10 comidas típicas argentinas [que você não deve deixar de experimentar]

A gastronomia argentina possui uma ampla variedade de pratos, muitos deles de fama internacional, e outros menos conhecidos. O resultado é um mix de diferentes culturas culinárias: a italiana, a espanhola e a nacional. Desse jeito, as comidas típicas argentinas podem ser um pouco ecléticas por causa das diversas origens.

O gosto dos argentinos, e principalmente dos portenhos, se baseia em três pilares muito bem definidos: carne, massa e pizza. A carne de boi, está sempre na frente e corre com bastante vantagem. Porém, os vegetarianos e veganos não precisam cair no desespero. No cardápio diário dos argentinos também aparecem outros pratos sem que sejam necessariamente derivados da carne bovina.

A seguir apresentamos a nossa lista com as 10 comidas típicas argentinas que você não deve deixar de experimentar…

1 – Bife de chorizo

Sem discussões, a figura do nosso Top 10 de comidas típicas argentinas. O que seria da cozinha dos hermanos sem a existência do Contrafilé? Provavelmente a história ia ser outra…

Mas a realidade determina que o bifão acabou sendo uma das opções gastronômicas mais populares, principalmente entre os turistas. Difícil abrir mão de um suculento bife de chorizo, que pode vir em duas medidas: G e GG. Perdão… 250 ou 400 gramas!!!

Lembrando que o ponto de cozimento padrão da carne na Argentina está mais perto do malpassado do que outra coisa. Por esse motivo, sempre é recomendável confirmar isso com o garçom antes de fazer o pedido. Dependendo do tamanho, um bife de chorizo pode demorar entre 20 e 40 minutos até ficar no ponto desejado.

2 – Churrasco

Logo em seguida chega o churrasco argentino, conhecido no mundo todo pelo seu sabor e maciez. Entretanto… o que é o célebre asado para os argentinos? Um conjunto de carnes assadas pacientemente na grelha, com pouco fogo e com o sal entre fino como único tempero. Nada de sal grosso, limão, molhos caseiros nem outras blasfêmias. Unicamente são aceitos o chimichurri ou a salsa criolla (molho à Campanha) já quando a carne está no prato.

Os cortes principais de um bom churrasco são: costela, vazio, fraldinha, entranha, linguiça e morcela. E também não devem faltar as achuras, ou seja intestino delgado, timo, rins e outras partes do boi que não costumam ser utilizadas no churrasco brasileiro.

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3 – Milanesas

Um prato que, mesmo em épocas difíceis onde a carne não está tão barata assim, nunca falta na mesa familiar. Normalmente as milanesas são feitas de coxão mole, mas o patinho também é utilizado. As milanesas de peito de frango são uma alternativa para quem prefere evitar as carnes vermelhas. Podem ser fritas ou no forno, simples ou à Parmigiana (molho de tomate, presunto e queijo). Acompanhamento de lei? Aqui temos duas opções: batatas fritas e ovos fritos ou puré de batatas.

Adoradas por portenhos de todas as idades, trata-se do prato mais pedido nos restaurantes de Buenos Aires. Embora não seja uma comida originária do país, a milanesa é um verdadeiro clássico da cozinha argentina.

4 – Choripan

Pode ser considerado um tira-gostos ou ainda uma refeição completa: o resultado não muda. O Choripan nada mais é do que um sanduíche de linguiça assada na grelha. Aberta pela metade dentro de um pão de proporções generosas e com o tempero obrigatório: o já mencionado chimichurri.

Enquanto o churrasco ainda não está pronto, o salvador Choripan serve para acalmar a fome dos presentes. E em qualquer churrascaria você pode pedir tranquilamente um Choripan antes do prato principal chegar.

Frente ao Aeroparque Jorge Newbery existem várias carrocinhas oferecendo apetitosos sanduíches de linguiça, além de outras delícias da grelha argentina. Na Costanera Sur, onde está localizada a Reserva Ecológica, também é possível encontrar barraquinhas vendendo o querido aperitivo. Opções não faltam!

5 – Massas

A influência italiana não podia ficar fora e as massas, em geral, são uma das comidas típicas argentinas mais tradicionais. Desde um simples spaghetti, até os mais refinados sorrentinos, sem esquecer da querida lasanha. Contudo, quem rouba todas as atenções são os raviólis, o prato típico nos almoços do domingo.

