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  • Malbec, o vinho argentino mais badalado

    Malbec, o vinho argentino mais badalado

    Malbec, o vinho argentino mais badalado

    Já ouvimos dizer milhares de vezes que um dos maiores destaques da Argentina é o vinho. Junto com o tango e a carne formam a “trilogia” que todo turista que visita o país deveria experimentar. Nada melhor do que uma boa taça de vinho enquanto degustamos um suculento bife de chorizo, não é mesmo? Qual seria então a música de fundo mais apropriada para tão bela imagem? Um autêntico tango, inquestionavelmente! Agora… de todos os numerosos vinhos argentinos disponíveis, qual acaba sendo o mais badalado? O Malbec, sem dúvida nenhuma.

    Não é dos vinhos mais suaves; pelo contrário, só perde para o Cabernet Sauvignon em questões de robustez. Em comparação com o Cabernet, possui um corpo mais moderado, do mesmo jeito que o Merlot.  É mais forte, sim, que o Bonarda, outra variedade que faz tempo vem pisando forte na terra dos hermanos.

    Por último, com quais comidas o Malbec combinaria melhor? Como a maioria dos tintos, resulta o companheiro indicado de carnes vermelhas, queijos duros e massas com molho de tomate. Vamos conhecer então com maiores detalhes o mais renomado dos vinhos argentinos…

    Principais características

    Seu nome vem diretamente do tipo de uva utilizada na sua produção: a uva Malbec, originária da França. Normalmente apresenta uma cor escura e certo sabor frutado, principalmente de ameixa.

    Uva Malbec

    Na Argentina, a uva Malbec desembarcou ainda no século 19 e a partir daí foi desenvolvendo as suas propriedades. A maior província argentina produtora é Mendoza, famosíssima pelas suas vinícolas. De fato, mais do 85% da produção se realiza em Mendoza. Quais as principais regiões produtoras? O Valle de Uco e Luján de Cuyo, não muito distantes da gelada Cordilheira dos Andes.

    Na atualidade o Malbec argentino está considerado um dos melhores do mundo. Trata-se de um vinho refinado, relativamente seco, de corpo considerável (sem ser muito forte) e cor bem intensa. Sua principal característica é aquele aroma de frutas e seu cálido sabor, levemente adoçado.

    Malbec

    A temperatura ideal varia entre 16° e 20°. Para isso, o mais recomendável é abrir a garrafa com uma hora de antecedência.

    7 vinhos Malbec que podemos comprar na Argentina

    Logicamente, um vinho de tão alto padrão e reconhecido mundialmente vai acompanhado de preços altos. Sim, é verdade… uma garrafa das adegas mais requintadas tem um preço meio fora do alcance de muitas pessoas. Um Catena Zapata Malbec Argentino pode custar tranquilamente acima de 450 reais pelo câmbio de hoje.

    Catena Zapata Malbec Argentino

    Porém, é possível achar outras opções por valores bem mais camaradas. Quanto? Entre 20 e 70 reais, aproximadamente. Alguns deles são…

    1. Don Valentín Lacrado Roble, safra 2017.
    2. San Felipe, Malbec, 2017.
    3. Traslapiedra, Malbec, 2016.
    4. Trumpeter, Malbec.
    5. Laderas de Los Andes, Malbec, 2014.
    6. Luigi Bosca, Malbec.
    7. Susana Balbo Signature, Malbec, 2016.

    Luigi Bosca Malbec

    Onde podemos comprar vinhos de qualidade sem ter que gastar uma fortuna? Bom, o Free Shop de Ezeiza costuma ter, com relativa frequência, alguma promoção interessante. Mas não é o local mais em conta para comprar esse tipo de vinhos, de jeito nenhum. As lojas de vinhos que podem ser achadas em diversos pontos da cidade já apresentam uma variedade maior e preços menos assustadores.

    Pensa viajar a Buenos Aires e quer curtir um verdadeiro show de tango, com jantar, bebidas livres e traslado ida e volta incluídos? Então não perca mais tempo… a sua solução acabou de chegar!!!

    Contudo, não duvide em fazer uma pesquisa pelos supermercados portenhos mais conhecidos (Carrefour, Disco, Coto, Jumbo, etc.) porque é bem provável que você possa achar umas tentadoras garrafinhas sem ter que hipotecar a sua propriedade! Uma dica que pode fazer toda a diferença… então não perca a chance de voltar para casa e curtir um bom Malbec argentino!

