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  • Câmbio oficial ou Câmbio paralelo, qual é o melhor?

    Câmbio oficial ou Câmbio paralelo, qual é o melhor?

    Câmbio oficial ou Câmbio paralelo, qual é o melhor?

    Desde o nascimento do blog sempre tentamos falar de todos os assuntos que interessam aos nossos leitores. Pontos turísticos, shows de tango, comidas típicas, onde se hospedar, etc. Mas se ainda há um tópico que deixa os leitores com um pé atrás é o câmbio. Qual é o melhor: câmbio oficial ou câmbio paralelo? Essa é uma das maiores dúvidas dos turistas e nesse artigo vamos mostrar as principais características de cada opção.

    Para os argentinos, especialmente para os portenhos, o dólar é a segunda moeda (mesmo que extra oficialmente). Se você parar um gari na rua e perguntar pela cotação do dólar, provavelmente irá ouvir a resposta certa. Na maioria das cidades brasileiras, no entanto, isso não acontece. O brasileiro padrão fica ciente da situação do dólar somente se for viajar ao exterior.

    Na cidade de Buenos Aires e bairros nobres dos subúrbios, o valor dos imóveis sempre foi fixado em dólares. Falar do dólar é quase a mesma coisa que no Brasil bater um papo sobre a novela das oito. É parte da cultura local.

    Até o ano de 2011 o câmbio na Argentina não apresentava maiores problemas. Os residentes argentinos trocavam normalmente as suas economias em pesos por dólares, moeda mais forte e confiável. Ao mesmo tempo, os turistas estrangeiros também utilizavam os serviços das casas de câmbio e bancos para conseguir pesos argentinos. Ora, como se faz na maioria dos países civilizados.

    A aparição do mercado negro

    Mas assim que começou, o segundo governo da D. Cristina Kirchner trouxe algumas mudanças bem radicais. Dentre elas, uma série de restrições na hora de querer comprar e vender as cobiçadas cédulas de cor verde. Aí a coisa piorou de vez.

    Câmbio oficial ou câmbio paralelo, cambistas de rua

    As notas com o rosto de Benjamin Franklin viraram objetos de desejo e inveja. Comprar dólares já não era coisa de todos os dias. Aparecia furiosamente o chamado “câmbio paralelo” ou “mercado negro”. Seus principais protagonistas eram os cambistas de rua, conhecidos com o codinome “arbolitos”.

    Como nada é para sempre, em dezembro do ano passado o atual governo normalizou a situação do câmbio. Em poucos dias já vai fazer um ano.

    Saiba como utilizar o cartão de crédito e débito no exterior.

    Confira a cotação oficial do dólar e o real.

    Porém, a desconfiança entre os turistas ainda está presente: vale a pena trocar dinheiro no mercado oficial ou no paralelo? As duas possibilidades têm seu lado positivo e seu lado negativo.

    Câmbio oficial

    É aquele determinado pelo Banco Central e utilizado pelas agências de câmbio, muitas delas localizadas no micro centro. Os bancos também trabalham com a mesma cotização. Os horários de atendimento são de segunda a sexta, das 10h às 15h.

    Câmbio oficial ou câmbio paralelo, casa de câmbio em Buenos Aires

    Os dois aeroportos da cidade, Ezeiza e Aeroparque, possuem uma casa de câmbio no interior. Com a mesma cotação oficial e ainda com a vantagem de atender às 24 horas do dia. Um dado importantíssimo: se você chegar de madrugada, num feriado ou durante o final de semana, não há problema. No próprio aeroporto já é possível trocar dólares ou reais e ter alguns pesinhos argentinos no bolso. Pelo menos para as primeiras despesas.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Não se esqueça de que na hora da operação poderá ser solicitado o seu documento de identidade (RG ou passaporte). Somente são aceitos os originais, não fotocópias.

    Qual moeda é a melhor para trocar nas casas de câmbio, dólar ou real? O dólar sempre está melhor cotado, por cima de tudo. O real está mais abaixo e a brecha entre o valor de compra e venda geralmente é grande. Sim, nesse caso o mercado negro vai lhe pagar uns centavos a mais, porém…

    Câmbio paralelo

    Ainda funciona, embora com menos energia. As vozes oferecendo “câmbio, câmbio” nas ruas Lavalle ou Florida continuam a serem ouvidas. Timidamente, mas estão presentes. Nas redes sociais também é comum achar diversas páginas de agências oferecendo serviços de câmbio informal.

    Os cambistas em geral, sejam de rua ou de escritório, costumam pagar um pouco melhor pelo real. Sabendo da ainda forte presença do público brasileiro, a oferta pelo real é levemente mais vantajosa que os valores oficiais.

    Câmbio oficial ou câmbio paralelo, dólares

    Só que é importante ficar ciente dos perigos e que logicamente, trata-se de uma atividade não permitida pela lei. Mesmo se tiver um policial por perto olhando como se nada fosse. A chance de receber notas falsas também existe. Mas a partir daí, depende de cada um. Trocar dinheiro no câmbio paralelo é parecido com o excesso de velocidade: não está permitido, mas a maioria faz.

    A operação com os cambistas pode ser feita dentro de uma loja, na rua mesma ou num escritório. Sem perguntas e em apenas um minuto ou dois. E ninguém vai lhe pedir documentos para trocar dinheiro.

    Conclusão

    Na atualidade, a diferença entre os dois tipos de câmbio já não é aquela coisa de anos atrás. Muito pelo contrário: poucos centavos separam um do outro. Não espere receber muito além dos 5% e na melhor das hipóteses.

