias quadras. Funciona de terça a domingo das 10h às 20h.