  • 20 coisas que você não pode deixar de fazer em Buenos Aires [Dois programas diferentes]

    20 coisas que você não pode deixar de fazer em Buenos Aires [Dois programas diferentes]

    Programa Tradicional [O que a maioria dos turistas faz em Buenos Aires pelo menos uma vez]

    Não adianta, acontece com todas as grandes cidades do mundo. Paris tem a Torre Eiffel e os Campos Elísios. Nova York brilha com Broadway, o Central Park, Wall Street e a Estátua da Liberdade. Já o Rio de Janeiro conta com o Cristo Redentor, o Pão de Açúcar e a Praia de Copacabana. E quem visita Buenos Aires dificilmente possa escapar de uma série de atividades preestabelecidas. Carne, vinho e tango são sinônimos do país vizinho. A Recoleta, o Obelisco e o Centro também.

    Como chegar na capital argentina e abrir mão desses passeios fundamentais que todo turista parece estar obrigado a realizar? Na primeira parte deste artigo vamos fazer uma lista das coisas que você não pode deixar de fazer em Buenos Aires. Mas nada de cair no desespero nem no aborrecimento, a chamada terra do tango tem outras opções muito interessantes também…

    1 – Comer churrasco

    Sim, você já deve estar careca de ler e ouvir que Buenos Aires é a terra da carne. E para falar a verdade, a qualidade dos derivados bovinos sinceramente é muito boa. Só que isso deve ser acompanhado de um bom preparo, elemento fundamental num autêntico churrasco argentino. Se você gosta de carne, então não duvide em incluir um suculento Bife de Chorizo no seu roteiro. Perdão… no seu cardápio!

    Onde se deleitar com um manjar desses? Tem centenas de churrascarias em Buenos Aires, mas La Cabrera, Parrilla Don Julio e Parrilla Peña são das mais recomendáveis.

    2 – Beber um bom vinho argentino

    E se falamos de carne, então nada melhor que acompanhá-la com um delicioso vinho argentino. Pode ser tinto ou branco, no final das contas quem impõe as regras é o próprio comensal. Não precisa ser dos mais caros, tem muito vinho bom por preços razoáveis. Também não é verdade que para curtir um bom vinho só tem que ir numa degustação ou restaurante caro. Nos supermercados portenhos é possível achar ótimos exemplares por valores camaradas.

    Está com dúvidas? Saiba que vinhos comprar em Buenos Aires…

    3 – Show de Tango em Buenos Aires

    A trilogia obrigatória que qualquer turista deveria cumprir se completa assistindo a um espetáculo de tango. Como você gosta? Simples, tradicional, caprichado nos detalhes, muito produzido, caro, barato? Do mesmo jeito que com as churrascarias, em Buenos Aires existem um monte de casas de tango.

    Se o objetivo é desfrutar de uma linda noite de tango então tem para escolher e ainda sobra. Mas o resultado é sempre o mesmo: um estilo emocionante, sensual e único!

    Pensa viajar a Buenos Aires e quer curtir um verdadeiro show de tango, com jantar, bebidas livres e traslado ida e volta incluídos? Então não perca mais tempo… a sua solução acabou de chegar!!!

    4 – Cemitério da Recoleta

    Poucos lugares em Buenos Aires têm o atrativo do Cemitério da Recoleta. O seu magnetismo é irresistível e todo mundo faz questão de visitá-lo. Encravado num dos bairros favoritos do turista, o popular Cemitério possui brilho próprio e ainda com um bônus extra. Qual? O túmulo da Evita Perón, figura indiscutível da mitologia política argentina. Após quase 70 anos da sua morte, continua sendo um dos lugares mais visitados e badalados da cidade.

    5 – Visitar Palermo Soho

    Boa parte do tradicional bairro de Palermo foi reciclada nos últimos anos do século passado. Desse processo nasceram sub bairros tais como Palermo Soho e Palermo Hollywood que rapidamente atraíram a atenção dos moradores e também dos turistas.

    Palermo Soho, Buenos Aires

    Convertido em figura chave da gastronomia local, Palermo Soho é um dos pontos prediletos dos brasileiros que visitam Buenos Aires. O porquê tem os seus motivos. Centenas de bares e restaurantes muito cool, uma noite bem atraente e vários hotéis aconchegantes para poder se hospedar. O que fazer em Palermo Soho [Guia Completo]

    6 – Visitar Puerto Madero

    Depois de ter ficado esquecido e abandonado durante décadas, outro bairro ressuscitou no final do século XX: Puerto Madero. A meados dos anos de 1990 as antigas docas e os descuidados armazéns ganharam vida nova e foi para valer. Hoje em dia Puerto Madero comercializa o metro quadrado mais caro de Buenos Aires, além de ser um dos pontos turísticos mais célebres (e fotografados).