    A época onde trocar dinheiro no mercado paralelo representava um ganho de mais de 50% ficou decididamente atrás. Por quanto tempo, isso ninguém sabe. Mas hoje em dia, a escolha entre o câmbio oficial ou câmbio paralelo depende de cada um…

  • Como fica o câmbio em Buenos Aires em 2016

    Como fica o câmbio em Buenos Aires em 2016

    O câmbio em Buenos Aires 2016

    Como muitos sabem, faz alguns dias a República Argentina escolheu novo presidente. Após oito anos de mandato, a Dona Cristina Kirchner acabou entregando resignadamente o poder ao novo mandatário eleito, o opositor Maurício Macri (quem até ai era o prefeito da cidade de Buenos Aires).

    Dentre as habituais mudanças que todo presidente costuma fazer no início, aparece um assunto que cobra a atenção de uma grande maioria da população: o câmbio. E nesse sentido, os turistas estrangeiros (principalmente os brasileiros) não podem ficar do lado de fora. Afinal de contas o câmbio em Buenos Aires tem sido nos últimos anos um dos principais protagonistas, ocupando um lugar de relevância quase semelhante aos mais destacados pontos turísticos portenhos.

    O que mudou, o que está mudando e o que vai mudar em relação à troca da moeda? Várias coisas.

    Até agora existiam diversas cotações na hora de trocar dólares, reais ou qualquer outra moeda estrangeira na Argentina.

    As mais conhecidas pelo público brasileiro eram:

    • O câmbio oficial, que podia (e ainda pode) ser encontrado nas casas de câmbio autorizadas e os bancos da capital portenha.
    • O câmbio paralelo, que era oferecido abertamente pelos cambistas de rua, mesmo com algum policial do lado. Prática ilegal, sim, mas feita na frente de todo mundo.
    • E ainda a famosa cotação intermediária, negociada em restaurantes, comércios, passeios, espetáculos, etc.

    Isso provocava bastante confusão na maioria dos turistas, experientes ou não.

    Para os argentinos a lista continuava, já que, por exemplo, o cidadão que desejava comprar dólares como método de poupança (devido a pouca confiança na moeda local, o peso argentino) devia pagar o valor oficial mais um acréscimo de 20%. Sempre, é claro, que a operação fosse avaliada e aprovada pela temível AFIP (Administração Federal de Ingressos Públicos), ou para colocar de uma maneira mais simples: a Receita Federal Argentina.

    O câmbio em Buenos Aires 2016

    E por último as despesas feitas no exterior com cartão de crédito ou débito, que sofriam a aplicação de 35% de imposto (versão argentina do IOF brasileiro), que podia ser devolvido junto com a declaração do Imposto de Renda do ano seguinte. Tudo bem enrolado, tipicamente argentino.

    O que mudou?

    A primeira medida que o novo governo tomou foi a eliminação formal de um dos tipos de câmbio existentes: o paralelo. Desde a quinta feira 17 de dezembro de 2015 finalmente existe uma única cotação, a oficial. Qual o valor? Um pouquinho menos que o câmbio paralelo antes de desaparecer, hoje entre 13 e 14 pesos argentinos por dólar. Uma boa notícia para o turista brasileiro, já que com esse valor e a situação atual do dólar no Brasil, passar uns dias de férias não fica tão desfavorável assim.

    Confira aqui a cotação oficial do dólar e o real brasileiro em Buenos Aires

    O que está mudando?

    Aos poucos, os cambistas estão abandonando as ruas do micro centro e você já não vai escutar o tempo todo aquela famosa e cansativa frase “câmbio, câmbio” enquanto circula por Florida ou Lavalle. Ainda tem, mas cada dia são menos. O câmbio em Buenos Aires vai perder alguns dos “arbolitos” (apelido dos cambistas de rua) que acabaram sendo parte da paisagem da cidade.

    O que vai mudar?

    Outro grande problema económico da Argentina é a inflação, bem superior que a do Brasil. Um dos objetivos do novo Ministro da Fazenda é reduzir drasticamente o alto índice de inflação, que hoje é de 30% ao ano. Se isso for possível, e com um dólar mais ou menos estável, o panorama para os turistas brasileiros poderia se apresentar menos complicado.

    O câmbio em Buenos Aires

    Ou seja, a partir de agora tudo vai depender da cotação do dólar no Brasil e se o real está apreciado ou não. Ai você vai decidir se viajar a Buenos Aires vale a pena ou não. Um problema a menos.

    Além disso, você já não precisa se preocupar se não tiver pesos argentinos na hora da chegada: pode trocar dinheiro no aeroporto ou ainda comprar pesos no Brasil antes de viajar.

    Onde trocar dinheiro em Buenos Aires em 2016:

    O mais importante de tudo. Com as novas resoluções, os turistas poderão trocar normalmente seus dólares, reais, euros ou qualquer outra moeda estrangeira nos locais que foram criados precisamente para isso: as casas de câmbio e os bancos.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Basta apresentar simplesmente um documento de identidade com foto (RG ou passaporte original) e ter um pouco de paciência. A burocracia não é só brasileira e para trocar dinheiro é preciso enfrentar uma fila e demorar alguns minutos frente ao balcão de alguma agência.

    Câmbio em Buenos Aires, Banco Nación (Foto: Marcos Ferreira)

    E o que fazer com aqueles pesos argentinos que sobraram? Posso trocá-los por reais brasileiros novamente? Sim, você pode. Mas não se esqueça da diferença entre o valor de compra e de venda, que não é o mesmo, e aí você vai perder um pouco de dinheiro. Nesse sentido, gastar os últimos trocados argentinos no Free Shop de Ezeiza ou de Aeroparque continua sendo uma solução que ainda não mudou!