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  • Os segredos do Tango Argentino

    Os segredos do Tango Argentino

    Os segredos do Tango Argentino

    Quem já ouviu falar de Buenos Aires alguma vez com certeza já deve estar ciente da sua presença.  Que além do churrasco, o vinho e o futebol existe um estilo musical que fala alto e com voz própria. Sim, estamos nos referindo ao tango argentino… essa expressão artística reconhecida mundialmente. De fato, resulta quase impossível passear por Buenos Aires sem encontrar algum exemplo (mesmo que seja pequeno) dessa música tão popular.

    Hoje em dia basta caminhar pelas ruas do centro portenho para achar algum casal dançando tango livremente. Ou escutar com deleite numa esquina algum músico reproduzindo com relativo talento as obras mais famosas do tango argentino. Sem esquecer, é claro, das inúmeras casas de tango espalhadas por Buenos Aires. Sinceramente, opções para conhecer e apreciar as bondades do tango não faltam.

    Mas quais são as origens dessa dança que cativa homens e mulheres do mundo todo?

    As origens do tango

    Nas últimas décadas do século 19 começaram os esboços do que, anos depois, seria conhecido como tango. Em ambos lados do Rio de la Plata (Argentina e Uruguai) existia quase simultaneamente uma interessante mistura de ritmos. Um mix de milonga, candombe, música cubana e até ritmos africanos possivelmente trazidos pelos escravos que moravam na época.

    Com o passar do tempo cada país foi definindo as suas influências e em Buenos Aires o estilo recém-nascido foi adotado por um público muito particular. Homens e prostitutas foram os primeiros protagonistas do que seria conhecido, em pouco tempo mais, como tango argentino. No início o tango era dançado somente por homens. A suposta sensualidade era aportada pelas “trabalhadoras da noite” e as músicas eram todas instrumentais: não tinham letra.

    Tango Argentino, El Viejo Almacén

    Contudo, o tango não deixava de ser um movimento marginal e muitas vezes censurado. Os redutos para poder dançar tango eram os botecos de duvidosa reputação localizados na beira do Rio, no bairro de La Boca ou San Telmo. O público habitual estava constituído por imigrantes, marinheiros, meretrizes e músicos de talento limitado. Bem longe daquele glamour que iria chegar em breve…

    A transformação do tango argentino

    As coisas não iam ficar desse jeito por muito tempo e a mudança de século ajudou bastante. A chegada do bandoneón (vindo da Europa) e de instrumentistas de maior conhecimento musical também. Em poucos anos o tango deixou os locais marginais e foi ganhando espaço até ser aceito pela sociedade. O tango argentino estava abandonando a marginalidade dos começos para ganhar uma posição de privilégio. Primeiro dentro da Argentina e depois no mundo inteiro.

    Tango Argentino, Señor Tango

    No começo da segunda década do século XX o tango desembarcou na França. A sua fama começou a se espalhar rapidamente pelo Velho Continente e a qualidade da música também aumentou.

    Poetas e escritores não duvidaram em enfeitar as ainda instrumentais peças de tango com versos que acabariam sendo imortais. Nascia um movimento poético totalmente único. As letras de tango, às vezes criticadas pela monotonia da sua poesia, eram normalmente tristes e falavam de algum amor perdido no passado. Tristeza e melancolia, junto com sensualidade e virtuosismo musical podem ser as características principais do tango argentino. Ainda hoje, em 2020!

    Principais figuras tangueras

    Ao longo da sua extensa vida, o tango argentino teve muitas figuras que acabaram consolidando a fama e o prestígio do popular estilo musical. Sem dúvidas o cantor mais famoso foi Carlos Gardel, nascido na França, e dono de uma voz e carisma irresistíveis.

    Tango Argentino, Carlos Gardel

    Dentre os escritores e poetas os mais destacados foram Pascual Contursi (um dos pioneiros), Enrique Santos Discépolo, quem escreveu clássicos como Cambalache e Cátulo Castillo. Mas a curiosidade é a presença de um brasileiro no meio de tanto poeta porteño:  o paulista Alfredo Lepera. Mão direita nada menos que de Carlos Gardel.

    Infelizmente, os dois morreram no fatídico acidente de avião na Colômbia em 1935. Três dos tangos mais conhecidos como Mi Buenos Aires Querido, El Dia Que Me Quieras e Volver, foram produto da sua parceria com Gardel.

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    E cadê os músicos? Porque o tango argentino não é só letras tristes e dança voluptuosa… a música tem muito a ver! As orquestras de Juan Darienzo, Osvaldo Pugliese e Aníbal Troilo foram o motor que impulsava o tango nas pistas de baile durante anos.