    Não sinta culpa nenhuma: atravesse o famoso Ponte da Mulher e não deixe de admirar a incomparável vista noturna. Nada mais é do que um dos mais legítimos cartões postais de Buenos Aires. O que fazer em Puerto Madero [Guia Completo]

    7 – Caminhar pelas ruas Florida e Lavalle

    Dois símbolos de Buenos Aires, duas ruas exclusivamente para pedestres que conservam o seu charme através dos anos. Chegar em Buenos Aires e percorrer essas ruas é praticamente a mesma coisa. Olhar vitrines, tropeçar com os cambistas e se perder no meio da muvuca faz parte da vida de todo turista. Sim, nem todo mundo necessariamente tem de gostar do micro centro, mas dar uma caminhada por esse asfalto mítico é inevitável.

    8 – Fazer um passeio pelos Bosques de Palermo

    No meio de tanto concreto, um pouco de verde faz bem. Não, não estamos recomendando um regime naturista, mas aproveitar os espaços verdes de Buenos Aires sempre resulta uma boa sacada. Nesse sentido, o lugar que conta com mais parques é Palermo e todos eles valem a pena. E de quebra, não resulta tão difícil de chegar: desde o centro você pode utilizar o metrô da Linha D. Depois, basta descer na estação Plaza Itália e ir andando em sentido contrário a Palermo Soho.

    Buenos Aires, Jardim Japonês

    O que vamos achar? O Rosedal, o  Jardim Japonês e o Parque 3 de Febrero. Os três fazem parte dos chamados Bosques de Palermo e são uma ótima chance para curtir um pouco a vida ao ar livre.

    9 – Comprar alfajores

    Você já percebeu que para muitos argentinos é quase impossível voltar do Brasil sem uma caixa de chocolates Garotos? Bom, algo parecido acontece com os brasileiros antes de deixar Buenos Aires: trazer pelo menos uma caixa de alfajores! Tanto faz se a marca é Havanna (a mais famosa), Cachafaz (ótima qualidade) ou aqueles baratinhos que podem ser adquiridos em qualquer quiosque. Tudo serve: a particular guloseima em seguida conquista o coração de todos e ninguém pode evitar comprar uma dúzia de alfajores argentinos.

    10 – Visitar San Telmo, o bairro mais antigo de Buenos Aires

    Uma viagem por Buenos Aires não pode acabar sem ter conhecido San Telmo. O antigo assentamento onde a população portenha fixou as suas bases é um ponto turístico com características próprias. Começando pelas ruas de pedra, estreitas e ao mesmo tempo congestionadas pelos numerosos viageiros que diariamente as transitam.

    Buenos Aires, San Telmo

    Seguindo pela considerável presença dos centenários barzinhos e restaurantes espalhados pelos escassos metros quadrados da região. E não devemos esquecer da Feirinha da Rua Defensa (funciona unicamente aos domingos) nem do tradicionalíssimo Mercado de San Telmo. Lembrando que a poucos passos encontra-se a Plaza de Mayo, acompanhada pela Casa Rosada, a Catedral e o Cabildo. Não vamos passar por alto esses monumentos, não é mesmo?

    Muito bem. Até aqui listamos as atividades mais comuns dos viajantes que chegam a Buenos Aires pela primeira vez. Uma série de programas que podem ser realizados facilmente em três ou quatro dias sem maiores esforços. Mas se a gente quiser algo diferente… será que dá para fugir dos passeios convencionais? Sim ou não?

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Programa Alternativo [10 sugestões para sair do roteiro básico de Buenos Aires]

    Por diferentes motivos, nem sempre o programa tradicional vai ser a melhor opção para aquela pessoa que visita Buenos Aires. Seja porque você já esteve na cidade antes, não gosta de tango, não come carne, não bebe álcool ou simplesmente porque está a fim de fazer uma coisa diferente. Os motivos podem ser muitos, mas não se preocupe que isso tem solução!

    Buenos Aires, Avenida 9 de Julio (Foto: Lilen Scarpitta)

    1 – Experimentar outras opções gastronômicas

    Não. Buenos Aires não é só carne, pode ter certeza absoluta disso. Existem cardápios para todos os gostos, orçamentos, tradições, religiões, ideologias e mais ainda. O melhor de tudo é que dentro dos principais polos gastronômicos da cidade você encontra essa diversidade gastronômica. Não hesite em provar as comidas regionais argentinas, nem abra mão de nenhuma das outras possibilidades culinárias. Mediterrânea, chinesa, japonesa, peruana, vegetariana, vegana, cajun, etc. Decididamente, não só de carne vive o homem. Nem mesmo em Buenos Aires.

