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  • Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires em 2015

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires em 2015

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires em 2015

    Está pensando em tirar umas férias? Em breve deverá viajar a trabalho? Quer aproveitar uma daquelas promoções turísticas bem tentadoras e fazer uma viagem em família? Se a resposta a qualquer uma dessas perguntas é sim e o destino inclui a capital da Argentina, está na hora de planejar tudo detalhadamente.  E uma das primeiras coisas que você precisa saber é: quanto dinheiro gastar em Buenos Aires?

    Mas a solução pode não ser tão simples assim. O país vizinho faz tempo que vem sofrendo uma falta de estabilidade econômica meio que assustadora e suas consequências mais evidentes são a inflação e a constante depreciação da sua moeda, o peso argentino.

    Atualmente existem várias possibilidades na hora de programar uma viagem para Buenos Aires. Duas delas são:

    • Comprar um pacote turístico com tudo incluso (passagens, traslados, hospedagem, café da manhã e passeios).
    • Comprar tudo, ou uma parte, por separado. Geralmente acaba saindo um pouco mais caro, porém você tem a chance de escolher os principais componentes da sua viagem.

    Quanto dinheiro gastar em Buenos Aires 1

    É sempre bom lembrar que com o intuito de oferecer preços bem baixos, muitas agências de turismo lançam promoções trazendo serviços mais econômicos, mas que às vezes acabam não satisfazendo as expectativas do viajante. Estudos recentes mostram que um turista gasta aproximadamente entre 100 e 150 dólares por dia, sem hospedagem. E os turistas brasileiros estão entre os mais gastadores… então, muita atenção para fazer valer o seu dinheiro e não gastar à toa!

    Passagens e hospedagem

    Dependendo da cidade onde você mora, e o meio de transporte que vai ser utilizado (avião ou ônibus), prestar atenção nesse assunto é muito importante.  Logicamente, uma viagem de avião direta sempre vai ser mais conveniente, embora mais cara, do que ter que fazer uma, ou até mais conexões.

    Os dois problemas mais frequentemente encontrados nesse tipo de viagem são o tempo de espera entre um voo e outro (há promoções com tempos de espera quase ridículos) e o habitual incômodo que provoca em relação às bagagens a serem despachadas.

    Importante: Na hora de reservar um hotel lembre-se de verificar o valor total incluindo todas as taxas e o IVA (imposto ao valor agregado). O sistema de devolução do imposto para turistas só serve para bens produzidos na Argentina, mas não inclui serviços nem passagens.

    Todos os preços neste artigo estão estimados em dólares americanos (USD): o primeiro valor seria conforme a cotação oficial e o segundo considerando o valor no mercado paralelo. Não estamos incentivando ninguém a trocar seu dinheiro na rua com desconhecidos ou de forma ilegal. Os números só servem para simples conferência. Uma cotação intermediária ainda pode ser encontrada em muitos estabelecimentos que aceitam o pagamento em moeda estrangeira.

    Por que em dólares se a moeda oficial é o peso? Porque é o dólar oficial quem determina o valor das outras moedas. Ele aumenta quase todos os dias e a inflação na Argentina… também! Desse jeito, os preços que aparecem no artigo poderão manter a vigência por mais tempo.

    Confira aqui as diversas cotações do dólar em Buenos Aires.

    Comidas

    Para começar, é bom entender que Buenos Aires já não é mais essa cidade barata que muitos turistas brasileiros conheceram nos últimos anos. Os tempos mudaram e os preços também.

    Comer fora é um dos fatores mais relevantes, e onerosos, no orçamento do turista. O mais em conta são os restaurantes populares que abundam no micro centro (especialmente na calle Lavalle e as suas redondezas). É possível achar promoções e menus especiais por preços a partir de USD 11,00 (se for calculado pelo câmbio oficial) / USD 8,00 (pelo câmbio paralelo) por pessoa. Isso inclui prato principal, bebida (refrigerante ou água mineral) e sobremesa ou café. A maioria dos barzinhos oferece um cardápio exclusivamente para o almoço por esses mesmos valores.