    Nas últimas décadas a extensa obra do mestre Ástor Piazzolla continuou o caminho aberto com anterioridade. Possivelmente foi o último grande músico do tango e atualmente a tanguería que leva seu nome, Piazzolla Tango, mantém viva a sua figura todas as noites com um show que é considerado um dos mais bonitos de Buenos Aires.


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  • O que fazer na Patagônia Argentina

    O que fazer na Patagônia Argentina

    O que fazer na Patagônia Argentina

    Embora Buenos Aires seja o destino mais procurado da Argentina, o país vizinho ainda conta com outra opção muito atraente. Por acaso… você curte um clima mais frio, roupa quente e até um pouco de neve? Se a resposta for afirmativa, então você deve incluir a Patagônia Argentina nos seus próximos planos. Não perca mais tempo!

    Do mesmo jeito que a terra do tango, a Patagônia também pode ser visitada o ano todo. As épocas de neve são as mais bonitas, mas a visita vale a pena em qualquer estação. Não devemos esquecer que durante o inverno o frio costuma ser bastante intenso, com temperaturas abaixo de zero. Mas tem uma vantagem: o frio normalmente é mais seco que na capital. Logo, a sensação térmica não acaba sendo tão terrível!

    O maior atrativo que a Patagônia Argentina oferece é a sua incomparável natureza. Montanhas, rios, lagos, bosques, neve, fauna… tudo forma parte de um singular pacote difícil de resistir. As paisagens patagônicas são decididamente encantadoras, e acabam conquistando aos seus visitantes. Vamos conferir então quais os lugares mais destacados da região…

    Bariloche

    Depois de Buenos Aires, com certeza é Bariloche o lugar que mais atrai a atenção do público brasileiro. Uma viagem de avião de duas horas e meia separam San Carlos de Bariloche da capital portenha. Já quem quiser ir de ônibus vai precisar de muita mais paciência pois o percurso demora aproximadamente 24 horas!

    O que fazer em Bariloche? Ora, tem muita coisa. Já de entrada um passeio ao redor do lago Nahuel Huapi resulta mais do que atraente. Porém, se você quer curtir uma vista panorâmica da região toda o mais recomendável é visitar o Cerro Catedral, o lugar top para esquiar. No seu roteiro não pode faltar um passeio de teleférico no Cerro Otto, nem conhecer o Cerro Tronador. No Cerro Otto podemos encontrar a famosa confeitaria giratória, outra opção de vista panorâmica imperdível. Sim, e a mais de 1,4 mil metros de altura!

    Bariloche, Patagônia Argentina

    Aqueles que adoram a natureza e fazer trilha vão ter também muitas opções. Existe um monte de excursões e passeios que permitem apreciar, em primeira mão, toda a singular beleza de Bariloche.

    Quer um programinha mais simples, mas que com certeza todo brasileiro gosta? Fazer compras no Centro Cívico e comprar aqueles casacos de lã é quase uma obrigação. E os tentadores chocolates também não podem faltar na lista de compras… uma verdadeira delícia!

    Confira todas as atividades turísticas disponíveis em Bariloche

    Outras opções se você estiver em Bariloche

    Se você pensa ficar vários dias em Bariloche, então a sacada é alugar um carro. Desse jeito será possível visitar outros pontos turísticos da Patagônia Argentina que ficam nas redondezas. A mais próxima é Villa La Angostura, uma cidade pequena porém muito aconchegante e com numerosos destaques. O Cerro Bayo, além de ser o centro de esqui da Villa, tem uma bela cachoeira que pode ser visualizada desde diferentes pontos do cerro.

    Chegando no final de Villa La Angostura o caminho separa-se em dois sentidos: para o porto ou em direção ao Caminho dos 7 lagos. Desde o porto sai o ferry-boat que faz a navegação até o Bosque de los Arrayanes, uma belíssima floresta de árvores avermelhadas. No meio dele encontra-se a famosa casinha na qual, segundo a história, foi baseado o filme Bambi de Walt Disney.

    Caminho dos 7 Lagos, Patagônia Argentina

    Já se pegar o Caminho dos 7 Lagos o panorama muda, permitindo percorrer os espetaculares lagos que contornam a Ruta Nacional 40. Ai você terá a possibilidade de conhecer o Lago Correntoso, que na verdade é bem calmo, quase um espelho. Se houver tempo vale a pena também fazer uma escapadinha até San Martín de los Andes, outra cidade muito bacana. Mas lembre-se: a dica é alugar um carro para poder aproveitar melhor e visitar diferentes lugares em menos tempo.