    Por último, para aqueles insistentes de sempre… como matar as saudades da carne de uma maneira mais cool? Pense num bom Hambúrguer Gourmet e assunto resolvido!

    2 – Beber cerveja artesanal

    O brasileiro gosta de cerveja e se faz calor, melhor ainda. Uma loira gelada é difícil de rejeitar, seja qual for o lugar onde você esteja. No caso das cervejas artesanais argentinas, o que timidamente começou alguns anos atrás hoje é um programa de lei. Os portenhos, tal vez menos conservadores que os brasileiros, aceitaram a nova proposta sem demoras. Atualmente, em Buenos Aires podemos achar várias cervejarias artesanais boas, principalmente nos bairros de Palermo, San Telmo e Recoleta.

    3 – Assistir um Show de Rock

    Na verdade, os portenhos são roqueiros de alma e historicamente o tango sempre foi a música das pessoas mais velhas. Embora nas últimas duas décadas a juventude tenha (felizmente) se aproximado bastante ao tango, o Rock continua tendo um lugar garantido na maioria dos corações. O ano de 2019 promete ser interessante com a presença já confirmada de vários artistas de alto calibre.

    Paul McCartney, o festival Lollapalooza, os metaleiros Slash (ex Guns and Roses), Iron Maiden e Metallica já têm data definida. A cereja do bolo, contudo, seria a possível visita (mais uma vez) dos imortais Rolling Stones.

    4 – Andar por Buenos Aires de bicicleta

    Um programa bacana, prático saudável e ecológico: tudo num pacote só. Provavelmente a melhor alternativa para evitar (ou aliviar) as dores de cabeça provocadas pelo intenso trânsito portenho. Nos últimos anos foram adicionadas numerosas ciclovias, o que facilita consideravelmente o traslado dos ciclistas. Você pode pensar nas bicicletas gratuitas do Governo da Cidade, ou de empresas privadas como La Bicicleta Naranja. Tudo serve!

    EcoBici, Buenos Aires

    5 – Tomar sorvete

    Barato, gostoso e bem fácil de achar. Essa poderia ser uma boa definição do sorvete de Buenos Aires. Assim como cada bairro portenho tem uma pizzaria decente, o mesmo acontece com as sorveterias. E se for de elaboração própria (e artesanal), então estamos de festa! De quebra, existe a chance de comprar um quilo (ou meio, ou um quarto) e levar junto para casa. Um dos maiores prazeres gastronômicos que Buenos Aires oferece!

    6 – Conhecer algum museu

    Quer comprovar em primeira mão se Buenos Aires é realmente uma cidade tão rica culturalmente como todo mundo diz? OK, as chances de achar uma resposta afirmativa são grandes e as opções mais ainda. Do mesmo jeito que com as bicicletas, há museus com entrada de graça e também pagos. Mas a oportunidade de se enfrentar com o melhor da cultura argentina está sempre latente.

    Quais são alguns dos museus mais destacados de Buenos Aires? Com certeza o Malba, o Museu Nacional de Belas Artes, o Museu de Arte Decorativa e ainda o Museu Evita. Ou seja: sem desculpas para voltar de Buenos Aires sem ter alimentado um pouquinho o seu lado cultural!

    7 – Visitar um Café Notável

    Um cafezinho, uma cerveja ou qualquer outra bebida são sempre bem-vindas enquanto batemos perna pela cidade. Em Buenos Aires lugares não faltam, mas visitar um dos numerosos Cafés Notáveis tem um gosto especial. Simples assim.

    Bar Seddon, Buenos Aires

    Podem combinar shows de tango (Café Tortoni, Los Angelitos), ser sofisticados (La Biela) ou meramente tradicionais (El Federal, 36 Bilhares). San Telmo possui vários também (Bar Seddon, Britânico, El Federal). Porém, não faz diferença qual escolher: todos têm um sabor diferente e um monte de história flutuando no ar. Sentar na mesa de qualquer um dos setenta e poucos bares notáveis de Buenos Aires é uma sensação sem igual.

    8 – Fazer um Tour Fotográfico por Buenos Aires

    Quem gosta de tirar fotos durante uma viagem? Com certeza, a maioria das pessoas! Então, nada melhor do que guardar para a posteridade essas belas lembranças da sua viagem por Buenos Aires. Como? Agendando uma sessão de fotos com a melhor fotógrafa do condado! Com quem, você disse? Com a brasileira Jadna Lima, nada menos!