    Num tenedor libre (versão portenha do buffet livre brasileiro) cada comensal deverá calcular USD 13,50 (câmbio oficial) / USD 9,50 (câmbio paralelo) mais a bebida.

    Se você viaja com crianças é bem provável que deva fazer uma visita obrigatória a alguma das famosas casas de fast-food (McDonald’s ou Burger King, por exemplo). Para os baixinhos, as célebres caixinhas custam perto de USD 6,50 (oficial) / USD 4,60 (paralelo).  E para um adulto, um lanche simples tem um valor de USD 11,00 / USD 8,00.

    Quando a intenção é almoçar ou jantar com maior fartura num dos tradicionais restaurantes de Buenos Aires (entrada, prato principal, cerveja ou refrigerante e sobremesa), ai você deverá calcular ao redor de USD 40,00 / USD 28,00 (oficial / paralelo) por pessoa, sem contar o serviço de mesa nem a gorjeta. Sim, isso mesmo.

    Uma das opções mais econômicas e que pode salvar a situação em questões culinárias são as pizzarias. No centro portenho, principalmente na Avenida Corrientes, podem ser encontradas muitas delas. Além dos diferentes tamanhos e variedades de pizza, não esqueça que também é possível pedir por fatias individuais. Os valores podem ir desde USD 22,00 (cotação oficial) / USD 16,00 (paralelo) até USD 31,00 / USD 22,00 (oficial / paralelo), para duas pessoas: uma pizza grande, incluindo uma cerveja de 660 ml ou dois refrigerantes.

    E que tal um cafezinho num daqueles bares que enfeitam cada esquina portenha? Boa ideia, mas se prepare para pagar ao redor de USD 2,25 / USD 1,60 por um café pequeno e USD 4,25 / USD 3,00 se for um café médio. Muita atenção se o café da manhã não estiver incluso na diária do seu hotel (uma prática frequente de alguns hotéis de Buenos Aires para poder oferecer preços mais baixos): num barzinho você vai gastar aproximadamente USD 5,00 / USD 3,60 (oficial / paralelo) por um café da manhã muito básico: café com leite e duas ou três medialunas.

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    Passeios e espetáculos

    Outro ponto de importância nas férias: os shows e atrações. Buenos Aires tem uma proposta bem ampla se falarmos de shows, passeios e lugares para visitar. Do mesmo jeito que as passagens e hospedagem, o viajante tem a possibilidade de contratar roteiros personalizados, city tours, shows de tango e muito mais, através da internet e acertando o pagamento com antecedência.

    Transporte

    Os meios de transporte de Buenos Aires são mais baratos que no Brasil, já que as empresas recebem enormes subsídios do Governo. As principais maneiras para você se locomover pela cidade são o metrô, o ônibus ou táxi.

    As passagens no transporte público podem ser pagas em dinheiro ou com o cartão SUBE (que pode ser adquirido e carregado sem maiores problemas em muitos quiosques da cidade).

    Nos ônibus, quem for pagar em dinheiro deverá fazê-lo somente com moedas (as máquinas não aceitam notas). Com o intuito de incentivar a utilização do cartão, as passagens custam a metade e quem não tiver cartão acaba pagando o dobro. O valor da passagem vai depender do trajeto realizado, não é um valor único: dentro da cidade de Buenos Aires, o mínimo é USD 0,35 / USD 0,25 (dólar oficial / dólar paralelo) e o máximo USD 0,50 / USD 0,38 (com cartão).

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    O metrô custa USD 0,50 / USD 0,35 com o cartão SUBE e o dobro pagando em dinheiro. Uma passagem de trem desde Retiro pela Linha Mitre, a mais utilizada pelos turistas para poder pegar depois o Tren de la Costa ou ir até o Tigre, custa USD 0,35 / USD 0,25 com a SUBE.

    Conheça as principais opções de traslados desde os aeroportos de Buenos Aires.

    Andar de táxi por Buenos Aires geralmente sai mais barato que nas principais cidades do Brasil, mesmo com o último aumento no início do mês de maio. Inicialmente são USD 1,90 / USD 1,35, e depois USD 0,20 / USD 0,14 a cada duzentos metros percorridos. Durante a noite a viagem tem um acréscimo de 20%.