    Ushuaia

    Quem já não ouviu falar alguma vez de Ushuaia, também conhecida como a “cidade do fim do mundo”? O ponto mais austral da Argentina brilha com luz própria e não precisa de muitas apresentações. Falar do sul argentino é falar de Ushuaia e a sua sedutora beleza patagônica. Trata-se da cidade mais fria do país, com uma temperatura mínima, no inverno, de -10º. Frio para valer…

    Só que as baixas temperaturas não são obstáculo nenhum para que Ushuaia possa sobressair com um dos pontos de visitação mais célebres da Patagônia Argentina. Sim, Ushuaia conta com atributos suficientes como para satisfazer o paladar dos turistas mais exigentes e achamos um bom exemplo disso no grande número de cruzeiros que atracam no porto da cidade.

    Ushuaia, Patagônia Argentina

    O Parque Nacional de Tierra del Fuego pode ser considerado a figura principal de Ushuaia. Um dos destaques é o Trem do Fim do Mundo, que originariamente transladava os presos desde o presídio até o local onde eles trabalhavam durante o dia. Mas isso não é tudo, não. Dentro do parque você poderá percorrer uma imensa área de quase 70 mil hectares, onde estão o Lago Roca e a Bahia Lapataia.

    Logicamente, aqui também não poderia faltar uma boa navegação: a dica é um passeio pelo Canal de Beagle. Caiaque, trekking na lagoa Esmeralda e passeios de 4×4 para quem gosta de adrenalina ainda tem em Ushuaia. Na Ilha Martillo até é possível andar junto com os pinguins! Seja no inverno, quando tem neve, ou durante o verão (dias mais longos e menos frio!), a cidade de Ushuaia é um dos tesouros da Patagônia Argentina.

    Confira todas as atividades turísticas disponíveis em Ushuaia

    El Calafate

    Famoso pelas imponentes geleiras, em especial o Glaciar Perito Moreno, El Calafate é outro destino muito procurado na Patagônia Argentina. E motivos para isso não faltam. A sua original graça acaba tirando o fôlego dos turistas, desejosos de testemunhar o rompimento natural do Perito Moreno. Esse espetacular acontecimento pode ser visto unicamente a cada dois anos (como mínimo) … às vezes demora mais.

    El Calafate, Patagônia Argentina

    A estrela de El Calafate é sem dúvidas o Parque Nacional Los Glaciares. Nele se encontram as geleiras mais renomadas: o Glaciar Perito Moreno, Onelli, Upsala e Spegazzini. A melhor maneira de apreciar as geleiras é fazendo uma navegação pelos rios, uma experiência inesquecível.

    Do mesmo jeito que em Bariloche, quem gosta de esportes pode aproveitar para fazer trekking, caiaque, snowboard e ainda patinação. Mas se ficar em El Calafate tem sabor a pouco ainda há outras alternativas. El Chaltén, mais um centro turístico destacado da Patagônia Argentina, encontra-se a três horas de El Calafate.

    Não deixe de visitar alguma fazenda e descobrir as bondades da gastronomia local, como o tradicional cordeiro patagônico. Quem gosta de peixe também tem motivos para se deleitar com as trutas, salmão e outros peixes regionais.

    Confira todas as atividades turísticas disponíveis em El Calafate

    Como chegar na Patagônia Argentina

    As principais companhias aéreas brasileiras não disponibilizam voos diretos desde o Brasil. Aerolíneas Argentinas também não. Desse jeito, a conexão para Bariloche, Ushuaia ou El Calafate deverá ser feita em Buenos Aires. Mas em qual dos dois aeroportos portenhos, hein?

    Lembrando que no Aeroparque Jorge Newbery já não operam voos internacionais desde o último mês de abril. Todos os voos vindos desde o exterior agora pousam obrigatoriamente no Aeroporto Internacional de Ezeiza. Por causa disso, precisamos levar em consideração o translado entre ambos os aeroportos e o tempo disponível entre as conexões.

    Porém, atualmente existem vários voos com destino à Patagônia Argentina saindo desde Ezeiza, não só desde Aeroparque. Confira essa alternativa na hora de fazer a reserva já que isso pode fazer toda a diferença. Fazer a conexão no mesmo lugar pode resultar muito mais conveniente do que andar trocando de aeroporto às pressas. Sempre que o tempo de espera entre um voo e o outro for razoável, logicamente…

    O inverno está se aproximando… quer aproveitar e descobrir um destino diferente? Chegou a hora de pensar em curtir toda a beleza da Patagônia Argentina!