    A Jadna é especialista em ensaios com casais, individuais, e também com grupos familiares. Logo, se você está pensando numa produção fora de série não precisa se preocupar mais. O olhar fotográfico de Jadna Lima vai se ocupar do resto!

    9 – Comprar Havannets

    Uma alternativa um pouco mais sofisticada (e original) que os já ultraconhecidos alfajores. Se você já experimentou o tradicional alfajor o passo seguinte, e inevitável, é provar os Havannets. Trata-se de uns deliciosos cones recheados de doce de leite, com cobertura de chocolate (escuro ou branco). Basta começar com um para depois não parar mais! Do mesmo jeito que com os alfajores, existem várias marcas, mas os da Havanna ainda correm com vantagem.

    Havannets, Buenos Aires

    Onde comprar? Em qualquer loja da Havanna ou nos Free Shops do aeroporto de Ezeiza e Aeroparque.

    10 – Passar um dia numa autêntica Fazenda Gáucha

    Por incrível que parece a Argentina e o Brasil têm algumas tradições semelhantes. De fato, os gaúchos do Sul brasileiro e os gáuchos argentinos são meio parecidos. No vestiário, nos costumes, na cultura e num ponto importantíssimo: o churrasco. Para ambos, a aparentemente simples tarefa de assar uma boa carne é uma cerimônia que requer talento e conhecimento.

    Uma maneira bacana de conhecer as semelhanças e diferenças entre os dois tipos de gaúchos é visitando uma fazenda. As Fazendas Gaúchas estão algo distantes do centro de Buenos Aires, mas a viagem vale muito a pena. Passeios a cavalo, lojas com artigos regionais, tirolesas, um baita churrasco com vinho, música e danças típicas e demonstrações de destreza são alguns dos atrativos. Como para sair do tradicional com muito estilo e originalidade, conhecendo as principais raízes do país vizinho.

    Então, chegamos ao final do artigo e uma pergunta fica boiando… Buenos Aires é só carne, vinho e tango? Ou será que ainda temos muito mais por descobrir?

  • Que vinhos comprar em Buenos Aires

    Que vinhos comprar em Buenos Aires

    Que vinhos comprar em Buenos Aires

    Muito se fala dos vinhos argentinos e da sua famosíssima qualidade. Seja num restaurante ou simplesmente para comprar e levar de presente, a dúvida sempre aparece. Qual escolher? A oferta é gigantesca e a constante aparição de novas (e ótimas marcas) acaba deixando a decisão ainda mais difícil. Mas se você está querendo saber que vinhos comprar em Buenos Aires não deve deixar de ler o seguinte post.

    Apresentamos seis vinhos de preços razoáveis e com uma boa relação custo-benefício. Mais uma vantagem? Podem ser encontrados facilmente nos supermercados ou nas casas de vinho de Buenos Aires. Isso mesmo: não é preciso andar muito para achar qualquer um desses vinhos. Muitos deles podem ser comprados no Brasil, sim, mas em alguns casos a diferença de preço ainda é significativa. Vamos dar uma conferida?

    Rutini Trumpeter Malbec:

    O Malbec é, de longe, a variedade de vinho tinto mais apreciada na terra do tango. Por isso, um bom Malbec não podia ficar fora da nossa lista de jeito nenhum. O Rutini Trumpeter não é dos mais baratos, custa ao redor de 200 pesos, mas vale cada centavo. Elaborado pela adega Rutini Wines, no Valle de Uco (Mendoza), um dos principais pontos de produção de vinho da Argentina.

    La Linda Bonarda:

    Um dos melhores representantes da uva Bonarda, nada menos que da prestigiada adega Luigi Bosca. Seu valor é semelhante ao Rutini Trumpeter e oferece uma qualidade indiscutível. Possui uma cor intensa, aroma frutado e bastante corpo. Bom acompanhamento para massas e carnes vermelhas, sempre servido numa temperatura não superior aos 18 ou 19°.

    Que vinhos comprar em Buenos Aires, La Linda Bonarda

    Postales del Fin del Mundo Malbec:

    Outro Malbec recomendável por um preço mais em conta que os dois anteriores, sem sacrificar drasticamente qualidade e sabor. Ao contrário da maioria dos vinhos argentinos, Postales del Fin del Mundo é produzido na região sul do país. Isso mesmo, na fria e afastada Patagônia. Seu preço resulta mais em conta, beirando os 100 pesos. Uma boa alternativa para quem procura descobrir que vinhos comprar em Buenos Aires sem ter que gastar muito.