    Para evitar problemas, o mais seguro é contratar um rádio táxi ou bem um remise (você pode consultar o valor da viagem antes de sair).

    Gorjetas

    Diferente do sistema brasileiro, quando você pede a conta num restaurante portenho o famoso 10% não está incluso. O que com certeza vai vir incluída é a taxa de serviço, que é um valor fixo e independente do total da notinha. Então, o que sempre foi costume em Buenos Aires é acrescentar uma gorjeta de aproximadamente 10% ao valor total.

    Como trocar dinheiro em Buenos Aires:

    Desse assunto já temos falado bastante em outros artigos, então vamos ser bem breves:

    1. Casas de câmbio: a maioria delas trabalha com a cotação oficial.
    2. Lojas e restaurantes que aceitem pagamento em moeda estrangeira. Tem muitos e a cotação deles é geralmente maior do que a oficial e menor que aquela dos cambistas. Ou seja, um valor intermédio.
    3. Procurar alguém de confiança que possa trocar dinheiro. Leva um pouco de tempo, mas consultando e pesquisando pacientemente você vai achar alguém confiável. Se for contratar um passeio, por exemplo, vale a pena perguntar se é possível pagar com reais e evitar o problema do câmbio. O mais provável é que a resposta seja afirmativa.
    4. Cambistas da rua (os famosos arbolitos). É a opção mais tentadora (por causa da melhor cotação) e ao mesmo tempo a menos recomendável por dois motivos mais do que importantes: primeiro que é ilegal e segundo, pelo perigo de receber notas falsas.

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Para poder pagar ou fazer saques nos caixas eletrônicos com o cartão de crédito ou débito fora do Brasil, você deve consultar antes da viagem com o seu banco ou a bandeira do cartão. Em alguns casos as taxas cobradas pela sua utilização (principalmente o IOF) ou a cotação usada para a conversão em Reais pode resultar pouco vantajosa.

    Entenda como utilizar os cartões de crédito e débito no exterior.

    Complicado? Sim, hoje em dia calcular quanto dinheiro gastar em Buenos Aires não é nada simples. Mas com um pouco de paciência, nossas dicas e uma máquina de calcular na mão, o orçamento das suas futuras férias poderá ser detalhadamente organizado. Boa viagem!

    Saiba quanto gastar em Buenos Aires em 2016, post atualizado!

  • Como é o inverno em Buenos Aires

    Como é o inverno em Buenos Aires

    Como é o inverno em Buenos Aires

    O frio já chegou e uma pergunta muito comum entre os turistas brasileiros é sobre o inverno em Buenos Aires. Aqueles que moram em cidades no sul do Brasil provavelmente não vão ficar surpresos com o clima frio que castiga a terra dos portenhos. Mas aqueles provenientes das regiões mais quentes do Brasil certamente poderão sentir a diferença, e muito.

    A primeira coisa que devemos entender é que o frio acaba sendo automaticamente agravado pela alta umidade. Junto com o vento formam a chamada sensação térmica, o que complica ainda mais a vida dos turistas (e a dos próprios moradores também).

    Confira a previsão do clima em Buenos Aires em tempo real

    O inverno em Buenos Aires começa no dia 21 de junho e vai até o 21 de setembro. Os dias mais frios do ano ocorrem entre junho e julho, com temperaturas abaixo de 0 °. Nesse período, a temperatura máxima dificilmente ultrapassa os 10 graus. As chuvas invernais são moderadas, uma vez que as épocas mais chuvosas são em abril e durante o verão.

    (Foto: travelwayoflife)

    O inverno em Buenos Aires (Foto: travelwayoflife)

    No entanto, devemos lembrar que hoje em dia as alterações do clima podem ser bastante dramáticas, trazendo surpresas indesejadas. Nesse caso, o mais conveniente é ser prevenido e levar na bagagem um bom estoque de roupa de inverno, que com certeza você vai precisar.

    O que levar na mala

    Se você está planejando viajar a Buenos Aires durante o inverno, os seguintes artigos não poderão estar ausentes na sua mala:

    • Jaquetas.
    • Casacos.
    • Meias de lã.
    • Cachecóis.
    • Gorros.
    • Luvas.
    • Bálsamo labial.