Sem falar dos nhoques, outra comida bem conhecida pelo público brasileiro. Em Buenos Aires é costume comer nhoques no dia 29 de cada mês e colocar dinheiro embaixo do prato. A simpatia promete a entrada de dinheiro no lar e todo mundo aceita de bom jeito a tradição.

Em todos os bairros existem as chamadas casas de pastas, com elaboração própria das massas mais variadas. Além das já mencionadas, podemos achar canelones, capelettis e muitas outras delícias italianas.

6 – Pizza

Outra herança importantíssima da gastronomia da Itália. Junto com os primeiros imigrantes italianos, que se instalaram precariamente no bairro de La Boca, veio a pizza. Logo apareceram as primeiras pizzarias, e em pouco tempo a pizza foi socialmente aceita de forma unanime.

Igual que com as massas, em todos os bairros funciona pelo menos uma pizzaria. Com tele entrega, é claro. A pizza mais popular é a de muçarela, mas a napolitana e a de presunto e pimentão vermelho não ficam nem um pouco atrás. Quer mais uma dica? A fugazzeta, totalmente branca já que leva muçarela e cebola, sem nada de molho de tomate.

7 – Empanadas

Uma das comidas típicas argentinas cuja origem nunca ficou 100% esclarecida. Alguns dizem que veio dos países árabes, outros da Espanha e os mais nacionalistas asseguram que a empanada nasceu na Argentina. Seja como for, estamos falando de um quitute muito parecido com os pastéis brasileiros. Mas ao mesmo tempo, com algumas diferenças.

A forma pode ser semelhante, mas a massa é um pouco mais grossa. Os recheios mais populares são: carne moída, presunto e queijo, queijo e cebola, frango, creme de milho e verduras. As empanadas podem ser fritas ou assadas no forno e fazem parte do gosto popular sem dúvida nenhuma.

Onde comer em Buenos Aires as melhores empanadas? Pergunta difícil, mas podemos recomendar La Americana, El Sanjuanino ou La Continental. Porém, em qualquer pizzaria decente da cidade podemos encontrar boas empanadas!

8 – Pascualina

Nem todo mundo gosta de carne e, por incrível que pareça, no cardápio argentino essa possibilidade está contemplada. Eis o caso, por exemplo, da simpática Pascualina. Do que estamos falando? De um pastelão de grandes dimensões, com um recheio que não tem nada de carne. Parece mentira, mas não é.

Uma boa Pascualina leva espinafre ou acelga, ovos cozidos, cebola refogada, noz moscado e ricota. Com especial capricho na altura e no recheio, por favor. Nos restaurantes do centro de Buenos Aires costuma ser servida em fatias. Uma ótima sacada para quem prefere uma refeição mais leve e natural.

9 – Locro

Com um pouco de imaginação poderíamos dizer que o Locro seria a versão argentina da feijoada. Chutamos muito alto? Pode ser, mas realmente os dois pratos têm algumas similitudes. O Locro é realmente uma das comidas típicas argentinas mais genuínas. Nem tanto pela sua popularidade, mas sim pelo seu valor patriótico: prato tradicional no Dia da Revolução (25 de maio) e da Independência (9 de julho). Entretanto, também é conhecido na Bolívia e no Peru, com leves diferenças.

A receita argentina leva milho branco, feijão branco, abóbora, carne de boi e de porco, bucho, vários tipos de linguiça e bacon. O feijão e o milho devem ficar de molho desde a noite anterior e o preparo leva várias horas. Um prato que nunca está ausente nas festas pátrias do país vizinho.

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10 – Doce de Leite

Sem ser oficialmente uma comida, e sim uma sobremesa ou acompanhamento, o doce de leite é (junto com o bife de chorizo e o churrasco) uma das comidas típicas argentinas mais reconhecidas internacionalmente. Dificilmente tenha algum turista que possa resistir a sua fortíssima e tentadora presença. Quem pode voltar para o seu país sem levar, no mínimo, um pequeno pote de doce de leite argentino? Com certeza devem ser muito poucos.22

Motivo de briga entre vários países que se adjudicam a “paternidade” do doce de leite, o que ninguém pode negar é que o doce de leite virou uma das gemas da culinária argentina. Pode ser comprado no Free Shop do Aeroporto de Ezeiza, mas resulta muito mais em conta comprá-lo em qualquer supermercado de Buenos Aires.

 

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