Seguro Viagem para Buenos Aires, vale a pena?
Diferente da Europa e outros destinos internacionais, para viajar a Buenos Aires não precisamos ter um Seguro Viagem. Como já temos explicado em diversas oportunidades, para ingressar na Argentina basta o RG em boas condições ou o passaporte. A permanência máxima é de 90 dias e mais nada. Não existe, até agora, obrigação nenhuma de possuir um seguro médico para visitar o país vizinho.
Porém, existem outros detalhes que devem ser levados em conta antes de planejar a nossa viagem. Não, não estamos falando das passagens nem da hospedagem. Temos um outro item que nem sempre valorizamos, embora seja um dos pilares fundamentais da nossa vida: a própria saúde.
Automaticamente, pensamos que os grupos de risco prioritários são as crianças e as pessoas de maior idade. Gestantes e aqueles com doenças crônicas também. Isso ninguém discute; contudo, infelizmente ninguém está livre de sofrer um problema de saúde… seja qual for a sua idade e condição.
Os hospitais e prontos-socorros portenhos atendem toda pessoa que haja sofrido um acidente ou emergência, apenas isso. O que fazer então se a gente precisar de atendimento mais avançado, remédios ou qualquer outro tipo de cobertura médica? Mesmo se você pensa ficar uns poucos dias em Buenos Aires, é bom considerar a possibilidade de contratar um Seguro Viagem. A medicina particular argentina, igualzinho que a brasileira, tem preços altíssimos que podem acabar com a economia de qualquer terrestre. Principalmente na hora menos esperada.
Além do mais, os seguros cobrem não só as despesas médicas que possamos ter no exterior. Muitos deles ainda incluem passagem de volta, cancelamento de voos, traslado ida e volta de um familiar, extravio de bagagem e muito mais. Em geral, este tipo de seguros cobre viagens feitas por via aérea, terrestre e marítima.
O que devemos considerar antes de contratar um Seguro Viagem
Os diversos planos variam segundo o destino escolhido e a duração da viagem. A idade do interessado, como acontece com um plano de saúde convencional, também tem muito a ver. Mas que outras particularidades apresenta um Seguro Viagem? Para começar… várias.
A primeira delas é como a companhia asseguradora vai reagir na hora de ser acionada. Alguns seguros cobrem a totalidade das despesas, sem que o passageiro tenha que pagar nada em caso de acidente ou doença. Desse jeito, a empresa prestadora de serviços indicará quais os estabelecimentos credenciados ou procedimentos a serem realizados. Esse seguro chama-se Assistência Viagem.
Porém, outros planos fazem o reembolso dos gastos, que previamente devem ser pagos pelo contratante do seguro. Ou seja você. Isso é conhecido precisamente como Seguro Viagem. Preste atenção, porque as duas alternativas podem aparecer no mesmo seguro que você contrata. Em ambos os casos, os limites de despesas serão definidos no contrato segundo o plano escolhido. Empresas das mais renomadas como a Mondial utilizam esse sistema.
Igualmente, resulta conveniente conferir o seu cartão de crédito; a maioria oferece seguros de viagem que podem ser contratados rapidamente. De fato, American Express inclui um seguro para viageiros na anuidade de todos os seus cartões. Os bancos também têm bastante para oferecer: não duvide em consultar com o seu gerente e solicitar um orçamento sem compromisso.
Até a tecnologia dá uma ajudinha: hoje em dia você pode colocar em ação o Seguro Viagem através de um simples aplicativo instalado no seu celular. Eis o caso da Assist Card, outra das empresas líderes no setor de seguros de viagem. Com o serviço de autogestão, é possível solicitar assistência médica ou marcar uma consulta 24 horas por dia.
5 mitos do Seguro Viagem
1 – Os preço são muito altos. Nem sempre contratar um seguro de saúde de uso internacional acaba custando uma fortuna. Na verdade, existe uma variedade de propostas que cabem na maioria dos orçamentos. Além do mais, se pensarmos nos custos que qualquer atendimento médico iria representar, o valor investido inicialmente continua sendo baixo.
2 – Só serve para problemas de saúde. Não, um grande número de apólices de Seguro Viagem contempla outros inconvenientes que possam surgir. Extravio da bagagem, cancelamento de voos e ainda problemas legais costumam estar inclusos no valor da franquia.
3 – Será que eu preciso de um seguro para viajar? Com certeza, por que não? Como já falamos no início, crianças, idosos, gestantes e passageiros com doenças crônicas sempre deveriam viajar com um seguro médico. E o resto? Bom, afinal trata-se de uma decisão que depende das necessidades e pensamento de cada pessoa. Mas quem está livre de sofrer um acidente ou contratempo?
4 – Não vale a pena numa viagem de poucos dias. Logicamente, quanto maior seja a duração da nossa viagem mais possibilidades teríamos de enfrentar algum perrengue. Pelo contrário, numa viagem curtinha essas chances seriam bem menores, não é mesmo? Isso, na teoria… mas, e na prática? Ninguém pode afirmar isso. Então, o fato de se cadastrar num seguro de viagem é uma opção que, no mínimo, deveríamos avaliar.
5 – É muita despesa para quem viaja bastante. Depende do plano escolhido. Viageiros frequentes podem pensar na contratação de um plano anual, que parcelado em várias vezes, quase que acaba passando desapercebido.
Conclusão
Sem dúvidas, quando estamos prestes a viajar desejamos que tudo dê certo e a nossa viagem seja inesquecível. Só que às vezes o destino tem outros planos que podem atrapalhar as nossas férias significativamente.
Seja um problema de saúde, com as malas ou qualquer outra contrariedade que possa surgir de repente, ter um Seguro Viagem pode ser uma verdadeira mão na roda!
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Obrigado pela pronta resposta.
Disponha Julio… abraço!
Olá Patricio, tentei lhe fazer a pergunta em outro comentário mas não consegui. Então o faço aqui, e aguardo sua resposta em meu e-mail. Vou para a Argentina de Carro, acontece que meu carro está no nome da minha empresa, só que minha empresa está meu nome mesmo, ou seja, a razão social é igual ao meu nome que está no documento do carro. Ainda assim, eu preciso fazer algum tipo de declaração no cartório dizendo que o carro pode viajar comigo? Caso eu tenha que fazer essa declaração, devo mandar no ministério para carimbar, como ocorre com outros documentos. Obrigado pela ajuda.
Boa tarde Julio, tudo bem? Então, nesse caso você não precisaria de autorização sempre que o documento do carro e a razão social tenham o mesmo nome. Contudo, se quiser pode fazer uma autorização autenticada em cartório mas não precisa ser carimbada no Ministério, apenas em cartório. Abraço!