    Isso tudo pode até parecer exagerado, mas o inverno em Buenos Aires não perdoa nem faz diferença com ninguém: afeta homens, mulheres e crianças do mesmo jeito e sem avisar! Na maioria das vezes é necessária a utilização de todos estes itens ao mesmo tempo para poder enfrentar as baixas temperaturas da capital argentina.

    O inverno em Buenos Aires

    No início vai parecer um pouco difícil se movimentar com tantas camadas de roupa encima, mas aos poucos você vai se acostumando. O problema se apresenta na hora de entrar num lugar fechado e com calefação… aí dá vontade de tirar na hora todos os agasalhos!

    Mas não basta ter um bom estoque de roupas para permanecer aquecido ou aquecida: comer bem e consumir bebidas quentes ajuda muito para combater o inverno em Buenos Aires. Café, chá, chocolate, algum destilado… tudo serve!

    Vale a pena comprar roupa de inverno em Buenos Aires?

    Com as habituais mudanças na cotação das moedas (seja dólar, peso ou real) e a inflação constante que sofre a Argentina, não é recomendável confiar muito em poder comprar roupas a preços baixos para enfrentar o inverno em Buenos Aires.

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Tente trazer de casa todos os agasalhos que for precisar e só pense em fazer compras se realmente o preço valer a pena. Achar promoções de roupa de inverno nos meses de junho ou julho não é precisamente uma tarefa simples.

  • Formula E em Buenos Aires

    Formula E em Buenos Aires

    Formula E em Buenos Aires

    Além de todas as paixões e tradições argentinas que sempre mostramos no blog, os hermanos também adoram, e bastante, o automobilismo. Outro gosto compartilhado com os brasileiros, mas com algumas diferenças: o último piloto argentino em correr na Formula 1 foi Gastón Mazzacane (2001), na equipe Prost. E faz tempo que não tem uma corrida em casa: a última competição no Autódromo de Buenos Aires foi realizada no ano de 1998 e o vencedor foi o piloto alemão Michael Schumacher.

    De lá pra cá foram muitas as tentativas para colocar novamente um argentino na categoria máxima ou para que a Argentina fosse parte outra vez do calendário internacional. Mas nada disso aconteceu.

    Quem segue de perto as corridas de Formula 1, com certeza deve ter percebido mudanças radicais e significativas no regulamento. O resultado: você já sabe como vai acabar a corrida porque sempre ganham os mesmos pilotos e equipes.

    (Foto: Formula Uno)

    Formula E, F-1, Lewis Hamilton (Foto: Formula 1)

    Essas supostas melhoras pelo jeito estão contribuindo a diminuir o interesse dos espetadores. Não faz muita diferença se tem gente que gosta ou não do Galvão Bueno, o eterno e discutido narrador global, e suas acostumadas gafes. Aos poucos, o povo está deixando de assistir as corridas por acharem elas pouco atraentes e isso não acontece só no Brasil. É no mundo inteiro.

    E, além disso, as pressões econômicas e ambientalistas também são muito fortes. Ou seja, está faltando alguma coisa para não perder de vez os milhões de espetadores que o automobilismo tem no planeta.

    Entendendo como funciona a Formula E

    A Formula E pode ser considerada uma categoria alternativa formada por jovens pilotos e também por alguns veteranos da F-1. De fato, conta com a presença de três pilotos brasileiros conhecidos: Bruno Senna, Nelson Piquet Jr e Lucas Di Grassi.

    (Foto: Motori Italia)

    Formula E, Bruno Senna (Foto: Motori Italia)

    Ainda em fase beta (desenvolvimento), a primeira corrida da categoria foi o 13 de setembro 2014, na China e dez equipes com 20 pilotos participam da temporada 2014-2015.