    Que vinhos comprar em Buenos Aires 1

    Callia Cabernet Sauvignon

    Um gênero que tem fiéis seguidores: o Cabernet Sauvignon. A tradicional cor vermelha intensa do Cabernet se mistura com um sabor doce e delicado. As adegas Callia produzem os seus vinhos no Valle de Tulum, na província de San Juan. O Callia Cabernet Sauvignon pode ser achado por um preço bastante camarada: perto de 100 pesos argentinos.

    Que vinhos comprar em Buenos Aires 2

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Don Valentin Lacrado

    Considerado um clássico por alguns, embora para outros possa ser meio cafona. Seja como for, o Don Valentin Lacrado é uma boa sacada para quem deseja um vinho simples e sem pretensões. Feito em Mendoza pela adega Casa Bianchi, ainda chega às prateleiras portenhas com um preço amigável: aproximadamente 120 pesos.

    Que vinhos comprar em Buenos Aires, Don Valentin Lacrado

    Benjamín Nieto Senetiner Chardonnay

    E o que temos na hora de escolher um vinho branco Chardonnay que não seja tão caro assim? Nesse caso, o Benjamin Nieto é uma ótima opção e se consegue a partir dos 90 pesos. Originário de Luján de Cuyo (Mendoza) é um vinho com atraente aroma de frutas, resultando ideal para acompanhar peixes. Recomenda-se beber a uma temperatura entre 8 e 10°.

    Que vinhos comprar em Buenos Aires, Benjamín Nieto Senetiner Chardonnay

    Leia também:

    Os melhores vinhos argentinos da atualidade

    Variedades de vinho argentino: veja o nosso Top 6

  • Os melhores vinhos argentinos da atualidade

    Os melhores vinhos argentinos da atualidade

    Os melhores vinhos argentinos da atualidade

    A rixa entre argentinos e chilenos não se limita só àquele famoso conflito nos anos de 1970 pelo Canal de Beagle (que separa os dois países no extremo sul do continente), pela final da Copa América de 2015 nem mesmo pelas eliminatórias para a Copa de 2018 na Rússia. A Argentina e o Chile são os principais produtores e exportadores de vinho da região e a qualidade dos vinhos das duas nações encontra-se mais do que disputada.

    Embora os vinhos chilenos tenham maior reconhecimento internacional (e um volume de exportação bem superior), os produzidos no país hermano não ficam atrás. De fato, a produção e o consumo interno do vinho argentino ainda são mais altos que do outro lado da Cordilheira dos Andes.

    Na hora de acompanhar o tradicional churrasco argentino a bebida de lei sem dúvida é um bom vinho. Tinto ou branco, Malbec ou não, a escolha depende exclusivamente de cada pessoa: gostos são gostos e os gostos não se discutem.

    Mas antes de fazer a escolha é necessário conhecer um pouco do assunto e para isso preparamos uma lista com os melhores vinhos argentinos da atualidade.

    Os melhores vinhos argentinos (Foto: Hanumann)

    Segundo os críticos especializados, a Argentina hoje em dia elabora vinhos sofisticados. A principal região produtora continua sendo a província de Mendoza, mas aqueles produzidos em lugares tão distantes como Salta (no norte) e a Patagônia (no sul) também marcam presença. A uva Malbec ainda se posiciona como a mais relevante e o tinto é o vinho mais apreciado pelos principais degustadores.

    Confira uma lista com 10 dos melhores vinhos argentinos

    • Catena Zapata Malbec Nicasia.
    • Catena Zapata Chardonnay White Bones (2011 e 2012)
    • Catena Zapata Chardonnay White Stones (2011 e 2012) (adega Catena Zapata).
    • Gran Enemigo Cabernet Franc (2011) (adega Aleanna).
    • Finca Altamira Malbec (2012)
    • Finca Bella Vista Malbec (2012) (adega Achával Ferrer).
    • Colomé Altura Máxima Malbec 2012 (adega Colomé).
    • Noemía Malbec 2012 (adega Noemía).
    • Noemía Malbec 2013 (adega Noemía).
    • Cobos Volturno Marchiori 2012 (adega Viña Cobos).

    Trata-se de vinhos de altíssimo padrão, e os preços (é claro) também estão na mesma altura. O valor da garrafa varia entre 700 e 3,5 mil pesos (mais ou menos entre 170 e 850 reais brasileiros pela cotação oficial atual). Ou seja, nada barato.