    Um dos principais destaques são os motores elétricos dos carros: ecológicos e menos barulhentos que um carro de F-1 atual. Apenas 10 db mais fortes que um carro de passeio tradicional. Um detalhe curioso é que as baterias elétricas dos carros têm uma duração de aproximadamente meia hora. Depois disso, a única solução é… trocar de carro e continuar a corrida! Uma verdadeira novidade. E nada de troca de pneus ou reabastecimento. Outra novidade: o chamado Fan Boost. Os três pilotos mais votados pelos fãs através do site oficial da Formula E http://www.fiaformulae.com/, ganham uns H.P. extras de potência durante alguns segundos. Uma forma muito original de incentivar as ultrapassagens e motivar ao público, mesmo que seja via internet.

    Velocidade em Puerto Madero

    Quase coincidindo com o início do Rally Dakar 2015, se realizou uma nova rodada do Campeonato de Formula E. A velocidade finalmente chegou a Puerto Madero, no sábado 10 de janeiro de 2015. Bem no final de uma intensa semana onde o calor portenho não deu sossego.

    Num circuito de quase 2,5 km especialmente planejado para a ocasião, os 20 carros (na verdade são 40, já que é possível trocar de carro) começaram a rodar na pista desde as 8.15h. Diferente da máxima categoria do automobilismo, os treinos livres, classificação e corrida, são realizados no mesmo dia. Ou seja, jornada completa para todos aqueles que decidiram ir até Puerto Madero e desafiar o intenso calor de 30°.

    Carregando a bandeira da ecologia e com a intenção semi oculta de incentivar os motores elétricos como solução aos problemas energéticos e ambientais, começou a quarta corrida da temporada (as anteriores foram na China, Malásia e Uruguai).

    (Foto: atTRAZIONE MOTORI)

    Formula E, Buenos Aires (Foto: atTRAZIONE MOTORI)

    A primeira parte da prova foi tranquila, com o suíço Sebastien Buemi na ponta. Mas as emoções começaram a partir da 15° volta, quando Lucas Di Grassi ultrapassou o alemão Nick Heidfeld (outro ex-F-1) e alcançou a segunda colocação. Duas voltas depois, a pancada que o indiano Karun Chandhok levou forçou a entrada do Safety Car e deu para apreciar um fato insólito: os pilotos entrando nos boxes… para trocar rapidamente de carro!

    Os silenciosos motores da Formula E (mais lentos que os da Formula 1) aceleraram novamente após a relargada na volta 23 e as últimas voltas foram bem animadas, com muitas mudanças nas primeiras posições.

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    O ganhador do ePrix de Buenos Aires foi finalmente o português Antônio F. da Costa, em segundo lugar chegou o francês Nicolas Prost (filho do tetra campeão Alain Prost) e no último degrau do pódio… deu Brasil! Nelsinho Piquet (outro filho de peixe) completou a corrida em terceiro lugar. Bruno Senna foi 5º e Lucas Di Grassi abandonou na 27° volta, depois de uma batida enquanto liderava a prova.

    Buenos Aires recebeu novamente a adrenalina dos carros de corrida e Puerto Madero ganhou mais uma atração (além das recentes e românticas gondolas). Será que o ano próximo teremos repetição?

  • Câmbio na Argentina, a eterna novela

    Câmbio na Argentina, a eterna novela

    Câmbio na Argentina, a eterna novela

    Já se passaram três anos desde a aparição dos rigorosos controles que a AFIP (a Receita Federal da Argentina) decretou nas operações de compra e venda de moeda estrangeira. Na época, isso causou toda uma revolução e o câmbio na Argentina tornou-se um dos maiores problemas no país vizinho.

    Os cidadãos, que até então estavam livres para comprar seus dólares em casas de câmbio ou bancos autorizados, a partir daí tiveram que enfrentar inúmeros obstáculos para poder adquirir ou vender divisas.

    De um dia para o outro, para comprar dólares (a moeda estrangeira mais aceita pelos argentinos) foi necessário preencher um formulário online e aguardar a aprovação, geralmente arbitrária e com critérios não muito claros, da AFIP, a fim de realizar a operação.

    As despesas realizadas no exterior com cartão de crédito começaram a sofrer taxas significativas (35% sobre o valor original), com a pouco verossímil promessa de serem devolvidas no ano seguinte através da declaração do imposto de renda.