    Os melhores vinhos argentinos, Catena Zapata

    Mas não precisa cair no desespero…!!! O que fazer se o nosso orçamento não permite retirar esses vinhos da prateleira? Vamos ficar com água na boca e voltar para casa com as mãos vazias? Nada disso. Logicamente existem vinhos argentinos de alta qualidade, por preços mais em conta e que podem ser acessíveis para a maioria dos mortais.

    Onde conseguir e degustar os melhores vinhos argentinos em Buenos Aires

    Uma moda que começou alguns anos atrás foi a aparição de numerosas lojas de venda direta: as conhecidas winerys ou, simplesmente, lojas de vinho. Quase ao mesmo tempo em que ressurgiu o interesse local e internacional pela tradicional bebida.

    A mais conhecida é precisamente a rede Winery, que possui lojas em vários dos principais shoppings portenhos: Abasto Shopping, Dot, Distrito Arcos e Unicenter e ainda nos bairros da Recoleta, Centro, Puerto Madero, San Telmo e Belgrano.

    Pensa viajar a Buenos Aires e quer curtir um verdadeiro show de tango, com jantar, bebidas livres e traslado ida e volta incluídos? Então não perca mais tempo… a sua solução acabou de chegar!!!

    Só que também aparece uma opção mais simples e com menos pretensões e requinte: os supermercados. Sim, no setor de bebidas alcoólicas as prateleiras oferecem um estoque de vinhos mais do que interessante e por preços bem amigáveis para o sofrido bolso de hoje em dia. Basta dar uma passadinha por algum Carrefour, Disco, Coto ou Jumbo de Buenos Aires e conferir o que tem de bom. A surpresa pode ser boa.

    Os melhores vinhos argentinos

    Sugestões? Bom, depende muito do gosto pessoal, mas é possível encontrar os clássicos e econômicos tintos Carcassone, Don Valentín ou Selección López junto com os mais recentes (e de maior preço) Latitud 33 ou Argento. Sem falar dos sofisticados vinhos da adega Luigi Bosca, propriedade da família Arizu.

    Está na dúvida? Saiba que vinhos comprar em Buenos Aires!!!

    Para quem prefere um vinho branco, opções também não faltam. Os populares Suter e Etchart Privado Torrontés estão por baixo do Navarro Correas ou Nieto Senetiner em questões de qualidade. Mas os menos populares Uxmal e Terrazas Reserva também lutam por um lugar num espaço mais do que disputado.

    Os melhores vinhos argentinos (Foto: mckaysavage)

    Em resumo: a partir de 40 pesos de hoje (aproximadamente uns 10 reais) você pode comprar um vinho argentino de qualidade aceitável e não ter que se arrepender disso depois.

    Como sempre, os Free Shops são mais uma oportunidade para comprar vinhos antes de deixar Buenos Aires. O que podemos encontrar são vinhos de exportação, alguns deles não muito conhecidos no mercado local, mas com valores que podem valer a pena. Confira o estoque de vinhos do Free Shop e os preços em dólares clicando aqui.  

    E outra tendência que veio para ficar são as degustações exclusivas. No bairro de Palermo Soho, Anuva Wines oferece um encontro inesquecível onde você poderá curtir uma seleta variedade de vinhos, acompanhados de finos tira-gostos, e aprender os segredos do vinho. Tudo a portas fechadas e num ambiente super cordial e descontraído. As reservas são feitas com antecedência e o endereço certo só é desvendado após a confirmação das mesmas.

  • Mendoza, a terra do sol e o bom vinho

    Mendoza, a terra do sol e o bom vinho

    Mendoza, a terra do sol e o bom vinho

    Continuando com a nossa série de artigos sobre os pontos turísticos mais relevantes da Argentina, hoje é a vez de Mendoza, a terra do sol, as belas montanhas e o bom vinho. Capital da província do mesmo nome, Mendoza é a quinta maior cidade da República Argentina. Do mesmo jeito que Buenos Aires, tem uma variada proposta cultural e uma intensa vida noturna, mesmo sendo de um tamanho consideravelmente menor.

    O verão é parecido com aquele que conhecemos em Buenos Aires: quente e húmido e com temperaturas acima dos 25 graus. No inverno tudo muda já que ele é frio e seco, com temperaturas inferiores aos 8 graus, além de apresentar noites geladas. Qual seria a diferença então com o inverno portenho? Por causa da pouca umidade, as baixas temperaturas são menos difíceis de suportar que na capital argentina. As chuvas não são muito frequentes e o clima da região pode ser considerado quase desértico.