    Câmbio na Argentina, Pesos Argentinos

    Os saques em caixas eletrônicos em países vizinhos com cartões de débito, particularmente no Uruguai e no Brasil também foram atingidos pelas ferozes medidas. Assim, os oportunistas de sempre em seguida acharam a chance de pôr em prática um negócio antigo, porém lucrativo: o mercado paralelo. O câmbio na Argentina ganhava um novo protagonista.

    Trocar divisas na atualidade

    Desde novembro de 2011 até agora, os que de alguma forma mais se beneficiaram com esta situação têm sido os turistas de outros países, que conseguiram trocar seus dólares, reais ou euros (as moedas mais utilizadas) com os cambistas nas ruas do centro de Buenos Aires. É claro que tudo tem o seu preço e muitos viajantes infelizmente resultaram prejudicados, ao receber notas falsas.

    No entanto, o governo aos poucos foi diminuindo a pressão. Atualmente o trabalhador com carteira registrada pode comprar dólares, ainda que de forma bastante limitada e não muito favorável. O limite máximo é calculado proporcionalmente à sua renda. Quem faz a compra e quer receber os dólares na hora deve pagar um imposto de 20%. E aquele que deseja fazer a operação e deixar a moeda americana depositada no banco durante um ano (!), fica isento de qualquer tipo de tributo.

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Mas são os turistas estrangeiros os que continuam tendo as maiores dificuldades na hora de conseguir pesos argentinos. Em um esforço para reduzir a diferença cada vez maior entre a cotação oficial e a do mercado negro, o governo começou uma perseguição diária no micro centro portenho e os cambistas viram a sua atividade num relativo perigo. Pouca oferta, pouca demanda e o preço acaba caindo, mesmo que não seja muito nem por muito tempo.

    Hoje, a diferença entre as duas cotações é de aproximadamente 50 ou 55%, mas vale lembrar que recentemente atingiu 85%. Uma diferença assustadora e preocupante.

    Câmbio na Argentina, Reais Brasileiros

    Atualmente, a melhor dica é tentar pagar com reais sempre que seja possível. A maioria das lojas comerciais de Buenos Aires aceita a moeda brasileira (especialmente no centro). A cotação, no entanto, deve ser cuidadosamente observada e combinada. Normalmente, é um valor intermediário entre o câmbio oficial e o paralelo, mas o jeitinho portenho existe e muito. Saiba negociar. Veja aqui as diferentes cotações do dólar.

    Contratar com antecedência pacotes e atividades turísticas pela internet permite pagar em reais… mas pelo câmbio oficial (e sem falar do IOF). E se considerarmos a alta do dólar no Brasil no último mês, pode resultar uma opção mais cara. Como sempre, não recomendamos as operações com os cambistas de rua: os riscos são grandes e é uma operação ilegal.

    Em resumo: depois de três anos e muitas controvérsias, a eterna novela do câmbio na Argentina parece continuar e pelo jeito, os capítulos finais ainda estão bem longe.

  • River Plate, o novo campeão do futebol argentino

    River Plate, o novo campeão do futebol argentino

    River Plate, o novo campeão do futebol argentino

    Começa junho, o mês da Copa do Mundo 2014 no Brasil. Por que não falar um pouco de futebol, mesmo que seja argentino? No final da tarde do domingo 18 de maio, o River Plate consagrou-se campeão do Torneio Final 2014 da Primeira Divisão. Venceu o fraco time do Quilmes por 5 a 0, depois de várias temporadas sem alegrias nem celebrações. Justamente uma semana antes de completar 113 anos, já que o clube foi fundado oficialmente em 25 de maio de 1901.

    Apelidados de Los Millonarios (os milionários) pelo próprio público, mas chamados de galinhas pelos torcedores do Boca Juniors, River Plate é a equipe que mais torneios ganhou no futebol argentino, com 35 conquistas locais na era profissional. Venceu também duas vezes a Taça Libertadores de América (1986 e 1996) e uma vez a Intercontinental, em 1986. Ironicamente, seu primeiro estádio foi no bairro de La Boca, o território do seu inimigo de sempre: o Boca.

    A glória e o fracasso

    Mas os últimos anos não foram nada fáceis para o River: sua última conquista foi em 2008 e daí em diante começou a despencar. No campeonato seguinte, com o mesmo time e o mesmo treinador, acabou na lanterna. Um detalhe curioso, mas muito comum no atual e irregular futebol portenho. De fato, no torneio anterior o River acabou na antepenúltima posição junto com o Quilmes, dado que comprova esta teoria. E o treinador naquela época era o Diego Simeone, quem acaba se ser campeão na Espanha com o Atlético de Madri, após vencer o Barcelona de Messi e Neymar.

    (Foto: Juan Ignacio Serra)

    River Plate (Foto: Juan Ignacio Serra)

    A glória e a fama não foram suficientes: o River perdeu a categoria e desceu ao inferno. O rebaixamento. Sofreu a gozação de todos, principalmente da torcida do Boca. Mas foi o resultado de muitos anos de administrações suspeitas, problemas institucionais e financeiros e, acima de tudo, de ter jogado muito mal. Uma publicitada briga entre o então presidente do River, Daniel Passarella e o cartola número um do futebol argentino, Júlio Grondona, complicou ainda mais a situação do clube. Em junho de 2011, o River Plate foi condenado ao rebaixamento.

    Um novo começo

    Porém, a instituição já estava acostumada a enfrentar situações difíceis: em 1975 conquistou dois campeonatos consecutivos (o Metropolitano e o Nacional) após 18 anos sem obter conquista nenhuma. Depois de um longo e desgastante torneio na segunda categoria (a Primeira B Nacional), River Plate acabava em primeiro lugar e recuperava o seu lugar entre os grandes.

    Com o mesmo treinador, Matias Almeyda, a volta à Primeira Divisão foi simplesmente discreta: acabou na metade da tabela. Mas com o regresso do historicamente bem sucedido Ramón Díaz assumindo a nova direção técnica, o time terminou o Torneio Final 2013 entre os três primeiros colocados.

    Descubra qual é a outra paixão esportiva dos argentinos!

    Mas na temporada seguinte os fantasmas do passado começaram a aparecer novamente. Uma campanha mais do que medíocre encontrou o River Plate outra vez perto das últimas posições.

    (Foto: yonolatengo)

    River Plate, o novo campeão (Foto: yonolatengo)

    River campeão 2014

    Começou o certame de um jeito irregular, mas com o decorrer das rodadas foi se aproximando dos lideres. Combinando atuações convincentes com outras mais fracas, o River chegou às partidas decisivas como um dos candidatos ao título, junto com o Estudiantes e o Gimnasia Esgrima (os dois times de La Plata). No seu estádio Monumental, no bairro portenho de Núñez (bem próximo do Aeroparque Jorge Newbery), esperavam 60.000 empolgados torcedores. Do outro lado, o Quilmes (treinado por Ricardo Caruso Lombardi, um especialista em evitar o rebaixamento com diferentes equipes).

    (Foto: aylamillerntor)

    River Plate, estádio Monumental (Foto: aylamillerntor)

    Com um time modesto, o brilho justo, e sem sobrar nada, River Plate goleou e conquistou aquele campeonato que tanto desejava e precisava. Boca, o arqui-inimigo, surpreendentemente acabou em segundo lugar, após um errático inicio de temporada.

    Quer conhecer em primeira mão os pontos de visitação mais relevantes de Buenos Aires sem ter que perder seu valioso tempo organizando o roteiro? Descubra a ampla variedade de passeios disponíveis e aproveite para descobrir o melhor da cidade!!!

    Mas ainda faltava o passo definitivo: enfrentar o San Lorenzo, o último campeão (cujo torcedor mais famoso é o Papa Francisco, nada menos) para assim definir o vencedor absoluto de 2013/2014. E na noite do sábado 24 de maio, um dia antes do seu aniversário de número 107, o River sentiu novamente o doce sabor da vitória: ganhou a Superfinal de 1 a 0. Além de ter garantida a classificação para a próxima versão da Taça Libertadores, a equipe de Núñez assegurou também uma vaga para a disputa da Copa Sudamericana. Parabéns, River Plate!