    Só que Mendoza possui uma característica que Buenos Aires não tem: cai neve várias vezes por ano, principalmente ao redor da capital. Um atrativo que faz toda a diferença, principalmente para aquele público brasileiro que gosta do frio e da neve.

    Considerando então que o verão é bastante quente e o inverno costuma ser severo, as melhores épocas para visitar a cidade são em outono (entre os meses de março e junho) e durante a primavera (setembro a dezembro). Os preços estão mais em conta que na temporada alta e Mendoza tem menos turistas.

    Argentina, Mendoza, Aconcagua

    Agora, se você é amante dos esportes de inverno saiba que só poderá curtir as bondades dessas atividades precisamente na época mais fria do ano, entre os meses de junho e julho.

    Cinco lugares que você não deve deixar de visitar em Mendoza

    • As cinco praças: a mais importante é a chamada Praça Independência, localizada no centro da cidade. As outras quatro são as praças San Martín, Chile, Espanha e Itália. Todas elas estão próximas da Praça Independência, são bem bonitas, com muito verde, estátuas e fontes d’água.

    Plaza Independencia, Mendoza (Foto: Cornelius Klbelka)

    • Museu Municipal de Arte Moderno: as artes também têm o seu próprio espaço de destaque. O Museu, criado em 1967, funciona dentro da já mencionada Praça da Independência e apresenta diversas e interessantes obras de pintura, escultura, cerâmica e desenhos.
    • Parque San Martín: um belo complexo que abrange zoológico, centenas de espécies vegetais, uma lagoa e um anfiteatro. Quem foi seu criador? Alguém que sabe do assunto: nada menos que o paisagista Carlos Thays, o mesmo que fundou em Buenos Aires o Jardim Botânico de Palermo. No Parque San Martín é celebrada todos os anos a Fiesta Nacional de la Vendimia, a festa mais importante de Mendoza e que dura mais de uma semana.
    • Cerro La Gloria: um mirante natural onde aparece o monumento ao Exército dos Andes (de quase quinze toneladas de bronze), inaugurado em 1911 e homenageando ao General José de San Martín, o Libertador de América e herói indiscutido na região: os lugares que levam o seu nome são inúmeros! Desde o topo do Cerro você poderá curtir uma inesquecível vista panorâmica da cidade.

    Mendoza, Cerro de la Gloria (Foto: Jorge Gobbi)

    • Aconcágua: a figura principal da Cordilheira dos Andes. Separa a Argentina do Chile e beira os sete mil metros de altura, a montanha mais alta de América do Sul. Para admirar a sua imponente beleza será necessário viajar quase 200 km desde a cidade de Mendoza, mas cada quilômetro realizado com certeza vale a pena.

    O bus turístico de Mendoza percorre os principais pontos turísticos da cidade e, semelhante ao Buenos Aires Bus (embora com menos unidades e partindo só a cada 60 minutos), permite ao turista descer em qualquer ponto do trajeto e continuar depois no ônibus seguinte.

    Os vinhos e adegas de Mendoza

    A província de Mendoza é famosa por cima de tudo pela enorme produção de vinhos. 70% do volume nacional são produzidos nessa única região. Se você gosta de vinho, visitar as vinícolas e fazer uma degustação é um programa que não deve faltar no seu roteiro.

    Mendoza, vinhos (Foto: Jorge Gobbi)

    As principais áreas produtoras são Luján de Cuyo (apelidada de terra do Malbec), Valle de Uco e Maipú. Só nessas três cidades é possível encontrar perto de 1,5 mil adegas diferentes. Em Luján de Cuyo podemos encontrar as mais renomadas e tradicionais como Arizu, Catena Zapata, Chandon, Etchart, Nieto Senetiner e Norton. Existem tours a pé e de bicicleta que permitem conhecer aquelas adegas abertas para visitação.

    Quer visitar em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Conheça a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Como chegar

    Quem se encontra em Buenos Aires pode contar com os serviços de Aerolíneas Argentinas, que oferece vários voos diários partindo desde o Aeroparque Jorge Newbery ou Ezeiza até o Aeroporto Internacional El Plumerillo. O tempo de voo sem conexão é de duas horas.

    Mas se você quiser dispensar o avião e ir de ônibus, companhias tais como a Chevallier e Flecha Bus vão desde a Rodoviária de Retiro, em Buenos Aires, até a cidade de Mendoza e os 1,1 mil km que separam ambas as cidades podem ser realizados em aproximadamente treze ou quatorze horas.